Mudanças entre as edições de "Projeto Natureza Urbana"

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NATUREZA URBANA é um projeto extensionista, foi vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Estará agora Vinculado ao Programa Natureza Política dentro do mesmo grupo de pesquisa. Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. O Indisciplinar faz parte da Rede Verde que é um movimento que emerge na conexão das ações coletivas pela defesa da Mata do Planalto, do Parque Jardim América e das demais áreas verdes da cidade ameaçadas pelo Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELO) de Belo Horizonte que propõe mudanças nas regras de ocupação das áreas verdes da cidade. De autoria da prefeitura, a proposta PELO nº 7/2014 permite a instalação de equipamentos públicos de saúde, educação e assistência social em praças, parques, reservas ecológicas e espaços tombados, onde até então é proibida qualquer construção. Em 2016 foi elaborado um seminário no Verão Arte contemporânea com o objetivo de aproximar ainda mais essas lutas e difundir o desejo por uma cidade mais verde. Gestado dentro do IND.Lab o Natureza urbana apoia esses movimentos no que diz respeito à projetos de parques urbanos e natureza na cidade. Está sendo desenvolvido atualmente o Projeto do Parque das Ocupações do Barreiro em Belo Horizonte MG, Brasil, proposto na interseção entre uma área de proteção Ambiental e a ocupação habitacional como forma de promover a convivência e a interação entre ambos. Valendo-se da premissa de que seria possível uma convivência harmoniosa entre ocupação e área verde e que a existência da área de proteção ambiental seria importante para a qualidade do espaço das habitações foi proposto o Parque. A necessidade de trabalhar essa questão torna-se ainda mais pertinente se entendemos as dinâmicas do capital imobiliário e neoliberalismo, que resultam nas cidades onde o seu avanço provoca a perda de espaços para morar da população pobre nos centros urbanos, forçando a sua migração para regiões não especulativas, não ocupadas ou para onde o zoneamento urbano não permite ocupação legal. Dessa forma é que surge o conflito ocupação e área de proteção Ambiental. Porém a presença desse verde é extremamente necessária para boa qualidade de vida da população. O Parque das Ocupações é uma tentativa de mostrar a importância de ocupar sem deixar de lado a sustentabilidade e mostrar como é possível a coexistência de habitações e áreas verdes, independente de poder aquisitivo e como essas questões podem ser complementares e ser reforçarem mutuamente. Assim a proposta cresce e tem a necessidade de se desdobrar. Estamos atualmente pleiteando uma verba junto ao subcomitê de Bacias Hidrográficas do Rio Arrudas para implantação do parque. Parques, praças, jardins, áreas de preservação ambiental são fundamentais para a qualidade de vida e garantem uma vida mais saudável e locais coletivos para que os cidadãos possam viver parte das suas vidas também em espaços de convívio que não sejam necessariamente shoppings, instituições, condomínios fechados, entre outros. O direito à vida de qualidade nas cidades deve fazer parte da vida cotidiana de todos!
  
 
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* Blog: [http://naturezaurbana.indisciplinar.com/ Natureza Urbana]
 
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* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=48944 Natureza Urbana]
 
* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=48944 Natureza Urbana]
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Edição atual tal como às 19h18min de 16 de agosto de 2018

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O projeto

NATUREZA URBANA é um projeto extensionista, foi vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Estará agora Vinculado ao Programa Natureza Política dentro do mesmo grupo de pesquisa. Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. O Indisciplinar faz parte da Rede Verde que é um movimento que emerge na conexão das ações coletivas pela defesa da Mata do Planalto, do Parque Jardim América e das demais áreas verdes da cidade ameaçadas pelo Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PELO) de Belo Horizonte que propõe mudanças nas regras de ocupação das áreas verdes da cidade. De autoria da prefeitura, a proposta PELO nº 7/2014 permite a instalação de equipamentos públicos de saúde, educação e assistência social em praças, parques, reservas ecológicas e espaços tombados, onde até então é proibida qualquer construção. Em 2016 foi elaborado um seminário no Verão Arte contemporânea com o objetivo de aproximar ainda mais essas lutas e difundir o desejo por uma cidade mais verde. Gestado dentro do IND.Lab o Natureza urbana apoia esses movimentos no que diz respeito à projetos de parques urbanos e natureza na cidade. Está sendo desenvolvido atualmente o Projeto do Parque das Ocupações do Barreiro em Belo Horizonte MG, Brasil, proposto na interseção entre uma área de proteção Ambiental e a ocupação habitacional como forma de promover a convivência e a interação entre ambos. Valendo-se da premissa de que seria possível uma convivência harmoniosa entre ocupação e área verde e que a existência da área de proteção ambiental seria importante para a qualidade do espaço das habitações foi proposto o Parque. A necessidade de trabalhar essa questão torna-se ainda mais pertinente se entendemos as dinâmicas do capital imobiliário e neoliberalismo, que resultam nas cidades onde o seu avanço provoca a perda de espaços para morar da população pobre nos centros urbanos, forçando a sua migração para regiões não especulativas, não ocupadas ou para onde o zoneamento urbano não permite ocupação legal. Dessa forma é que surge o conflito ocupação e área de proteção Ambiental. Porém a presença desse verde é extremamente necessária para boa qualidade de vida da população. O Parque das Ocupações é uma tentativa de mostrar a importância de ocupar sem deixar de lado a sustentabilidade e mostrar como é possível a coexistência de habitações e áreas verdes, independente de poder aquisitivo e como essas questões podem ser complementares e ser reforçarem mutuamente. Assim a proposta cresce e tem a necessidade de se desdobrar. Estamos atualmente pleiteando uma verba junto ao subcomitê de Bacias Hidrográficas do Rio Arrudas para implantação do parque. Parques, praças, jardins, áreas de preservação ambiental são fundamentais para a qualidade de vida e garantem uma vida mais saudável e locais coletivos para que os cidadãos possam viver parte das suas vidas também em espaços de convívio que não sejam necessariamente shoppings, instituições, condomínios fechados, entre outros. O direito à vida de qualidade nas cidades deve fazer parte da vida cotidiana de todos!

Participantes

  • Coordenação: Luciana Bragança
  • Co-coordenação: Marcela Brandão
  • Co-coordenação: Natacha Rena
  • Cyntia Ornelas

Ex-participantes

  • Marcus Barbosa

Conexões externas