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Edição das 12h54min de 19 de abril de 2016

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Índice

Legenda de produtos do IND.lab

sobre o INDISCIPLINAR

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Este grupo de pesquisa tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença, e sendo assim, a dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão, ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.

Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares

Artesanias do Comum

Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços e pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena e Co-coordenação da Professora Dra. Marcela Silviano Brandão.

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Cartografias Izidora

Ocupações Barreiro

Cartografias Emergentes

O projeto procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação. Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena.

Cultura e Território

Cartografias da Cultura

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Mapeando o comum

Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum, realizando workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR. Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena – Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi – Integrante.

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Lutas Territoriais

Projeto do Indisciplinar​ em parceria com o Labic Ufes​ da UFES coordenado pelos professores Fábio Malini e Fábio Gouveia e também em parceria com o Medialab Ufrj​ coordenado pela Professora Fernanda Bruno e com participação de Pablo De Soto​. Vamos mapear as lutas territoriais no Brasil e em toda América Latina para criarmos as topologias de rede ao mesmo tempo que georreferenciamos num crowdmap a sua localização. Então, vamos ter uma ideia de como as lutas se comunicam, curtem umas às outras, para, em processo de cartografia copesquisante, podermos agir auxiliando na criação de redes de lutas.

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Atlas das Insurgências Multitudinárias

O Atlas das Insurgências Multitudinárias foi parte do evento Cartografias do Comum, em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. No atlas, cartografou-se as insurgências multitudinárias em BH no tempo que vai de 2007 a 2014: a resistência da multidão ao Estado-capital com surgimento de movimentos socioculturais, ocupações, marchas, carnavais, assembléias populares.

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Operação Urbana

O Indisciplinar vem desenvolvendo uma ampla investigação sobre o tema e monitorando diversos processos de OUCs, principalmente a que pretende ser realizada em 7% do território municipal e que já teve o nome de Operação Urbana Consorciada Nova BH e agora tem o nome Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos Leste Oeste. Os modos de copesquisar esta operação incluem além do acompanhamento sistemático das ações da Prefeitura, também artigos científicos, encontros periódicos com o Ministério Público, chamadas para Audiências Públicas e representações (denúncias) de improbidade administrativa e afins, assim como alimenta também um blog de observação de todo o processo numa ação tecnopolítica disponibilizando informações importantes para toda a sociedade, incluindo atuação forte nas redes sociais.

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Capitão Eduardo
Isidoro/Izidora

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Nova BH/ACLO

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PBH Ativos

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Novo Plano Diretor

Zona Cultural

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Compartilhamento e Distribuição do Comum

O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum. Coordenação: Professor Dr. Marcelo Maia.

Natureza Urbana

Blogindisciplinar.png 50px Crowdmapicon.png Logowikipedia.png Jornal.png

Jornal natureza urbana.jpg Redeverdelogo.jpg

Fica Ficus

Ficaficuslogo.jpg

Parque Jardim América

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Parque das Ocupações

Vazios Urbanos

EmBreveAqui

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Vazios Urbanos

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DocPosDoc

Cartografia das Lutas Territoriais

Compartilhamento e Distribuição do Comum

rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais

O INCT-TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais – pretende constituir uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende- se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e re- aplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Pretende- se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Acredita-se que a fundação do INCT TECNOPOLÍTICAS, que reúne os principais grupos de pesquisa da área no cenário nacional, venha resultar em um avanço sem precedentes na produção de conhecimento – tanto de natureza acadêmica, quanto de tecnologia social – e na formação de pesquisadores que atuam de maneira transdisciplinar, constituindo um centro de excelência na investigação das conexões entre as redes digitais e urbanas.

