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Edição das 18h59min de 16 de agosto de 2018
A Indisciplinar é uma revista acadêmica digital editada pelo grupo de pesquisa Indisciplinar (EA-UFMG/CNPQ). A sua periodicidade é 2 edições por ano, e os textos são recebidos em português, espanhol e inglês.
O foco central da revista recai no pensamento das produções políticas, econômicas e linguísticas contemporâneas do espaço urbano. Nesse sentido, buscamos um olhar tanto capaz de articular as possibilidades de produção de singularidades e diferença na cidade, quanto articular críticas heterogêneas dos processos de ocupação e construção de lógicas voltadas para a expropriação do comum no espaço urbano.
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. Desta forma, torna-se também um eixo conceitual estruturante das discussões propostas pela revista. Podemos afirmar que ser indisciplinar é negar, ou, no mínimo, articular criticamente as lógicas e tendências de produção de subjetividades, espaço, linguagens e lógicas que minam a expansão das riquezas comuns nas cidades contemporâneas.
Endereço para contato: Escola de Arquitetura da UFMG, rua Paraíba, 697, sala 400. CEP 30130-141.
Telefone: 31 34098834 ou 31 34098835 ou 31 34098845
ISSN: 2525-3263
Edições
Chamada
DUAS CHAMADAS ABERTAS PARA OS PRÓXIMOS NÚMEROS DA REVISTA INDISCIPLINAR!
6.
Chamada para Revista Indisciplinar n.6
“TECNOPOLÍTICAS E TECNOLOGIA SOCIAL”
O sexto número da Revista Indisciplinar terá como temas as Tecnopolíticas e a Tecnologia Social. No campo das tecnopolíticas, cruzamento entre redes e ruas, a revista pretende discutir tanto a aplicação de tecnologias digitais que promovam a interseção entre as redes digitais e a organização do urbano contemporâneo, quanto as tecnologias sociais, partindo da ideia de que a mobilização e a organização em rede de atores sociais pode e deve se expandir via re-aplicação do conhecimento produzido de forma coletiva entre universidade e sociedade (comunidades em estado de vulnerabilidade social, comunidades tradicionais, coletivos ativistas e movimentos sociais). Neste sentido, os processos extensionistas são centrais para a discussão sobre a produção de tecnologia social, que tem sido diretriz fundamental para a transdisciplinaridade na produção acadêmica. Ressalta-se que a tecnologia aqui se expande com a ideia de intercessão com processos cidadãos por mais justiça social, portanto, o conceito de tecnopolítica se faz fundamental. Sob a perspectiva das tecnologias digitais, a discussão abriga também os debates sobre a dimensão urbana da expansão da tecnologia informacional e o modo como a conectividade transforma e se integra ao território com intensidade sem precedentes; a produção de tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis (mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc.); o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares); e a apropriação de redes digitais por movimentos de insurgência popular, núcleos de pesquisa e extensão das universidades e coletivos artísticos ou midiativistas. Os temas escolhidos têm como objetivo discutir a necessária criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas cidades , assim como nas áreas rurais, visando a constituição de plataformas colaborativas mais eficazes, grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e tecnologias sociais e ampliação de seu alcance para a esfera do planejamento envolvendo universidades, Estado e sociedade de maneira mais sistemática e transversal.
Recebimento de artigos: Até 20 de junho de 2018
Previsão lançamento: 30 de julho de 2018
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7.
Chamada revista indisciplinar n.7
“GEOPOLÍTICA, SOBERANIA POPULAR E TRANSESCALARIDADE DAS LUTAS TERRITORIAIS"
O sétimo número da Revista Indisciplinar deseja levantar um conjunto de produção textual e imagética que abarquem tanto a interpretação dos fatos da atualidade quanto o desenvolvimento de países e territórios tendo como intercessor fundamental a geopolítica. Essa chamada busca por contribuições que apontem para uma melhor compreensão dos conflitos internacionais e as estratégias econômicas e políticas da atualidade, assim como as principais questões territoriais que envolvem formação de blocos geopolíticos como a Eurásia, o Mercosul, os BRICs, e suas principais agendas urbanas. Temas importantes a serem debatidos podem envolver a globalização, Nova (velha) Ordem Mundial, as estratégias do otancentrismo, a exploração dos recursos energéticos, a geografia política de novos blocos políticos-econômicos, as relações de poder envolvendo política, economia e espaço geográfico. O papel do Estado nos processos políticos contemporâneos e a orientação territorial, social, política e econômica de governos no cenário mundial, oriundas de estratégias de poder geopolíticas que envolvam o planejamento urbano e territorial. O papel da ONU como articuladora de diretrizes para estruturar políticas públicas envolvendo o urbano, a UN Habitat e nova agenda urbana advinda de países ocidentais que envolvem fortemente o sistema financeiro como financiador destas políticas via Banco Mundial, FMI e BID. As tentativas de enfraquecimento do papel estratégico do Estado e avanços táticos de Fundações e ONGs transnacionais sobre as políticas públicas. Os perigos da onguização e as tentativas mundiais de conexão direta entre o capital e a sociedade civil como nova tática democrática através de discursos que trazem a democracia direta, a transparência e o fim da corrupção para a centralidade do debate. Nesse sentido, há uma urgência em se iniciar um novo ciclo de discussões que possam organizar diretrizes para construção de uma nova agenda urbana nacional, ampla e plural, que colabore com a formação de plataformas e de programas nacionais de maneira estratégica e em rede com novos blocos econômicos e políticos. Assim, é premente conhecer as agendas dos processos geopolíticos dos principais agentes da globalização extensiva e as estruturas institucionais criadas para que projetos de interesses transnacionais, envolvendo fortemente o capital financeiro, sejam sobrepostos às reais necessidades de cada região brasileira que deveriam estar pautadas nacionalmente. Faz-se fundamental um aprofundamento do debate transversal que auxilie na construção de uma nova agenda rururbana atravessada por políticas públicas que considerem a prioridade da Soberania Nacional frente à Agenda Global.
Recebimento de artigos: até 01 de outubro de 2018
Previsão lançamento: 01 de dezembro de 2018
Para instruções e mais informações, visite: blog.indisciplinar.com/sobre-a-revista/.
As propostas de artigo podem ser encaminhadas para este email: revistaindisciplinar@gmail.com
Expediente
Coordenação Editorial
Daniel Medeiros de Freitas
Editores
Daniel Medeiros de Freitas
Marcela Silviano Brandão Lopes
Marcelo Reis Maia
Natacha Rena
Conselho Editorial
Alemar Rena
Andreia Moassab
Ana Isabel de Sá
Breno Silva
Brigida Campbell
Eduardo Jesus
Giselle Beiguelman
Fernanda Dusse
João Tonucci
Joviano Mayer
Lucas Bambozz
i
Ludmilla Zago
Monique Sanches Marques
Myriam Ávila
Rene Lommez
Roberta Romagnoli
Samy Lansky
Simone Tostes
Thais Portela
Projeto Gráfico, Ilustração e Diagramação
André Victor
Nuno Neves
Octavio Mendes