Mudanças entre as edições de "Urbanismo tático e a produção do comum na metrópole biopolítica"

De Indisciplinar
Ir para: navegação, pesquisa
m (Protegeu "Urbanismo tático e a produção do comum na metrópole biopolítica" ([Editar=Permitir apenas administradores] (indefinidamente) [Mover=Permitir apenas administradores] (indefinidamente)))
(Sem diferença)

Edição das 09h35min de 27 de janeiro de 2015

Autores

Marcelo Maia: Professor Doutor do Departamento Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG, líder do grupo INDISCIPLINAR; marcelo.maia@gmail.com Ana Isabel de Sá: Mestranda do NPGAU/EA/UFMG e pesquisadora do grupo INDISCIPLINAR; isabelanastasia@gmail.com Natacha Rena: Professora Doutora do Departamento de Análise Crítica da Escola de Arquitetura da UFMG; líder do grupo INDISCIPLINAR; natacharena@gmail.com


Resumo

Compreende-se que a contaminação da sociabilidade humana pelas redes digitais de comunicação se manifesta de maneira controversa – que envolve questões como privacidade, vigilância e o fortalecimento de um modelo de urbanização pautado pela conquista de investimentos no cenário global –, diretamente relacionada às transformações em curso nos modos de produção, de trabalho e de consumo. Contudo, se observam também oportunidades para a aplicação desses recursos em iniciativas de articulação cidadã, de cooperação intelectual e de livre disseminação do conhecimento, revelando o potencial democratizante do desenvolvimento tecnológico. O acesso à internet desempenha papel fundamental na consolidação desses fenômenos. Apesar do Brasil apresentar um quadro de acentuada desigualdade social, o acesso aos dipositivos de conexão vem se expandindo em todos os setores da sociedade, atingindo 105 milhões de usuários em 2013. Os principais mecanismos de planejamento urbano vigentes no Brasil atual advogam em defesa da “participação popular” na elaboração de políticas públicas urbanas– prevista no Estatuto da Cidade como diretriz obrigatória à gestão democrática, além de que o Brasil vem demonstrando interesse em estar na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, a partir de ações como a aprovação do Marco Civil da internet e a criação do portal Participa.Br. Nesse sentido, identifica-se grande potencial nas iniciativas identificadas como urbanismo entre pares, arquitetura open source, cidade copyleft, ou wikitetura. Pretende-se aqui apresentar os pricípios téoricos e exemplos práticos baseados na cultura de software aberto e do conhecimento livre próprios do universo informacional que sejam aplicados à produção colaborativa do espaço urbano.