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Urbanismo Biopolítico

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Urbanismo neo-liberal

Resistências Biopotentes

Frentes de atuação detalhadas

Artesanias do Comum

Segundo relatório das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a América Latina apresenta índices que apontam a diminuição da pobreza, mas o Brasil, contraditoriamente, se torna a sexta maior economia do mundo e o quarto país mais desigual do continente, atrás da Colômbia, que é o terceiro país mais desigual. Este mesmo relatório projeta que a taxa de população urbana chegará a 89% em 2050 e que o índice de urbanização brasileira, além de ser o maior em toda a América Latina entre 1970 e 2010, revela 86,53% da população vivendo nas cidades. Belo Horizonte está entre cinco outras cidades brasileiras que possuem a pior distribuição de renda em toda a América Latina. No país, 28% da população mora em comunidades com infraestrutura precária e a grande maioria em situação informal. O índice de moradores de favelas no Brasil é de 26%, ou seja, mais alto do que a média latino-americana. O relatório da ONU-Habitat ressalta também que apesar dos desafios para desenvolver as cidades, a América Latina está prestes a viver um novo ciclo de transformação urbana, com objetivo de garantir a melhoria da qualidade de vida nas cidades, mas o grande desafio é a criação de instrumentos para combater as desigualdades nas regiões metropolitanas, sobretudo instrumentos que sejam construídos de maneira colaborativa e diversificada. As ocupações urbanas surgiram num contexto de reivindicação de direitos fundamentais. Nesse sentido, umas das principais demandas da comunidade foi colocada como a questão da democratização da comunicação e da cultura. Percebeu-se que um dos principais problemas para a efetivação dos direitos diz respeito ao acesso e à difusão de informações e de conhecimentos qualificados pelos moradores, que apontaram como maiores obstáculos que enfrentam a violação de direitos humanos pela violência estatal e a polícia, e a questão da comunicação e da cultura. Por essa razão se faz tao importante o desenvolvimento de um meio de comunicação livre, auto gestionado e emancipador de mecanismos hegemônicos. A situação de deficit habitacional, precariedade de acesso à serviços públicos e alto índice de criminalidade na região metropolitana de Belo Horizonte, segunda pesquisas da Fundação João Pinheiro e IBGE estão entre as maiores do Brasil. Nesse diapasão, no decorrer do trabalho desenvolvido nas ocupações pelos movimentos sociais com os quais desenvolvemos o projeto em conjunto, (como é o caso do Resiste Isidoro https://www.facebook.com/profile.php?id=515450615267587&fref=ts) se percebeu um problema estrutural referente à cultura e comunicação que possui dupla dimensão: a primeira se refere ao precário acesso dos moradores a informação qualificada e a conhecimentos em diversas áreas (política, social, jurídica, educacional), considerando o cenário de marginalização que enfrentamos; a segunda diz respeito à difusão das iniciativas culturais e experiêncas das próprias comunidades e ocupações. Nesse sentido, o projeto é uma forma de empreender a Universidade em uma iniciativa única na qual vai-se de frente a uma demanda apresentada pelas comunidades em áreas com alto grau de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo em que A Universidade desenvolve um trabalho com tecnologia de ponta, portanto, além de capacitar o corpo discente para atuação em uma perspectiva inédita na Univeridade, empodera os moradores das ocupações visando a melhoria da vida comunitária e a construção do acesso e difusão a uma cultura comum. Reconhecendo a indissossiabilidade do sistema de ensino integral, valorizando a pesquisa, o ensino e a extensão, esse projeto se apresenta como oportunidade ímpar de valorar e aplicar esses pilares da Universidade transformando vidas e gerando mudanças tanto fora quanto dentro da Universidade abrindo suas portas para um novo criar cultural. A metodologia de trabalho tem como diretrizes a construção coletiva e colaborativa em todo o processo de desenvolvimento, execução e avaliação do projeto. Toda a produção deste programa deve ativar processos de empoderamento e autonomia de grupos sociais ao mesmo tempo em que encoraja uma postura de pesquisa-ação pelo corpo universitário. Destacam-se, ademais, os seguintes eixos: 1) Cartografia Cultural das Ocupações Urbanas - Metodologia de pesquisa-ação para elaboração sistematizada de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos e participativos, localizem, no território das ocupações, as atividades culturais existentes. https://culturabh.crowdmap.com/. Pretende-se gerar análises sócio-territoriais complexas, capazes de apontar possíveis caminhos para o desenvolvimento comunitário nos quais a dinâmica de produção de cultura seja inclusiva e descentralizada. 2) Laboratório Itinerante - utilização de um veículo como base móvel para produção e desenvolvimento comunitário dos mecanismos de Cultura Comum - em cada uma das Ocupações Urbanas - Este eixo compreende, desde o desenvolvimento de um laboratório cultural itinerante móvel que percorrerá as ocupações urbanas com a realização de oficinas e atividades para projetar e organizar a construção cultural comunitária, bem como capacitações técnicas e fornecimento dos equipamentos básicos para a realização das atividades do projeto. Compreende também a realização de eventos produzidos de maneira colaborativa em cada uma das ocupações, com o intuito de estimular, compartilhar e articular iniciativas artísticas e culturais genuínas, silenciadas pela marginalização de tais comunidades. 3) Autogestão - Desenvolvimento de uma metodologia de autogestão do laboratorio móvel entre moradores; Eaboração de plano de manutenção do programa; articulação com rede ampla da cultura da RMBH. Oficinas dinâmicas sobre autogestão do espaço, desenvolvimento de projetos socio-culturais, comunicação e inclusão digital e capacitação para utilização dos equipamentos 4) Interconexão e produção em rede: Fortalecer a potência produtiva das ocupações por meio do desenvolvimento dessa rede pautados nas diretrizes da economia popular solidária e estimulando os recursos e destaques já presentes nas comunidade, difundindo assim cultura e informação. 5) Publicação acadêmica; publicações online; cartilhas comunitárias de utilização do laboratório cultural móvel e dos equipamentos com intuito de replicar o conhecimento desenvolvido no projeto. Nesse sentido, é imprescindível destacar o caráter colaborativo da construção metodológica, uma vez que toda a construção do método de atuação junto às comunidades e movimentos sociais foi desenvolvida em consonância com eles, fruto da experiência e da valorização dos diferentes saberes, percebendo, nesse formato, uma potencialização do processo de desenvolvimento e aprendizado mútuo. Salienta-se, sobretudo, que a construção metodológica, apesar de sua significativa carga de experiência, não se encontra rígida ou estanque, adaptando-se sempre às diferentes realidades e demandas por nós enfrentadas, dessa forma a avaliação do processo é realizada de forma constante, desde o início por meio do alinhamento de expectativas e planejamento, durante o processo por meio de dinâmicas, discussões pessoais e em grupo e no momento da conclusão no qual as experiências são sintetizadas e compartilhadas, de forma a registrar os avanços e desafios encarando diferentes perspectivas numa postura de constante troca e desenvolvimento Portanto, a avaliação será realizada por meio de relatórios semestrais a partir de entrevistas orais e depoimentos audiovisuais (fontes: formulário de avaliação realizado pelos alunos bolsistas com os agentes envolvidos + vídeo coletando depoimentos dos beneficiários), a serem comparados com as metas descritas no Plano de Ação, e com a situação identificada no marco zero do programa. Fanpage: https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum

