Mudanças entre as edições de "Projeto Geopolítica e Cidades"

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Este projeto pretende criar um amplo diálogo e um campo de atuação junto ao Projeto Brasil criado entre 2014 e 2015 a partir de encontros de movimentos sociais de escala nacional como o MST e o Via Capesina. A necessidade de expandir os estudos e as estratégias de atuação em busca de mais direitos no Brasil levou a criação deste projeto articulado com muitos movimentos sociais e instituições, e consequentemente, gerou diversos GTs. Em 2016 a rede constituída inicialmente para o debate se ampliou e foi realizado um encontro entre os dias 14 e 15 de outubro, criando assim diversos GTs de porte nacional para avançar no trabalho de organização do Projeto Brasil. O GT de Reforma Urbana é coordenado por Ermínia Maricato e Karina Leitão, professoras da USP e coordenadoras do LabHab. Este projeto de extensão pretende realizar inúmeras atividades extensionistas junto aos movimentos sociais e organizações vinculados à Frente Brasil Popular (como MST, Levante, MAB, Via Campesina, Renap) que estão associadas ao Projeto Brasil, para debater e ampliar o campo de discussão sobre as relações contemporâneas entre territórios nacionais envolvidos em processos de globalização e programas e projetos constitutivos de novas políticas públicas, auxiliando na atuação dos movimentos junto às lutas por mais direitos sociais. Propõe-se a realização de palestras, fóruns de debate, produção de material didático, vídeos, que possam colaborar com uma agenda programática rurubana (atuando tanto no rural quanto nas cidades e nos territórios de fronteira entre ambos). As políticas envolvendo a reforma urbana nos alerta para a necessidade de iniciar um novo ciclo de discussões para estabelecimento de diretrizes e de referências para construção de agenda ampla, plural, que colabore com a formação de plataformas e de programas nacionais de maneira estratégica. A melhoria das condições de vida de toda população dentro de um modelo desenvolvimento econômico e social, levando em consideração a urgência na distribuição de direitos urbanos, sociais e coletivos, que estejam em sintonia tanto com a premissa do direito à cidade, quanto do direito à terra e aos meios de produção, que possam trazer um compartilhamento justo das riquezas e da renda no Brasil é o objetivo principal do Projeto Brasil. Portanto, pretende-se criar um campo transversal de debate entre este projeto e o GT de Reforma Urbana que pertence ao Projeto Brasil. Também pretende-se abrir um campo ampliado para pensar as cidades brasileiras em diálogo com outros GTs do Projeto Brasil como os GTs: o Soberania nacional, Relações Internacionais e Integração. Neste sentido, conhecer as agendas dos processos de globalização e as estruturas institucionais criadas para que projetos de interesses transnacionais sejam sobrepostos às reais necessidades de cada região brasileira, faz-se fundamental num primeiro momento. Mas também discutir e divulgar esses processos é importante para a formação de grupos para pensar e apontar pautas para uma nova agenda rururbana. A formulação inicial foi uma iniciativa dos quadros da Frente Brasil Popular e está sendo gestada sobretudo por um grupo coordenado pela urbanista Ermínia Maricato, professora Titular Aposentada da USP em diálogo com o Levante Popular da Juventude e outras frentes e entidades populares. Trata-se, destacam suas coordejadoras, de uma construção social que visa incidir na conjuntura, mas também uma mobilização de médio e longo prazo: “É urgente elaborar, por meio de uma construção social, um projeto para as cidades do Brasil, no médio e longo prazo, tendo como parâmetros a justiça espacial, intraurbana e regional; a sustentabilidade social, econômica e ambiental; o combate a toda sorte de desigualdade — social, racial e de gênero —, o respeito à diversidade geográfica e cultural, além do controle social e o respeito aos recursos públicos”, ver texto completo: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=2097%3A&lang=  
 
