Projeto Cartografia das Lutas

De Indisciplinar
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O projeto

Este projeto visa promover mapas, plataformas, encontros, debates, reflexão, exposição, tendo como ponto de confluência as lutas territoriais.

Apresentação e justificativa: As atividades deste projeto tiveram início em 2014, com a realização de atividades junto ao projeto "Multitude" , evento de arte contemporânea realizado no SESC Pompeia em SP, formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, e que teve como ponto de confluência o embate com o termo multidão e a observação do surgimento de uma série de obras e projetos que se relacionam com a produção dos commons urbanos em vários aspectos, seja de formato mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. Assim, ao longo desses anos, o projeto CARTOGRAFIA DAS LUTAS junto a outros projetos de extensão compõem as ações do Programa IND.LAB, vinculado ao INDISCIPLINAR, e vem se redesenhando de acordo com os acontecimentos envolvendo as lutas urbanas. O projeto vem propondo incorporar práticas coletivas para a condução dos eventos, em uma abordagem formal e de conteúdo, visando promover a produção de mapas, plataformas, encontros, debates, reflexão, exposição, tendo como ponto de confluência as lutas territoriais. Além dos eventos já mencionados, vale citar outros, organizados pela equipe do Cartografia das lutas: "Cartografias Biopotentes" no VAC de 2014 com workshops e palestras; "Cartografia do Comum" no espaço do Conhecimento da UFMG em 2014; "Tecnopolíticas do Comum" no Cidade Eletronika em 2015; Seminário Internacional denominado "Multiplicidades" em 2014; Evento "Comum-Público" no VAC 2018; a "Mostra 68 e depois" em maio/junho de 2018. Também vinculada a este projeto de extensão, realizamos um projeto de pesquisa do CNPQ/ MINC denominado "CARTOGRAFIAS EMERGENTES. Este projeto gerou uma série de interfaces com disciplinas e outros grupos de pesquisa e coletivos de arte e partiu do princípio de que a cultura também está relacionada a seus diversos campos teóricos imbricando cultura e natureza, cultura e civilização, cultura erudita e cultura popular, a lógica cultural do capitalismo tardio, cultura na era do capitalismo cognitivo, cultura e mercado, cidades criativas, cultura e território, cultura e resistência positiva, cultura e biopolítica, ativismo cultural, artes e artesanias, tecnologia social, criação e resistência. Desde 2018, o CARTOGRAFIA DAS LUTAS se articula com uma pesquisa realizada em rede com vários grupos do Brasil, coordenada pelo LabCidade/ USP: "Territórios populares: reestruturação urbana", cujo objetivo é a investigação sobre os efeitos das políticas de financeirização na reestruturação do espaço urbano. A equipe da extensão, juntamente com os alunos de 2 disciplinas tipo UNI009, desenvolveram instrumentos para a realização de cartografias coletivas (linhas do tempo interativas, jogos, mapas coletivos), que resultaram em videos documentários e a realização de uma roda de conversa no Centro Cultural da UFMG. A continuidade desse processo se dará agora por meio de uma 3a disciplina, desta vez na modalidade Formação Transversal, cujo objetivo será a montagem de uma exposição no início de 2020, e que já conta com o apoio da equipe do VAC 2020. Também no 2o semestre de 2019, se inicia uma frente de ação nas Ocupações Urbanas da região da Izidora. Outros dois projetos estão diretamente relacionados a este: projeto de extensão denominado Plataforma Urbanismo Biopolítico <http://pub.indisciplinar.com/> ; projeto de pesquisa Territórios Populares <http://territoriospopulares.indisciplinar.com/>. Também é importante destacar a atividade da "Mostra e Seminário de cinema 68 e Depois", realizada em comemoração ao aniversário de 50 anos de Maio de 1968 junto à Fundação Clóvis Salgado, por meio da Gerência de Cinema, que aconteceu entre 30 de maio a 3 de junho de 2018 no Palácio das Artes. Mais informações no blog: https://68edepois.cartografia.org/

Objetivos gerais: Desenvolver um projeto acadêmico e de investigação conceitual, teórica e prática tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. A idéia deste projeto é envolver a sociedade como um todo para ampliar a produção do conhecimento sobre o comum urbano e as práticas artísticas que potencialização a geração de zonas autônomas temporárias e espaços autogestionados, processos de urbanismo performativo, urbanismo tático, estratégicas que adotem o sistema p2p como princípio fundamental.