Cartografias Izidora

Ocupações Barreiro

Cartografias Emergentes

Cultura e Território

Cartografias da Cultura

A pesquisa Cartografias Emergentes da Cultura realizada pelo grupo de pesquisa Indisciplinar da UFMG tem como objeto o estudo sistematizado da distribuição territorial das iniciativas culturais. Produz-se uma série de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos participativos, localizem, no território da cidade, as atividades culturais existentes. Ao longo dos dois últimos anos gerou-se um panorama territorial complexo que nos auxilia na constituição de uma base de dados para análises sobre a relação entre a distribuição das iniciativas culturais no espaço urbano, os mecanismos utilizados para o seu fomento e as implicações deste quadro no cenário sócio-territorial da cidade. Buscou-se, para tanto, considerar os setores da cultura a partir de uma perspectiva ampla e assim, foram incluídas nas cartografias tanto atividades que ocorrem em equipamentos culturais, quanto atividades itinerantes e independentes, promovidas por micro produtores e grupos minoritários ligados aos movimentos sociais multitudinários na escala local. O mapeamento territorial destas ações culturais alternativas mostra-se fundamental para uma compreensão ampla da atividade cultural da cidade, que abarque a complexidade de suas dinâmicas e possibilite que estas ocorram de maneira sustentável, inclusiva e descentralizada, em toda a sua diversidade. Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura

Mapeando o comum

No mundo atual, o conceito recorrente de commons discorre sobre a ideia de que a produção da riqueza e a vida social são fortemente dependentes de comunicação, de cooperação, de afeto e da criatividade coletiva. O “comum” seria, então, os meios de recursos compartilhados, gerados pela participação de muitos e múltiplos, que constituem o tecido produtivo essencial da metrópole do século 21. Ao fazer a conexão entre comum e produção, seria necessário pensar em economia política: poder, renda e conflitos. O comum pode ser definido por ser compartilhado por todos, sem tornar-se privado para qualquer ator individual ou instituição. Comum (ou bens comuns) inclui recursos naturais, espaços públicos urbanos, obras criativas e os conhecimentos que estão isentos de direitos autorais. Em Atenas, em Istambul ou no Rio de Janeiro, como em muitas cidades globais, as discussões em torno do bem comum têm sido relevantes, especialmente com a crescente pressão da privatização e do controle dos governos sobre os recursos compartilhados pela comunidade. As perguntas, então, seriam: pode o bem comum nos fornecer conceitos e táticas alternativas ao poder dominante, para uma sociedade mais democrática, tolerante e heterogênea, que permita maior participação e coletividade? É possível expandir as diferentes definições de comum (ou de bem comum)? Existem diferentes formas de compreender e de discutir o bem comum, através de várias práticas? Devido à tradição do privado e do público, da propriedade e do individualismo, os bens comuns ainda são difíceis de ver para os olhos de final do século 20. Propõe-se, portanto, uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entende-se mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década: como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social. Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil, nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e de rebeliões? http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Mapeando o Comum em SP http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum

Lutas Territoriais

Este projeto pretende cruzar informações de topologia de rede com topografia territorial das lutas territoriais utilizando como base os dados das redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) e cruzando estes com os territórios em disputa. Para isto temos duas plataformas digitais sendo construídas paralelamente. Além da fanpage https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, através da qual nós “curtimos” mais de 900 outas territoriais no Brasil para com isto gerarmos topologias (redes de contato) temos também um crowdmap identificando e caracterizando os seus território: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Constituição de um conjunto de dispositivos tecnopolíticos para as lutas locais também faz parte deste projeto. Em 2015 criou-se uma nova frente articulada de movimentos sociais e universidades envolvendo as ocupações urbanas, movimentos sociais e organizações de apoio às ocupações como as Brigadas Populares da RMBH para envolvimento tanto em debates jurídicos para mesa de negociação com o Estado, quanto na produção de plataformas de comunicação em rede. Neste sentido de organizar as lutas foi criada a Fanpage: https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, Mapa territorializado https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais

