Tecnopolíticas, democracia e urbanismo tático

De Indisciplinar
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Domenico di Siena do Urbano Humano + grupo de pesquisa Indisciplinar1 + coletivo Micrópolis2
dias 04 + 05 de fevereiro | horário: dia 04_14:00 às 18:00 / dia 05_ 09:00 às 18:00
local: Escola de Arquitetura UFMG, Laboratório Radaméz
Rua Paraiba, 697 - Funcionários, BH
público >>> pesquisadores, ativistas, arquitetos e urbanistas, estudantes

1 indisciplinar UFMG _ Ana Isabel S.; Anne Elly F.; Fernanda Q.; Marcelo M.; Natacha R.; Paula B.; Sarah M. (Indisciplinar UFMG)
2 coletivo micrópolis _ Belisa M; Felipe C; Fernanda G; João C; Marcela R; Mateus L; Vitor L. (Coletivo Micrópolis)

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A Rede TECNOPOLÍTICAS: TERRITÓRIOS URBANOS E REDES DIGITAIS é uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende-se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Compreende-se que estas tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes. No entanto, não se observa uma incorporação correspondente desses mesmos recursos nos instrumentos de planejamento das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público. Portanto, pretende-se investigar/produzir tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis: mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Acredita-se que a ampla disseminação da informação produzida pelo é premissa fundamental para sua contribuição efetiva às práticas de desenvolvimento urbano sustentável no país. Os movimentos de insurgência popular que ganharam visibilidade a partir de junho de 2013, no Brasil, articularam-se prioritariamente em torno de pautas urbanas sinalizando grande insatisfação com os mecanismos de participação e de representação disponíveis para abordar tais questões. A partir daí, começa a estruturação de uma rede de pesquisadores jovens, já imbuídos de pensar propostas para uma sociedade mais plural e democrática, que associa núcleos de pesquisa e extensão das universidades a coletivos artísticos ou midialivristas e a movimentos sociais diversos. Acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles. Pretende-se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Iniciativas como o Marco Civil da internet demonstram que o Brasil está na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, revelando uma necessidade de se formar grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e de ampliar seu alcance para a esfera do planejamento urbano envolvendo universidades, Estado e sociedade. Além dos núcleos de pesquisa e dos programas de pós-graduação integrantes, pretende-se fortalecer essa rede através de parcerias com grupos internacionais, consolidando e ampliando uma rede já existente que vem produzindo conhecimento no âmbito das tecnopolíticas urbanas de maneira sistemática e transversal. Destaca-se a atuação conjunta dos membros desta proposta em iniciativas de pesquisa, de extensão, da participação em eventos científicos, e da organização de workshops em território nacional e internacional, além da compreensão de que é necessário fortalecer uma rede ibero- americana com ênfase na América Latina. Pretende-se utilizar metodologias diversas, com foco na copesquisa, para a concretização dos objetivos da Rede.
Para colaborar com nosso Wiki é só acessar a plataforma de construção colaborativa para nossa rede TECNOPOLÍTICAS: TERRITÓRIOS URBANOS E REDES DIGITAIS e cadastrar-se! Em agosto de 2014 realizamos nosso primeiro seminário denominado MultipliCidades (dentro de um evento em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG) e agora estamos realizando nosso segundo evento aberto ao público (em parceria com o VAC) com encontro de pesquisadores de todo o Brasil e também com o convidado internacional Domenico de Siena do projeto Urbano Humano
http://veraoarte.com.br/2015/programacao/natacha-rena-eaufmg-ana-isabel-de-sa-eaufmg-e-grupo-de-pesquisa-indisciplinar-cnpqufmg/

O evento TECNOPOLÍTICAS, DEMOCRACIA E URBANISMO TÁTICO envolvendo Seminário e Workshop pretende reunir um grupo de profissionais e pesquisadores interessados na investigação e na a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Partindo de um contexto de urbanização crescente junto da expansão tecnológica informacional observa-se uma transformação acelerada dos modos de vida nos territórios metropolitanos, mas ao mesmo tempo observa-se que não há uma incorporação correspondente desses raciocínios e recursos informacionais aos instrumentos de planejamento e gestão das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público.

Curadoria + Coordenação Geral:
Natacha Rena (NPGAU/ EA UFMG), Ana Isabel de Sá (NPGAU/ EA UFMG), Marcelo Maia (EA UFMG), Paula Bruzzi (NPGAU/ EA UFMG)

primeiro dia _ 02 de fevereiro_segunda

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
tarde _ 14:00 – 17:00
Mediação: Marcelo Maia (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG)
14:00 -15:00 _ Natacha Rena (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG)
15:00-16:00_ Fernanda Bruno + Pablo de Soto
(MediaLab_Comunicação/UFRJ) intervalo: cafezinho
16:30_17:00_ Fábio Malini (Comunicação_LABIC_UFES)
17:00_17:30_ Marcelo Maia (Indisciplinar_Arquitetura/ UFMG)
17:30_18:00_ Micrópolis (Arquitetura/UFMG)
18:00 – 18:30 _ Ana Isabel de Sá, Paula Bruzzi e Fernanda Mourão (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG)
18:30_19:00_ Ricardo Fabrino (Democracia Digital_Ciências Políticas/UFMG)
intervalo: lanche
noite_ 20:00 – 21:00
20:00 – 21:00 _ Domenico di Siena (Urbano Humano_Itália)

segundo dia _ 03 de fevereiro_terça

Teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
tarde _ 14:00 – 17:00
Mediação: Natacha Rena (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG)
14:00 – 15:00_ Giselle Beiguelman (Design/USP)
15:00-16:00 _ Tatiana Roque (Matemática/UFRJ)
16:00 – 16:30 _ Alemar Rena (Indisciplinar_Letras/UFMG)
16:30_17:00_ Monique Sanchez + Maurício Leonard (Arquitetura/UFOP)
17:00_17:30_ Ana Clara Mourão (LabGeo_Arquitetura /UFMG)
17:30_18:00_ Denise Morado (Praxis_Arquitetura/UFMG)