Mudanças entre as edições de "Projeto Plataforma Urbanismo Biopolítico"

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Este é um projeto que esteve vinculado ao Programa IndLab até agosto de 2017 e que surge a partir das ações realizadas dentro do projeto Cartografias Emergentes e que se desdobraram em um projeto a ser realizado a partir de 4 frentes de investigação e ação do grupo de Pesquisa Indisciplinar em rede com movimentos sociais e outros grupos de pesquisa que tem investigado e atuado na tentativa de produzir informação e dispositivos de ação relativos às lutas urbanas envolvendo 4 territórios e/ou temas urbanos fundamentais na produção do espaço em Belo Horizonte: Zona Cultural, Nova BH/ ACLO, Santa Tereza, PBH Ativos, Operação Urbana Isidoro. Neste novo ciclo, o projeto se vincula ao novo Programa denominado IndUrb. http://pub.indisciplinar.com/ A avaliação dos projetos que o Grupo Indisciplinar desenvolveu até o final de 2015 apontou que a construção de uma método cartográfico de pesquisa e ação era o ponto estrutural das nossas ações. Esse método de trabalho explora de maneira tática uma série de dispositivos e ferramentas tecnopolíticas disponíveis atualmente, para a produção de conhecimento de maneira coletiva e colaborativa (mapeamentos digitais, redes sociais, páginas wiki, blogs, produção de linhas do tempo etc.), aliando o uso de tais mecanismos ao contato presencial e à atuação direta junto a grupos e a comunidades da sociedade civil. De um modo geral, podemos dizer que nossos projetos vêm sendo explorados a partir de quatro dimensões principais: I) Espacial/territorial: a) por meio da criação de mapas digitais colaborativos que reúnem ferramentas de georreferenciamento com a possibilidade de atuação em rede e em tempo real, utilizando softwares como Crowdmap e Mapas de Vista; b) produzindo cartografias coletivas a partir de encontros presenciais, como oficinas e workshops. II) Temporal: por meio da produção de linhas do tempo que analisam a evolução temporal dos fenômenos investigados e sua relação com eventos/acontecimentos paralelos da dinâmica urbana. III) Conceitual e informacional: utilizando páginas wiki (ou seja, que possibilitam a produção colaborativa, processual e em rede do conhecimento) como forma de desenvolvimento dos marcos teóricos que norteiam nossas pesquisas, assim como meio de produção/armazenamento de bases de dados. IV) Comunicacional ou de criação de redes: a partir do uso tático das redes sociais e canais de comunicação de ampla utilização na internet, como fanpages e eventos em redes sociais, blogs, produção de memes, etc. Impõe-se, neste projeto, o desafio de sobrepor todas essas camadas, proporcionando a conexão e a retroalimentação entre as diversas ferramentas que utilizamos para atuar na cartografia destas lutas territoriais. Se por um lado a trajetória traçada até o momento nos permitiu explorar em profundidade uma série de dispositivos existentes e desenvolver um procedimento que busca aproveitar da melhor forma as funcionalidades de cada uma dessas ferramentas, por outro lado, a utilização de múltiplos canais e a impossibilidade de comunicação entre alguns deles implica em certas limitações – como a realização de trabalhos duplicados, a dispersão de algumas informações e a dificuldade de cruzamento de dados – cuja superação traria enormes benefícios ao desenvolvimento de nossas pesquisas. Atualmente, Belo Horizonte se destaca como um laboratório para criação e desenvolvimento de instrumentos de gestão e empresariamento urbano que se apoiam na produção do território vinculada aos ditames da acumulação privada em detrimento da justa distribuição dos ônus e benefícios da urbanização e das principais agendas de reforma urbana. Essa realidade pode ser observada por meio do rebatido dessas inovações perversas nos instrumentos jurídicos e políticos de política urbana associados a Grandes Projetos Urbanos e estratégias de empresariamento da cidade nas várias frentes de ação a serem cartografadas nesse projeto.
  
 
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* Coordenação:  
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* Coordenação: Natacha Rena
* Co-coordenação:  
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* Co-coordenação: Julia Franzoni
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* Co-coordenação: Marcela Brandão
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* Co-coordenação: Marcelo Maia
 
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* Ana Isabel de Sá
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* André Victor Ramos
* Co-coordenação:
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* Bernardo de Paula
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* Brenda Gonçalves
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* Christian Freitas
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* Daniela Faria
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* Fernanda Dusse
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* Joviano Mayer
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* Lucca Mezzacappa
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* Luis Marques
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* Marília Pimenta
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* Mariana Bubantz
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* Thiago Canettieri
  