Atlas das Insurgências Multitudinárias

Num painel de 9,00 metros de comprimento foi construída a base da linha do tempo através de colagens de papéis quadriculados de variadas tramas, cores e tamanhos sugerindo, assim, um skyline. A linha que segue os anos feitos por desenho à mão em papel kraft foi marcada por fitas métricas. E por fim, as intervenções foram feitas por colagens de fotos, post-its, panfletos, cartazes, adesivos, recortes de revista, xérox, e desenho a mão. O mapeamento das insurgências e suas respectivas datas foi feito de maneira coletiva em documento aberto e a base principal de dados utilizada foi o Facebook, além de termos incorporadas as intervenções deixadas por visitantes através de post-its. Dessa forma, a linha esteve em construção durante todo o processo, ganhando maior visibilidade na imensa concentração de interferências, cores e marcas em 2013, com as jornadas de junho.

Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências Vídeo da montagem: https://www.youtube.com/watch?v=3NLsMsfhGdI

Operação Urbana

O oucbh.indisciplinar tem como objetivo reunir e publicar o que tem sido investigado e produzido sobre Operações Urbanas pelo grupo de Pesquisa Indisciplinar – EA/UFMG, parceiros e alunos. O grupo compreende que as Parcerias Público Privadas (PPPs) são dispositivos de expropriação do comum, característico do urbanismo neoliberal, e as Operações Urbanas sua face mais ativa nas atuais metrópoles biopolíticas. No Brasil, o instrumento das Operações Urbanas Consorciadas (OUC), viabilizadas através de PPPs, foi criado pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) em 2001. Esse instrumento permite flexibilizações pontuais na legislação urbanística municipal e possibilitam o financiamento de intervenções públicas com capital privado. Na prática, as OUC são reguladas por leis e conselhos municipais, que estão sujeitos ao jogo de forças sociais, políticas e econômicas locais. Observa-se que as Operações têm viabilizado a conquista elitista da cidade, por meio de empreendimentos particulares realizados à custa de investimentos públicos e processos de gentrificação. Frente a isso, faz-se necessária uma leitura crítica sobre as OUCs, que considere não somente aspectos técnicos, como também interesses políticos, econômicos, culturais e sociais envolvidos (e excluídos) do processo.

Blog: <ext>http://oucbh.indisciplinar.com</ext> Fanpage: <ext>https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts</ext> Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC

Capitão Eduardo
Isidoro/Izidora
Nova BH/ACLO

PBH Ativos

Novo Plano Diretor

Zona Cultural

Compartilhamento e Distribuição do Comum

Natureza Urbana

O Natureza Urbana é um projeto de pesquisa associado ao Programa Extensionista Ind.Lab - Laboratório Nômade do Comum que faz parte das ações do Grupo de Pesquisa Indisciplinar-UFMG. Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. Em 2014 o grupo decidiu desenvolver uma coleção de posters/cartilhas que resumissem suas ações e uma delas foi o Natureza Urbana que resumia todo o processo realizado junto ao Fica Ficus até aquele momento. Como parte do processo cartográfico, a produção do conhecimento de todas as pesquisas extensionistas do grupo Indisciplinar têm como objetivo principal gerar tecnologia social. Neste sentido, toda a metodologia e os processos de investigação partem do encontro cotidiano entre universidade, movimentos sociais, culturais e ambientais envolvidos nas lutas territoriais e desdobram-se em múltiplos campos de ação compartilhados em rede: participação em reuniões, representações em Ministério Público, qualificação do debate para audiências públicas, produção de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado, TCCs, projetos de pesquisa e extensão, disciplinas que participam do cruzamento destes projetos com os movimentos, produção de artigos científicos, eventos e ocupações culturais. O grupo vem atuando diretamente no design, desenvolvimento e manutenção de wikis, blogs, fanpages, mapas georreferenciados, projetos gráficos, infográficos, fanzines, cartilhas, dentre outros. Assim, nos instrumentalizamos do potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para discutir, numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento e autonomia de ações coletivas que enriquecem a vida urbana contrapondo processos de alienação cidadã. Deste modo, construímos tecnopolíticas por meio de processos de democratização que garantem a neutralidade das conexões dadas no sistema urbano. Percorrendo processos de politização das informações do urbano, que são de direito público, fomentamos questões e processos de agenciamento autônomos que emergem em práticas cotidianas, nos movimentos sociais e nas lutas pelo direito à cidade. Nossas ações buscam sempre criar, experimentar e aplicar processos que democratizem e sensibilizem a informação. Em processo constante de retroalimentação (feedback), a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna alimentando novos processos de idéias e ações coletivas. Esta metodologia sistêmica de trabalho sempre busca eleger práticas culturais de tecnopolíticas e urbanismo entre pares. A Rede Verde, uma teia de lutas pela preservação do ambiente natural em nossas cidades, é um movimento do qual fazemos parte num processo de copesquisa, ação de investigação engajada, ou seja, na qual não separamos teoria da prática. Este processo não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Site: http://naturezaurbana.indisciplinar.com Fanpage do projeto: https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana: https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana Rede Verde https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195?ref=br_rs

