Cartografias da cultura em BH
Autores
Natacha Rena: Professora Doutora do Departamento ACR da Escola de Arquitetura da UFMG; lídder do grupo INDISCIPLINAR; natacharena@gmail.com Fernanda Quintão: Mestre em design e expressão gráfica pela UFSC e pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; fernandaq@gmail.com Ana Isabel de Sá: Mestranda NPGAU UFMG; pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; isabelanastasia@gmail.com Paula Bruzzi Berquó: Mestranda NPGAU UFMG; pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; bruzzi.paula@gmail.com David Narvaez: Graduando em arquitetura e urbanismo na UFMG, bolsista PROEX_UFMG e pesquisador do grupo INDISCIPLINAR; davidnarvaezmeireles@gmail.com Luiza Magalhães: Graduanda em arquitetura e urbanismo na UFMG, bolsista PROEX_UFMG e pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; lua_mag@hotmail.com Sarah de Matos: Graduanda em arquitetura e urbanismo na UFMG, bolsista PIBIC_CNPQ e pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; sarah.kubit@gmail.com
Resumo
Esta sessão aqui proposta pretende relatar a experiência da pesquisa CNPq MinC SEC Cartografias Emergentes: a distribuição territorial da produção cultural em Belo Horizonte em desenvolvimento na EAD/UFMG cuja investigação se vinculou à disciplina de graduação UNI009, oferecida no segundo semestre de 2014. O estudo propõe a produção de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que localizem, no território urbano, atividades culturais existentes e tipos de financiamento e de organização utilizados para sua realização. Os mapas produzidos contemplarão atividades ocorridas em equipamentos oficiais e práticas itinerantes e independentes, promovidas por micro produtores e grupos minoritários. Foi criada uma plataforma online de mapeamento coletivo, a partir da qual é possível que qualquer cidadão acrescente ao mapa atividades culturais: https://culturabh.crowdmap.com. A fim de ampliar seu alcance e garantir que ela seja acessível a diversos setores da população, algumas oficinas presenciais de mapeamento colaborativo estão sendo realizadas adotando o desenvolvimento de metodologias para produção de cartografias físicas, cujas informações poderão ser incorporadas ao mapa online. Parte-se do pressuposto de que a cartografia é um instrumento fundamental na representação das relações de conhecimento e poder, usada historicamente para legitimar políticas e ações de grupos sociais dominantes e influenciar na apropriação e percepção territorial, mas que pode também se tornar um método de construção da realidade de forma coletiva e horizontal. Busca-se, assim, produzir uma base de dados interativa, que apoie a realização de análises e o desenvolvimento de políticas públicas, visando estimular a criação de novos modos de desenvolvimento mais inclusivos.