Mudanças entre as edições de "Comum"
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Qual a relação do comum com a alegria? Com as paixões alegres? | Qual a relação do comum com a alegria? Com as paixões alegres? | ||
Quais os principais inimigos da produção do comum? | Quais os principais inimigos da produção do comum? | ||
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O Estado? O mercado? O capital? A vaidade? O ego? A autoria? | O Estado? O mercado? O capital? A vaidade? O ego? A autoria? | ||
+ | Pontos de interseção entre movimentos identitários é possível? | ||
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+ | Como construir um campo político a partir da ideia de comum? | ||
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+ | Falar de lutas biopolíticas é falar de biopotência. Pra falar de democracia real. Potência do constituinte contra o constituído, contra o poder amalgamado, enrijecido e fechado a estes processos. | ||
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+ | Os pensadores do comum hoje trazem a carga da efemeridade, do acontecimento, dos processos que se dão no imediatismo das lutas, processos como instantes, e não como momentos contínuos…então o grande desafio é como construir instituintes do comum? Processos que consigam reverberar em processos mais permanentes? Que possam sair do campo micro também? No tempo e no espaço? Do ponto de vista das espacialidades. | ||
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+ | Pensar isto na prática! Por exemplo: desafios do ponto de vista do Estatuto do Comum pra estes espaços. | ||
+ | Comum enquanto modo de viver. E comum como um bem comum. Para Hardt e Negri existem estas duas dimensões do comum. | ||
+ | Comum enquanto forma de entender o mundo. Entender a diversidade do mundo e das coisas. | ||
+ | Discurso impositivo? Seria preciso assumir este conceito pra dar conta das novas formas com as quais as coisas estão tentando se organizando… seria contraditório com o que ele trás? | ||
+ | A ideia da multiplicidade é compatível do comum? | ||
O comum é dado? Ele precisa ser construído? Ele precisa ser organizado? Ele só é percebido em pequena escala? É possível pensar o comum como uma tendência política? É a partir da prática que se constitui o comum? Ou algumas coisas são dadas e outras são construídas? | O comum é dado? Ele precisa ser construído? Ele precisa ser organizado? Ele só é percebido em pequena escala? É possível pensar o comum como uma tendência política? É a partir da prática que se constitui o comum? Ou algumas coisas são dadas e outras são construídas? | ||
+ | Quais as características que alguns pensadores conseguem detectar nas práticas plurais no mundo contemporâneo? Nas metrópolis? Não seria importante conversar com as pessoas sobre este comum através de suas características principais sem falar esta palavra? Perguntar sobre a prática cotidiana destes grupos, coletivos, ocupações, sem falar dos conceitos teóricos de multidão e comum? Já ir buscar nas falas e declarações características e exemplos cotidianos já citadas por autores que investigam o tema? E também características que nós pesquisadores já detectamos quando estamos muito familiarizados com o debate teórico (que é baseado no real)? | ||
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+ | No congado por exemplo a ideia de horizontalidade não é uma questão. É um dado. E eles conseguem lidar com ela. | ||
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+ | Maxakali por exemplo, entre Caladinho e Caixoeirinha. Este conceito de propriedade privada não cabe, assim como não cabe o conceito de público. Apesar da terra ser indígena. Mas para o raciocínio deles não há esta dimensão. A lógica deles é cresceu demais então reparte. Vai repartindo. É uma outra inteligência. Mas é de um entendimento vamos separar pra dar conta de funcionar. Não vamos tentar resolver comumente estes conflitos. Daí separa e cada um vive na sua aldeia. Este é um problema porque os índios no Brasil são nômades e violentos, em trânsito e se dividindo. | ||