Fica Ficus
Parque Jardim América
Parque das Ocupações

Vazios Urbanos

EmBreveAqui

O EmBreveAqui busca identificar vazios na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional se conecta com disciplinas de graduação para receber propostas e idéias que ocupem, não apenas com projetos arquitetônicos e paisagísticos, mas principalmente, com políticas públicas focadas em três áreas: agricultura urbana/natureza urbana; moradia/habitação de interesse social; lazer e cultura. Mapa territorializado: https://embreveaqui.crowdmap.com Fanpage: https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui

Vazios Urbanos

Esse projeto de pesquisa tem como objetivo investigar – identificar, questionar e compreender – o conceito do Comum Urbano, tendo como objeto empírico os Vazios Urbanos na cidade de Belo Horizonte. Através de uma análise teórica crítica e também de um levantamento dos espaços e das experiências existentes, pretende-se reconhecer e compreender o potencial de Comunalidade desses vazios, ou seja, a potência que esses locais, em específico, possuem para transcender a oposição público – privado, escapar (ou resistir) ao controle e à mercantilização e se tornarem esferas do Comum, onde uma nova forma de produção e apropriação do espaço possa acontecer.

DocPosDoc

Cartografia das Lutas Territoriais

Compartilhamento e Distribuição do Comum

rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais

Voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. A ideia tem sido produzir e sistematizar conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Compreende-se que estas tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes. No entanto, não se observa uma incorporação correspondente desses mesmos recursos nos instrumentos de planejamento das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público. Portanto, foram inauguradas uma série de atividades coletivas no sentido de investigar/produzir tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis: mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc. Propõe-se então que esta rede reforce o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (p2p, entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Acredita-se que a ampla disseminação da informação produzida pelo é premissa fundamental para sua contribuição efetiva às práticas de desenvolvimento urbano sustentável no país. Acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles. Relembrando que muitos movimentos insurgentes populares que ganharam visibilidade a partir de junho de 2013 no Brasil, atualmente articularam-se prioritariamente em torno de pautas urbanas sinalizando grande insatisfação com os mecanismos de participação e de representação disponíveis para abordar tais questões. A partir daí, começa a estruturação tanto do grupo de pesquisa Indisciplinar, quanto desta rede de tecnopolíticas apresentada anteriormente, reunindo pesquisadores e ativistas imbuídos de pensar propostas para uma sociedade mais plural e democrática, que associa núcleos de pesquisa e extensão das universidades a coletivos artísticos ou midialivristas e a movimentos sociais diversos. Este estágio pós-doutoral, participa deste processo de ampliação do debate tecnopolítico sobre as resistências urbanas aos processos neoliberalizantes e pretende amplia-la junto a diversos grupos de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e ativistas, envolvendo coletivos de arquitetura ibero-americanos dentre outros. Seria bom ressaltar que o grupo Redes, Movimentos e Tecnopolítica espanhol que faz parte do IN3, coordenado por Castells e que conta com a participação do parceiro de pesquisa Javier Toret (http://tecnopolitica.net) será um grande aliado nesta investigação aqui proposta. Observa-se também que, a partir dessa produção tecnopolítica, pretende-se auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Iniciativas como o Marco Civil da internet demonstram que o Brasil está na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, revelando uma necessidade de se formar grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e de ampliar seu alcance para a esfera do planejamento urbano envolvendo universidades, Estado e sociedade. Nesse sentido, identifica-se grande potencial nas iniciativas identificadas como urbanismo entre pares, arquitetura open source, cidade copyleft, ou wikitetura, dentre outros muitos grupos e coletivos que atuam neste sentido na Espanha. Baseadas na cultura de software aberto e do conhecimento livre, essas propostas tomam emprestado o vocabulário próprio ao universo informacional para aplicá-lo à produção colaborativa do espaço urbano. Marta Battistella (2013) reflete sobre o contraste entre o potencial globalizante e aparentemente desterritorializante da revolução informacional, e o caráter predominantemente local dessas plataformas digitais sociais, que almejam incentivar encontros e intervenções urbanas. A autora argumenta que, apesar desse avanço tecnológico apontar uma aparente tendência ao distanciamento do universo físico e da convivência face a face, torna-se possível presenciar o surgimento de uma série de iniciativas conectadas em rede que propõem, justamente, o resgate da experiência local do espaço. Acredita-se que ampliando esta rede e aprofundando a colaboração entre grupos e pesquisadores num contexto de debate tecnopolítico, esta proposta de estágio doutoral oferece um trabalho tanto de fôlego acadêmico quanto de pesquisa aprofundada sobre estes processos que estão em fase de constituição avançada na Espanha. Mesmo compreendendo que as realidades dos dois países (Brasil, Espanha) são totalmente diferentes e que as condições históricas, econômicas e sociais sejam díspares e singulares, acredita-se que há um processo global de neoliberalização que atua em todos os territórios do planeta, em alguns mais do que em outros, mas de alguma maneira, procedimentos e lógicas se repetem. Assim como se repetem também os discursos e as narrativas em campos distintos, como é o caso da Arquitetura e do Urbanismo oficiais e atrelados ao estado-mercado que vem ampliando o marketing sobre a importância de se pensar as cidades como empresas e as políticas urbanas a partir de modelos de negócios via Parcerias Público-Privadas. Neste sentido, temos a Espanha contendo um leque enorme de referências negativas e nocivas ao bem-estar-social, já que o país entrou em crise exatamente por seu alto nível de endividamento. Compreender o que se passa na Europa e dar visibilidade a estes processos neoliberais e às suas consequências em toda a sociedade faz parte dos objetivos e da justificativa desta proposta. Assim como, dar visibilidade a processos de resistência positiva que acontecem na Espanha por toda parte, também faz parte da estratégia deste investigação. Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal

Urbanismo Biopolítico

A arquitetura e o urbanismo foram dispositivos importantes para o avanço do neoliberalismo na Espanha através da construção de grandes obras de infraestrutura, de projetos de parcerias público-privadas que trouxeram equipamentos culturais como a ponta da gentrificação de áreas estratégicas para o avanço do mercado imobiliário e, também, através do incentivo radical à aquisição da casa própria, causando um grande e profundo cenário de endividamento tanto do Estado quanto dos cidadãos. Para isso, utilizaremos uma vasta coleta de dados que serão sintetizados em diagramas, tabelas e infográficos. As informações coletadas também através de entrevistas e textos científicos (baseados em dados econômicos e sociais de institutos oficiais espanhóis) auxiliarão na demonstração de que esse percurso de avanço do Estado-capital sobre o território teve início nos anos 1980, com seu auge nos anos 1990, adotando uma lógica de expansão da urbanização na qual construir grandes obras de infraestrutura e ampliar as regiões metropolitanas, via projetos de parceria público-privada, eram fundamentais para o capitalismo rentista envolvendo bancos e empreiteiras. Para o Brasil, é importante demonstrar, tendo a Espanha como exemplo, como a conexão de grandes projetos urbanísticos e arquitetônicos se relacionam diretamente com o endividamento de um país, tanto do Estado quanto dos cidadãos, que são levados biopoliticamente a participar desse sistema neoliberal de produção do espaço. Esse eixo de investigação incluirá uma revisão bibliográfica englobando o surgimento do neoliberalismo (de maneira geral) ao final dos anos 1970 e início dos 1980, assim como sua expansão para o território metropolitano. Autores como David Harvey, Neil Smith, Michael Hardt, Antonio Negri e Maurizio Lazzarato serão de extrema importância na constituição de um arcabouço teórico que denominamos urbanismo neoliberal e sua consequente produção social e ontológica de espaço em tempos de capitalismo imaterial (ou pós-fordista). Acredita-se que esse processo de neoliberalização do urbanismo faz parte de uma lógica global de expansão capitalista que nos últimos anos chegou ao Brasil e ainda está em seu estágio inicial. O que justifica fortemente este trabalho é a importância de se realizar uma pesquisa que demonstre como esses processos de urbanização foram destrutivos para a economia da Espanha, assim como para o bem-estar social do cidadão, e não deve se repetir no Brasil, apesar de já iniciado. Mapa territorializado: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico

Urbanismo neo-liberal

Resistências Biopotentes

Método da Copesquisa Cartográfica

Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante. Segundo Bruno Cava (2012), copesquisa não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens. Não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Pretende-se, com este método (ou anti-método), investigar a composição política dos sujeitos e seus modos de auto-organização, analisando, assim, tanto a produção do espaço quanto a libertação do tempo, incorporando o que se movimenta e o que se expande pelas novas formas de vida. É interessante observar que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. O rizoma é o processo de conhecimento da realidade sob forma não arborescente ⎯ busca das raízes profundas que fundamentam os fatos. O rizoma, ao contrário da árvore, dá-se desordenadamente, faz-se num crescimento horizontal e na superfície, proporcionando uma entrada na realidade sem portas preestabelecidas. O rizoma não admite normas regulares e desenvolve-se de nó a nó, de tema a tema, de conceito a conceito, aleatoriamente. Traçar um percurso rizomático seria estar sempre entre e, assim, destituir o fundamento, a ontologia, anular o começo e o fim, desenvolver pensamentos como ervas na superfície, livres, adquirindo velocidade, conformando espaços lisos, não arborescentes. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico, no sentido deleuzeano do termo, possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica, entre sujeito pesquisador e objeto pesquisado, e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Dessa maneira, poderíamos compreender que os dispositivos de ativismo cartográfico fazem parte do leque de possibilidades de pesquisa multitudinária já que a multidão, enquanto organização biopotente, é o que pode construir uma resistência positiva, criativa e inovadora, produzindo e sendo produzida pelo desejo do comum. Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias irão surgir ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da pesquisa. Também iremos utilizar os dispositivos que envolvem a produção de mapas territorializados que se desdobram em mobilização de atores envolvidos nas lutas e disputas territoriais, já que parte deles farão parte de workshops com atores envolvidos ao longo do processo. Acredita-se que elaborar um mapa territorializado coletivamente implica sintetizar e confinar situações complexas, em constante movimento, em uma espécie de diagrama.