Objetivos específicos: Promover encontros e debates, reflexão, exposição, livros, artigos científicos; seminários e palestras; produção de obras artísticas e culturais envolvendo tecnologias e suportes múltiplos. Desenvolver glossários e textos teóricos e gerar material acadêmico envolvendo as pesquisas do Grupo de Pesquisa Indisciplinar. Ampliar as ações do grupo de pesquisa para outras metrópoles brasileiras e iberoamericanas agregando novos pesquisadores e novos processos de cartografia que envolvema produção do comum, as lutas territoriais e a cultura em seu sentido ampliado.

Metodologia: A metodologia do projeto é diversificada porque cada ação (Exposição, seminário, mapeamento e cartografia coletiva, palestras, artigos, escrita de livros) terá um conjunto de estratégia que irá depender do momento e dos atores envolvidos. Oficinas e workshops para capacitar alguns integrantes do processo irão acontecer de forma condensada em uma semana de imersão. Todo o processo envolve produção de artigos e textos a serem publicados em revistas nacionais e internacionais.

Forma de avaliação da ação de Extensão: Avaliação qualitativa e quantitativa. Número de público frequentando os eventos (acadêmicos e culturais) e também entrevistas com os participantes diretos como palestrantes, artistas, militantes, ativistas, etc.

Histórico do projeto: As atividades deste projeto início com as atividades junto ao projeto "Multitude" que foi um acontecimento de arte contemporânea realizado no SESC Pompeia em SP em 2014 e que foi formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão, no qual participamos de workshops e exposição envolvendo o projeto Mapping The Commons que é um projeto internacional junto ao qual já realizamos alguns workshops em Belo Horizonte e São Paulo. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a produção dos commons urbanos em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto vem reunindo cartografia da produção tanto de obras artísticas quanto de movimentos sociais militantes e ativistas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão dos termos multidão e produção do comum nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Este projeto faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR e vem se redesenhando de acordo com os acontecimentos envolvendo as lutas urbanas nos últimos anos. Além do Mapping The Commons, já desenvolvemos também os eventos: "Cartografias Biopotentes" no VAC de 2014 (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2014/cartografias-biopotentes-verao-arte-contemporanea-2014/) com workshops e palestras; "Cartografia do Comum" (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2014/cartografias-do-comum/) no espaço do Conhecimento da UFMG em 2014; "Tecnopolíticas do Comum" no Cidade Eletronika em 2015, além de termos iniciado o trabalho de investigação e atuação junto às lutas urbanas no evento artístico "Ativismo Urbano" em 2012 (http://blog.indisciplinar.com/cidade-eletronika-2012-origem-do-indisciplinar/) que deu origem ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar. Outra atividade importante realizada no contexto deste projeto foi o Seminário Internacional denominado "Multiplicidades" (http://blog.indisciplinar.com/847/) em 2014, através do qual desenhamos o projeto para o nosso atual INCT denominado "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais". Também vinculada a este projeto de extensão, realizamos um projeto de pesquisa do CNPQ/ MINC denominado "CARTOGRAFIAS EMERGENTES. A distribuição territorial da produção cultural em Belo Horizonte" que teve interface direta com o desenvolvimentos do Mapeamento do Comum em Belo Horizonte e em São Paulo. Este projeto gerou uma série de interfaces com disciplinas e outros grupos de pesquisa e coletivos de arte e partiu do princípio de que a cultura também está relacionada a seus diversos campos teóricos imbricando cultura e natureza, cultura e civilização, cultura erudita e cultura popular, a lógica cultural do capitalismo tardio, cultura na era do capitalismo cognitivo, cultura e mercado, cidades criativas, cultura e território, cultura e resistência positiva, cultura e biopolítica, ativismo cultural, artes e artesanias, tecnologia social, criação e resistência. Muitas ações foram realizadas junto a outros projetos de pesquisa e extensão aprovados com bolsistas do Proex e do Prpq como o Cartografias Emergentes. O mapa colaborativo está aberto à novos relatos: https://culturabh.crowdmap.com/main e o resultado final da pesquisa: https://drive.google.com/…/0B7X1-JNexXRaU3pJOVdaRUhLR0U/view Inicia-se um novo ciclo deste projeto de extensão envolvendo diretamente a Cartografia das Lutas Territoriais que também é realizado com o LabCidade/ USP. Aglutina-se neste projeto outras parcerias para investigação das lutas: https://www.facebook.com/Lutas-Territoriais-156594840701028

Participantes

  • Coordenação: Marcela Brandão
  • Co-coordenação: Natacha Rena

Ex-participantes

  • Coordenação: Natacha Rena
  • Co-coordenação: Lucas Bambozzi
  • Paula Berquo
  • Luiza Magalhães

Conexões externas

Mosta e Seminário 68eDepois Plataforma Urbanismo Biopolítico Territórios Populares