 
= Conexões externas =
 
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* Plataforma para mapeamento de vazios: [http://embreveaqui.indisciplinar.com Em Breve Aqui]
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* Blog: [http://pub.indisciplinar.com/ Plataforma Urbanismo Biopolítico]
<!-- * [http://tecnopoliticas.net Tecnopolíticas] -- blog ainda não existente -->
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* Facebook: [https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-685579858253461/ Urbanismo Biopolítico]
* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=43683 Plataformas Tecnopolíticas]
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* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=44432 Plataforma Urbanismo Biopolítico]

Edição das 11h24min de 14 de maio de 2018

Urbanismo biopolitico.png

O projeto

Este é um projeto que esteve vinculado ao Programa IndLab até agosto de 2017 e que surge a partir das ações realizadas dentro do projeto Cartografias Emergentes e que se desdobraram em um projeto a ser realizado a partir de 4 frentes de investigação e ação do grupo de Pesquisa Indisciplinar em rede com movimentos sociais e outros grupos de pesquisa que tem investigado e atuado na tentativa de produzir informação e dispositivos de ação relativos às lutas urbanas envolvendo 4 territórios e/ou temas urbanos fundamentais na produção do espaço em Belo Horizonte: Zona Cultural, Nova BH/ ACLO, Santa Tereza, PBH Ativos, Operação Urbana Isidoro. Neste novo ciclo, o projeto se vincula ao novo Programa denominado IndUrb. http://pub.indisciplinar.com/ A avaliação dos projetos que o Grupo Indisciplinar desenvolveu até o final de 2015 apontou que a construção de uma método cartográfico de pesquisa e ação era o ponto estrutural das nossas ações. Esse método de trabalho explora de maneira tática uma série de dispositivos e ferramentas tecnopolíticas disponíveis atualmente, para a produção de conhecimento de maneira coletiva e colaborativa (mapeamentos digitais, redes sociais, páginas wiki, blogs, produção de linhas do tempo etc.), aliando o uso de tais mecanismos ao contato presencial e à atuação direta junto a grupos e a comunidades da sociedade civil. De um modo geral, podemos dizer que nossos projetos vêm sendo explorados a partir de quatro dimensões principais: I) Espacial/territorial: a) por meio da criação de mapas digitais colaborativos que reúnem ferramentas de georreferenciamento com a possibilidade de atuação em rede e em tempo real, utilizando softwares como Crowdmap e Mapas de Vista; b) produzindo cartografias coletivas a partir de encontros presenciais, como oficinas e workshops. II) Temporal: por meio da produção de linhas do tempo que analisam a evolução temporal dos fenômenos investigados e sua relação com eventos/acontecimentos paralelos da dinâmica urbana. III) Conceitual e informacional: utilizando páginas wiki (ou seja, que possibilitam a produção colaborativa, processual e em rede do conhecimento) como forma de desenvolvimento dos marcos teóricos que norteiam nossas pesquisas, assim como meio de produção/armazenamento de bases de dados. IV) Comunicacional ou de criação de redes: a partir do uso tático das redes sociais e canais de comunicação de ampla utilização na internet, como fanpages e eventos em redes sociais, blogs, produção de memes, etc. Impõe-se, neste projeto, o desafio de sobrepor todas essas camadas, proporcionando a conexão e a retroalimentação entre as diversas ferramentas que utilizamos para atuar na cartografia destas lutas territoriais. Se por um lado a trajetória traçada até o momento nos permitiu explorar em profundidade uma série de dispositivos existentes e desenvolver um procedimento que busca aproveitar da melhor forma as funcionalidades de cada uma dessas ferramentas, por outro lado, a utilização de múltiplos canais e a impossibilidade de comunicação entre alguns deles implica em certas limitações – como a realização de trabalhos duplicados, a dispersão de algumas informações e a dificuldade de cruzamento de dados – cuja superação traria enormes benefícios ao desenvolvimento de nossas pesquisas. Atualmente, Belo Horizonte se destaca como um laboratório para criação e desenvolvimento de instrumentos de gestão e empresariamento urbano que se apoiam na produção do território vinculada aos ditames da acumulação privada em detrimento da justa distribuição dos ônus e benefícios da urbanização e das principais agendas de reforma urbana. Essa realidade pode ser observada por meio do rebatido dessas inovações perversas nos instrumentos jurídicos e políticos de política urbana associados a Grandes Projetos Urbanos e estratégias de empresariamento da cidade nas várias frentes de ação a serem cartografadas nesse projeto.

Participantes

  • Coordenação: Natacha Rena
  • Co-coordenação: Julia Franzoni
  • Co-coordenação: Marcela Brandão
  • Co-coordenação: Marcelo Maia
  • Ana Isabel de Sá
  • André Victor Ramos
  • Bernardo de Paula
  • Brenda Gonçalves
  • Christian Freitas
  • Daniela Faria
  • Fernanda Dusse
  • Joviano Mayer
  • Lucca Mezzacappa
  • Luis Marques
  • Marília Pimenta
  • Mariana Bubantz
  • Thiago Canettieri

Conexões externas