Processo da copesquisa cartográfica

Base do método (ou anti-método) da copesquisa cartográfica com relação ao processo específico de preparação para o mapeamento territorial georreferenciado que é apenas um dos modos (dispositivos, conjunto de atividades tecnopolíticas) de realização da cartografia tomando como exemplo uma etapa da disciplina Cartografias Emergentes que realiza uma cartografia em Izidora (ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão): 1. Leitura de textos e debates sobre o tema a ser tratado, nesta caso, a cultura e suas especificidades no sentido político do ativismo (o que queremos ressaltar deste território, tendências da narrativa) + características singulares de modos de vida nas ocupações (sincretismo religioso, culturas híbridas, inteligências coletivas, gambiarras como táticas e inventos, brincadeiras, outras espacialidades do comum + 2. Preparação de informação com mapas e dados + discussão com alunos, bolsistas, pesquisadores, parceiros + redefinição de algumas categorias iniciais (porque ao longo do processo outras categorias surgirão e serão incorporadas no mapa base do trabalho); divisão da turma em 3 grupos heterogêneos; 3. Mobilização nas comunidades e contato de agendamento com grupos envolvidos; 4. Visita ao território, conversas com atores da comunidade, derivas conduzidas por mapas impressos (canetinhas com legenda para o que vai ser mapeado); registros diversos com câmeras de vídeo e de fotografia; desenhos; etc. Preparar para todo tipo de imprevisto, imaginar que o processo é tão importante quanto alguns objetivos iniciais; 5. Transferência dos dados coletados no mapeamento físico e coletivo, realizado nos territórios das comunidades e dos grupos envolvidos no programa para o crowdmapa (mapa territorial georreferenciado) criando um mapa em plataforma digital. OBS: também pode ser agendado com a comunidade do território mapeado um workshop para que todos possam aprender a utilizar os dispositivos e apps de georreferenciamento através de workshops no laboratórios da própria escola de Arquitetura (neste caso funciona como transferência de conhecimento técnico - tecnologia social - para que os parceiros possam aprender a desenvolver mapas dentro de seus outros interesses, compreendendo que ensinar a ocupar os mapas é também empoderar as comunidades e grupos parceiros; 6. Produção de peças gráficas que contenham infográficos e diagramas (conjuntos de mapas, desenhos, textos, fotos, etc) que sintetizem todo o processo e produzam um material como resultado que possa ser distribuído tanto na comunidade acadêmica quanto nas comunidades e nos grupos parceiros, assim como possam ser utilizados em peças de representação jurídica.


Ensino

  • UNI 009 - Oficina Multidisciplinar - Cartografias Emergentes (Cartografias Emergentes)
  • URB 026 - Oficina Temática de Análise Urbana (Vazios Urbanos)
  • PRJ 081S4 - Parque das Ocupações Urbanas do Barreiro (Artesanias do Comum + Natureza Urbana)
  • URB 048 - Urbanismo I
  • URB 053 - Projeto Paisagístico


Eventos

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Além das copesquisas cartográficas que realizamos em nosso cotidiano em Belo Horizonte (junto a diversos grupos e movimentos sociais), nos últimos anos também temos realizado ou participado de vários eventos abertos junto a grupos e coletivos de toda ibero-américa, o que tem nos auxiliado na constituição de diretrizes de constituição do comum envolvendo novos modos de se fazer cidade. Alguns destes eventos são:

Design e Política (maio de 2011)

Foi um evento envolvendo seminário e workshop, do qual fui curadora, que reuniu pensadores, artistas e ativistas de diversos países e áreas como: Saskia Sassen (EUA), Christian Ullmann (Brasil), Peter Pàl Pelbart (Brasil), Ana Paolo Araújo (Brasil- Inglaterra), Eduardo de Jesus (Brasil), Nelson Brissac (Brasil), Javier Barilaro (Argentina), Alejandro Araque (Colômbia), Lucas Bambozzi (Brasil), Giselle Beiguelman (Brasil), Antonio Yemail (Brasil), Camillo Martinez e Gabriel Zea (Colômbia) , dentre outros grupos de arte e de pesquisa como Jaca e ASAS. (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2011/seminario-internacional-design-e-politica-2011/) Este evento gerou um livro publicado posteriormente (http://blog.indisciplinar.com/pre-lancamento-design-e-politica/).

