Mapeando o Comum em São Paulo
O Indisciplinar participa do workshop Mapeando o Comum em SP. Esta é uma primeira atividade do evento Multitude no Sesc Pompéia que tem curadoria geral de Lucas Bambozzi e Andrea Caruso.
Com o objetivo de identificar iniciativas entre o comum urbano e as manifestações contemporâneas interconectadas, o workshop “Mapeando o Comum em São Paulo” pretende traçar coletivamente um mapa de São Paulo em que aponta ações que redefinem a noção de bem comum na cidade.
Dando continuidade ao projeto que nasceu em Atenas em 2010, seguiu para Istambul, depois para o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a hipótese do comum, trabalha com a ideia de que, em nosso mundo atual, a produção da riqueza e a vida social dependem em grande medida da comunicação, da cooperação, dos afetos e da criatividade coletiva.
Por intermédio deste mapeamento, de discussões e da geração de vídeos e conteúdo visual, os participantes, juntamente com os orientadores, estão produzindo uma instalação, assinada coletivamente, que será apresentada na exposição Multitude com abertura prevista para o dia 29 de maio.
Orientadores: Pablo de Soto é arquiteto pelo Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo. Co-fundador da hackitectura.net e editor dos livros Fadaiat: libertad de conocimento, libertad de movimiento eSituation Room, diseñando un prototipo de sala de situación ciudadana e ainda coautor da cartografía crítica do território geopolítico do Estreito de Gibraltar, exposta internacionalmente. Atualmente faz doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ e pesquisa sobre as implicações culturais e artísticas do desastre nuclear de Fukushima.
Natacha Rena é arquiteta, urbanista e designer, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Professora do Curso de Arquitetura da EAUFMG e líder do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR (CNPQ_UFMG).
Bernardo Gutiérrez é jornalista, escritor e pesquisador de rede. Fundador da FuturaMedia.netrealiza projetos, palestras e pesquisas ao redor dos espaços híbridos, espaços em rede, ética hacker, cultura livre e movimentos rede. Participa no grupo de pesquisa Global Revolution Research Network (GRRN) da Universitat Oberta de Catalunya (UOC) y no projeto FLOK Society (Quito).
Felipe Brait é produtor Cultural, artista plástico e curador independente. Desde 2001 trabalha com intervenções urbanas e projetos de investigação sobre o espaço público. Ligado a produção em trabalhos coletivos, desenvolve pesquisas e projetos relacionados a mídia, politicas de subjetividade e processos colaborativos. Foi fundador dos coletivos Radioatividade e EIA – Experiência Imersiva Ambiental e é membro da Frente 3 de Fevereiro e da plataforma Desislaciones.