Este projeto pretende criar um amplo diálogo e um campo de atuação junto ao Projeto Brasil criado entre 2014 e 2015 a partir de encontros de movimentos sociais de escala nacional como o MST e o Via Capesina. A necessidade de expandir os estudos e as estratégias de atuação em busca de mais direitos no Brasil levou a criação deste projeto articulado com muitos movimentos sociais e instituições, e consequentemente, gerou diversos GTs. Em 2016 a rede constituída inicialmente para o debate se ampliou e foi realizado um encontro entre os dias 14 e 15 de outubro, criando assim diversos GTs de porte nacional para avançar no trabalho de organização do Projeto Brasil. O GT de Reforma Urbana é coordenado por Ermínia Maricato e Karina Leitão, professoras da USP e coordenadoras do LabHab. Este projeto de extensão pretende realizar inúmeras atividades extensionistas junto aos movimentos sociais e organizações vinculados à Frente Brasil Popular (como MST, Levante, MAB, Via Campesina, Renap) que estão associadas ao Projeto Brasil, para debater e ampliar o campo de discussão sobre as relações contemporâneas entre territórios nacionais envolvidos em processos de globalização e programas e projetos constitutivos de novas políticas públicas, auxiliando na atuação dos movimentos junto às lutas por mais direitos sociais. Propõe-se a realização de palestras, fóruns de debate, produção de material didático, vídeos, que possam colaborar com uma agenda programática rurubana (atuando tanto no rural quanto nas cidades e nos territórios de fronteira entre ambos). As políticas envolvendo a reforma urbana nos alerta para a necessidade de iniciar um novo ciclo de discussões para estabelecimento de diretrizes e de referências para construção de agenda ampla, plural, que colabore com a formação de plataformas e de programas nacionais de maneira estratégica. A melhoria das condições de vida de toda população dentro de um modelo desenvolvimento econômico e social, levando em consideração a urgência na distribuição de direitos urbanos, sociais e coletivos, que estejam em sintonia tanto com a premissa do direito à cidade, quanto do direito à terra e aos meios de produção, que possam trazer um compartilhamento justo das riquezas e da renda no Brasil é o objetivo principal do Projeto Brasil. Portanto, pretende-se criar um campo transversal de debate entre este projeto e o GT de Reforma Urbana que pertence ao Projeto Brasil. Também pretende-se abrir um campo ampliado para pensar as cidades brasileiras em diálogo com outros GTs do Projeto Brasil como os GTs: o Soberania nacional, Relações Internacionais e Integração. Neste sentido, conhecer as agendas dos processos de globalização e as estruturas institucionais criadas para que projetos de interesses transnacionais sejam sobrepostos às reais necessidades de cada região brasileira, faz-se fundamental num primeiro momento. Mas também discutir e divulgar esses processos é importante para a formação de grupos para pensar e apontar pautas para uma nova agenda rururbana. A formulação inicial foi uma iniciativa dos quadros da Frente Brasil Popular e está sendo gestada sobretudo por um grupo coordenado pela urbanista Ermínia Maricato, professora Titular Aposentada da USP em diálogo com o Levante Popular da Juventude e outras frentes e entidades populares. Trata-se, destacam suas coordejadoras, de uma construção social que visa incidir na conjuntura, mas também uma mobilização de médio e longo prazo: “É urgente elaborar, por meio de uma construção social, um projeto para as cidades do Brasil, no médio e longo prazo, tendo como parâmetros a justiça espacial, intraurbana e regional; a sustentabilidade social, econômica e ambiental; o combate a toda sorte de desigualdade — social, racial e de gênero —, o respeito à diversidade geográfica e cultural, além do controle social e o respeito aos recursos públicos”, ver texto completo: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=2097%3A&lang=  
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= Participantes =  
 
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* Coordenação: Natacha Rena
 
* Coordenação: Natacha Rena
* Co-coordenação: Marcela Brandão
 
* Artur Colito
 
* Daniel Medeiros
 
 
* Danilo Caporalli
 
* Danilo Caporalli
 
* Henrique Porto
 
* Henrique Porto
* Luciana Bragança
 
 
* Maíra Ramirez
 
* Maíra Ramirez
 
* Marcelo Maia
 
* Marcelo Maia
* Paolo Colosso
 
 
 
  
 
= Conexões externas =
 
= Conexões externas =
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* Facebook: [https://www.facebook.com/Geopol%C3%ADtica-e-Cidades-188051388470360/ Geopolítica e Cidades]
 
* Facebook: [https://www.facebook.com/Geopol%C3%ADtica-e-Cidades-188051388470360/ Geopolítica e Cidades]
 
* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarEquipe.do?id=49271 Geopolítica e Cidades]
 
