Mudanças entre as edições de "Seminário Urbanismo Biopolítico"
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+ | Por fim, no intuito de articular as discussões teóricas do seminário com práticas tecnopolíticas insurgentes, haverá o workshop com o coletivo Left Hand Rotation. | ||
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Edição das 09h24min de 17 de dezembro de 2018
Índice
1º Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico: Urbanismo neoliberal e a produção do comum urbano
Apresentação
O Grupo de Pesquisa Indisciplinar (UFMG) convida para o 1º Seminário Internacional Urbanismo Biopolítico: Urbanismo neoliberal e a produção do comum urbano. Esse encontro se propõe a dar ênfase aos temas principais das pesquisas extensionistas desenvolvidas pelo grupo, que têm como objetivos principais rastrear o conjunto de forças que constituem diversas disputas nas metrópoles contemporâneas envolvendo tanto o Urbanismo Neoliberal (produzido pelo Estado-capital) quanto o Urbanismo Biopotente (produzido pelas redes de resistências que objetivam a produção do comum).
Pretende-se também que o Seminário promova a investigação sobre processos tecnopolíticos que compõem os possíveis métodos de investigação-ação que se utilizam de ferramentas variadas de pesquisa, coleta de dados, produção de conhecimento e informação, seja via mapeamento territorial e uso de plataformas digitais, seja via produção de dispositivos que proporcionem encontros cotidianos dos atores envolvidos nas resistências urbanas.
Eixos Temáticos
Assim sendo, o Seminário foi organizado em torno de três eixos principais (URBANISMO NEOLIBERAL, PRODUÇÃO DO COMUM E TECNOPOLÍTICAS DO URBANO), distribuídos em três dias e em dois formatos de discussão: Mesas Redondas, no turno da manhã, com convidados internacionais e mediadores pesquisadores do Indisciplinar, e Sessões Temáticas, no turno da tarde, mediadas por pesquisadores convidados de universidades nacionais, além de apresentações de artigos selecionados a partir de uma chamada disponível aqui.
Os eixos são:
Urbanismo Neoliberal: discussão envolvendo a conjuntura atual das políticas urbanas neoliberais baseadas na financeirização do espaço e que são, via de regra, associadas à crise do capitalismo financeiro, que também se expressa como crise urbana.
Produção do Comum: discussões envolvendo experiências de resistência aos projetos urbanos neoliberais, que atuam de forma crescente na expropriação dos comuns urbanos.
Tecnopolíticas do Urbano: discussão envolvendo a impregnação do território pelas tecnologias digitais em suas múltiplas esferas, principalmente em relação dos recursos tecnológicos hoje disponíveis com: a produção de subjetividades; as políticas públicas urbanas; o compartilhamento e a distribuição de infraestruturas ou serviços; vigilância e privacidade.
Por fim, no intuito de articular as discussões teóricas do seminário com práticas tecnopolíticas insurgentes, haverá o workshop com o coletivo Left Hand Rotation.