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+ | Então, esta discussão do comum que adotamos deve ser delimitada pra nossa condição de pessoas específicas que vivemos dentro de países capitalistas, ocidentalizados. Então seria bom delimitar esta discussão para nós que vivemos dentro de regimes de Democracia Representativa e vivemos em um país federativos. etc. | ||
+ | E deixar claro que estamos pensando em outras soluções primeiro para vivermos uma democracia real em substituição da democracia representativa. E também, que como somos latinoamericanos, temos que diferenciar as questões que são próprias da Europa, de onde é extraída esta discussão do comum hoje via Hardt e Negri de nós, latinoamericanos que temos outras complexidades culturais imbricadas em nosso cotidiano. Temos de indígenas, a quilombolas, a escravagistas, a sistemas estruturais capitalistas fordistas materiais, produtivos, passando por outros modos de viver, trabalhar, etc. | ||
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+ | Quais são os limites do comum quando cria-se um espaço onde se encontram singularidades? Ao construir um processo vão acontecer intrigas e contradições. Contradições entre singularidades? Controvérsias ou contradições? Multiplicidades ou controvérsias? Teríamos que entender as diferenças de classe, as diferentes de cor, e que as classes conformam subjetividades. | ||
− | + | Assim poderíamos pensar para todas as religiões. |
Edição das 14h36min de 26 de abril de 2015
Como se dá a interpretação/ leitura que as pessoas fazem do comum enquanto conceito que permeia os modos de vida no cotidiano das metrópoles contemporâneas?
O conceito de comum em Marx, em Nancy, em Negri se aproxima do senso comum que as pessoas comuns têm da palavra?
Quais os equívocos mais comuns quando via senso comum tenta-se pensar e discutir o comum na sociedade contemporânea?
Há uma idealização do comum como algo puro? Utópico? Puro? Perfeito? Ele está associado à possibilidade de um mundo ideal onde todos vivem felizes e em sintonia sempre? Este senso comum leva a ideia de comunidade perfeita enquanto território onde tudo se dá no consenso? Esta utopia do comum é prejudicial a um avanço
O que era o comum para Marx? O que podemos manter do pensamento marxista ou marxiano que nos ajude a pensar o comum hoje?
É possível o comum sem comunismo? É possível pensar o comum para além do comunismo clássico?
Quais os autores tratam sobre este conceito na contemporaneidade?
O que é o comum para os principais deles? Para Nancy? Para Hardt e Negri?
Haveria um conceito de comum próprio de uma ontologia política relacionada ao ser, ao fazer-junto próprio dos modos de vida na contemporaneidade?
Haveria um outro conceito de comum, diferente do anterior, que delimita o comum enquanto desejo coletivo da multidão, aqui enquanto sujeito político?
O comum poderia nos abrir uma outra via para pensar a produção do espaço? Para fora da lógica dicotômica entre o público e o privado?
O comum seria um pouco de cada um e ao mesmo tempo uma outra coisa?
Quais seriam as principais características do comum?
Seria próprio do comum um conjunto de singularidades? A hibridação? A contaminação entre elas? Sempre um movimento de se transformar em outra coisa?
A diferença é uma característica do comum? Da multidão? A potência de ser sempre diferente do outro e, também, ter sempre uma diferença ontológica, diferir de si mesmo?
A horizontalidade é um horizonte da produção do comum?
A imanência? Detectamos modos de ser próprios do comum no cotidiano? Então eles não é algo a ser idealizado. Não é uma utopia. Ele é real?
O fazer-junto, estar conectado, ativado via redes digitais e via os espaços presenciais?
O comum produz e é produzido por afeto? Por desejo de estar e fazer junto?
O comum é anti-hierarquia?
Ele é uma recusa à representação?
O comum pode ser conflito?
O conceito de comum é próprio da vida, fala da biopot6encia, da vida…
Qual é o problema em entender o conceito do comum? É porque ele está sendo capturado e associado a alguns grupos então
Existe muita coisa entre o público e o privado? Seria o comum a única coisa entre um e outro?
Se não, quais são as outras coisas?
Qual a relação do comum com a alegria? Com as paixões alegres?
Quais os principais inimigos da produção do comum?
O Estado? O mercado? O capital? A vaidade? O ego? A autoria?