* Projeto de extensão no SIEX/UFMG: [https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarEquipe.do?id=49271 Geopolítica e Cidades]
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= Textos =
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*[https://files.indlab.net/ge_geopoliticas/13_hipoteses_sobre_o_golpe.pdf 13 Hipóteses Sobre o Golpe de 2016.]
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*[https://files.indlab.net/ge_geopoliticas/estrangeirizacao_dimensao_geopolitica.docx Estrangeirização: A Dimensão Geopolítica.]
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Edição atual tal como às 16h13min de 16 de setembro de 2020

Geopolitica cidades cortado.png

O projeto

Este projeto pretende criar um amplo diálogo e um campo de atuação junto ao Projeto Brasil criado entre 2014 e 2015 a partir de encontros de movimentos sociais de escala nacional como o MST e o Via Capesina. A necessidade de expandir os estudos e as estratégias de atuação em busca de mais direitos no Brasil levou a criação deste projeto articulado com muitos movimentos sociais e instituições, e consequentemente, gerou diversos GTs. Em 2016 a rede constituída inicialmente para o debate se ampliou e foi realizado um encontro entre os dias 14 e 15 de outubro, criando assim diversos GTs de porte nacional para avançar no trabalho de organização do Projeto Brasil. O GT de Reforma Urbana é coordenado por Ermínia Maricato e Karina Leitão, professoras da USP e coordenadoras do LabHab. Este projeto de extensão pretende realizar inúmeras atividades extensionistas junto aos movimentos sociais e organizações vinculados à Frente Brasil Popular (como MST, Levante, MAB, Via Campesina, Renap) que estão associadas ao Projeto Brasil, para debater e ampliar o campo de discussão sobre as relações contemporâneas entre territórios nacionais envolvidos em processos de globalização e programas e projetos constitutivos de novas políticas públicas, auxiliando na atuação dos movimentos junto às lutas por mais direitos sociais. Propõe-se a realização de palestras, fóruns de debate, produção de material didático, vídeos, que possam colaborar com uma agenda programática rurubana (atuando tanto no rural quanto nas cidades e nos territórios de fronteira entre ambos). As políticas envolvendo a reforma urbana nos alerta para a necessidade de iniciar um novo ciclo de discussões para estabelecimento de diretrizes e de referências para construção de agenda ampla, plural, que colabore com a formação de plataformas e de programas nacionais de maneira estratégica. A melhoria das condições de vida de toda população dentro de um modelo desenvolvimento econômico e social, levando em consideração a urgência na distribuição de direitos urbanos, sociais e coletivos, que estejam em sintonia tanto com a premissa do direito à cidade, quanto do direito à terra e aos meios de produção, que possam trazer um compartilhamento justo das riquezas e da renda no Brasil é o objetivo principal do Projeto Brasil. Portanto, pretende-se criar um campo transversal de debate entre este projeto e o GT de Reforma Urbana que pertence ao Projeto Brasil. Também pretende-se abrir um campo ampliado para pensar as cidades brasileiras em diálogo com outros GTs do Projeto Brasil como os GTs: o Soberania nacional, Relações Internacionais e Integração. Neste sentido, conhecer as agendas dos processos de globalização e as estruturas institucionais criadas para que projetos de interesses transnacionais sejam sobrepostos às reais necessidades de cada região brasileira, faz-se fundamental num primeiro momento. Mas também discutir e divulgar esses processos é importante para a formação de grupos para pensar e apontar pautas para uma nova agenda rururbana. A formulação inicial foi uma iniciativa dos quadros da Frente Brasil Popular e está sendo gestada sobretudo por um grupo coordenado pela urbanista Ermínia Maricato, professora Titular Aposentada da USP em diálogo com o Levante Popular da Juventude e outras frentes e entidades populares. Trata-se, destacam suas coordejadoras, de uma construção social que visa incidir na conjuntura, mas também uma mobilização de médio e longo prazo: “É urgente elaborar, por meio de uma construção social, um projeto para as cidades do Brasil, no médio e longo prazo, tendo como parâmetros a justiça espacial, intraurbana e regional; a sustentabilidade social, econômica e ambiental; o combate a toda sorte de desigualdade — social, racial e de gênero —, o respeito à diversidade geográfica e cultural, além do controle social e o respeito aos recursos públicos”, ver texto completo: http://web.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_k2&view=item&id=2097%3A&lang=


Participantes

  • Coordenação: Natacha Rena
  • Danilo Caporalli
  • Henrique Porto
  • Maíra Ramirez
  • Marcelo Maia

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