Pontos de interseção entre movimentos identitários é possível?
Como construir um campo político a partir da ideia de comum?
Falar de lutas biopolíticas é falar de biopotência. Pra falar de democracia real. Potência do constituinte contra o constituído, contra o poder amalgamado, enrijecido e fechado a estes processos.
Os pensadores do comum hoje trazem a carga da efemeridade, do acontecimento, dos processos que se dão no imediatismo das lutas, processos como instantes, e não como momentos contínuos…então o grande desafio é como construir instituintes do comum? Processos que consigam reverberar em processos mais permanentes? Que possam sair do campo micro também? No tempo e no espaço? Do ponto de vista das espacialidades.
Pensar isto na prática! Por exemplo: desafios do ponto de vista do Estatuto do Comum pra estes espaços.
Comum enquanto modo de viver. E comum como um bem comum. Para Hardt e Negri existem estas duas dimensões do comum.
Comum enquanto forma de entender o mundo. Entender a diversidade do mundo e das coisas.
Discurso impositivo? Seria preciso assumir este conceito pra dar conta das novas formas com as quais as coisas estão tentando se organizando… seria contraditório com o que ele trás? A ideia da multiplicidade é compatível do comum?
O comum é dado? Ele precisa ser construído? Ele precisa ser organizado? Ele só é percebido em pequena escala? É possível pensar o comum como uma tendência política? É a partir da prática que se constitui o comum? Ou algumas coisas são dadas e outras são construídas?
Quais as características que alguns pensadores conseguem detectar nas práticas plurais no mundo contemporâneo? Nas metrópolis? Não seria importante conversar com as pessoas sobre este comum através de suas características principais sem falar esta palavra? Perguntar sobre a prática cotidiana destes grupos, coletivos, ocupações, sem falar dos conceitos teóricos de multidão e comum? Já ir buscar nas falas e declarações características e exemplos cotidianos já citadas por autores que investigam o tema? E também características que nós pesquisadores já detectamos quando estamos muito familiarizados com o debate teórico (que é baseado no real)?
No congado por exemplo a ideia de horizontalidade não é uma questão. É um dado. E eles conseguem lidar com ela.
Maxakali por exemplo, entre Caladinho e Caixoeirinha. Este conceito de propriedade privada não cabe, assim como não cabe o conceito de público. Apesar da terra ser indígena. Mas para o raciocínio deles não há esta dimensão. A lógica deles é cresceu demais então reparte. Vai repartindo. É uma outra inteligência. Mas é de um entendimento vamos separar pra dar conta de funcionar. Não vamos tentar resolver comumente estes conflitos. Daí separa e cada um vive na sua aldeia. Este é um problema porque os índios no Brasil são nômades e violentos, em trânsito e se dividindo.
Então, esta discussão do comum que adotamos deve ser delimitada pra nossa condição de pessoas específicas que vivemos dentro de países capitalistas, ocidentalizados. Então seria bom delimitar esta discussão para nós que vivemos dentro de regimes de Democracia Representativa e vivemos em um país federativos. etc. E deixar claro que estamos pensando em outras soluções primeiro para vivermos uma democracia real em substituição da democracia representativa. E também, que como somos latinoamericanos, temos que diferenciar as questões que são próprias da Europa, de onde é extraída esta discussão do comum hoje via Hardt e Negri de nós, latinoamericanos que temos outras complexidades culturais imbricadas em nosso cotidiano. Temos de indígenas, a quilombolas, a escravagistas, a sistemas estruturais capitalistas fordistas materiais, produtivos, passando por outros modos de viver, trabalhar, etc.
Quais são os limites do comum quando cria-se um espaço onde se encontram singularidades? Ao construir um processo vão acontecer intrigas e contradições. Contradições entre singularidades? Controvérsias ou contradições? Multiplicidades ou controvérsias? Teríamos que entender as diferenças de classe, as diferentes de cor, e que as classes conformam subjetividades.
Assim poderíamos pensar para todas as religiões.