Ativismo Urbano (agosto de 2012)

Foi um evento dentro do Cidade Eletronika, do qual fui curadora juntamente com Lucas Bambozzi, que reuniu pesquisadores, arquitetos, ativistas e pensadores também ibero-americanos como Giuseppe Cocco (Brasil), Alejandro Haiek (Venezuela), Antonio Yemail (Colômbia), Todo por la Praxis (Espanha), Arquitectura Expandida (Colômbia), assim como brasileiros Simone Tostes, Samy Lansky, Eduardo Moreira, Simone Cortezão, Juliana Torres, Marcela Brandão, Adriano Mattos, Marcelo Maia, Lucas Bambozzi, para debatermos o tema da política como mote pra pensar/construir a cidade avançando em direção do ativismo e portanto, realizou uma série de workshops de ocupação do centro da cidade junto a grupos e ongs locais (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2012/cidade-eletronika-2012/);

O direito à cidade, o que temos em comum (janeiro de 2013)

Foi um seminário (da qual fui curadora) que discutiu com pensadores e ativistas novas formas de resistir e ocupar a cidade durante 3 dias em Belo Horizonte (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.513556928735808.1073741838.425668724191296&type=3).

Cartografias Biopotentes (fevereiro 2014)

Consistiu em um conjunto de eventos (seminário + 4 workshops + palestra + lançamento de livro), do qual fui curadora, que pretendeu aglutinar formas de cartografar criticamente a cidade e suas dinâmicas biopolíticas territoriais. Dentro deste evento realizamos o primeiro workshop junto com Pablo de Soto, Mapeando o Comum em BH, que abriu um espaço para a realização de diversas parcerias com os pesquisadores envolvidos neste projeto (incluindo José Perez de Lama, que pretende ser supervisor deste estágio pós-doutoral). Muitos mapeamentos foram realizados coletivamente e neste caso em Belo Horizonte, atuamos especificamente nas áreas atingidas pela Operação Urbana Consorciada Nova BH naquele momento em curso, que propunha modificar radicalmente a estrutura urbana de 7% do território da cidade via PPP. Também realizamos outros workshops como o “Entre Muros” ou o “Cartografia Afetiva _ Vila Dias” (com Ana Ortega do Arquitectura Expandida + Desejaca) e o workshop “Fazer – Trabalhar” (com o pesquisador colombiano Gabriel Zea). (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.589684464456387.1073741841.425668724191296&type=3)

Marco Civil e Tecnopolíticas (junho de 2014)

Seminário realizado com a presença do pesquisador, ativista e parceiro da nossa rede Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais, Javier Toret, pesquisador do 15M, do Instituto IN3 coordenado por Castells e atual articulador político do Guanemos Barcelona. Este evento contou também com a participação de um dos principais atores da construção do Marco Civil da Internet no Brasil, o pesquisador Sérgio Amadeu. (http://blog.indisciplinar.com/776/)

Flock Society (dezembro de 2014 )

Participação na Cumbre Internacional do Flok Society com mais de 200 pesquisadores e ativistas de todo o mundo na área de tecnopolítica que aconteceu com intuito de criar uma rodada de trabalhos colaborativos para estabelecer diretrizes para políticas públicas envolvendo o conhecimento livre em todas as áreas produtivas dos ministérios do Equador; Posteriormente houve nossa participação em um seminário organizado pela Casa Civil do governo brasileiro que ocorreu em São Paulo (http://floksociety.org/2014/06/18/2601/) com a expectativa de gerar um grupo de trabalho que pudesse criar um Flok Brasil (ainda em processo);

Multitude (junho, julho, agosto de 2014)

Evento realizado pelo Sesc Pompéia do qual fiz parte junto da equipe curatorial: Lucas Bambozzi, Andrea Saturnino, Peter Pàl Pelbart, Lúcio Agra, dentre outros. Este evento envolveu exposição e uma série de debates, incluindo a presença de pensadores importantes como Lazzarato e Antônio Negri, importante referência para nossas copesquisas. Neste evento realizei a mediação da mesa na qual Antonio Negri discute o conceito de Multidão (http://www.sescsp.org.br/multitude/);

Cartografias do Comum (julho-agosto 2014)

Evento resultado da articulação entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o grupo de pesquisa Indisciplinar que articulou uma mostra agregando uma série de atividades como debates, oficinas, filmes, seminários e a exposição. Este evento foi totalmente realizado com a participação horizontal de grupos, coletivos e movimentos sociais de Belo Horizonte que pesquisam e atuam na construção do comum. (http://www.espacodoconhecimento.org.br/?p=8813) (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.684955338262632.1073741847.425668724191296&type=3)

Multiplicidades (agosto de 2014)

Seminário que inaugurou o debate sobre a construção de uma rede entre universidades e movimentos sociais e coletivos culturais já citada anteriormente “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais”. (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.684955938262572.1073741848.425668724191296&type=3) e contou com a presença de diversos pesquisadores do Indisciplinar (Natacha Rena, Marcelo Maia, Alemar Rena, Joviano Mayer, Ana Isabel de Sá, Paula Bruzzi, Simone Tostes, Marcela Silviano, Priscila Musa, João Tonucci, Luciana Bizzoto, Janaína Marx) e com pesquisadores de diversas universidades e coletivos brasileiros e internacionais como Fábio Gouveia (Labic_UFES), Fernanda Bruno, Pablo de Soto, Tatiana Roque (Media Lab _ UFRJ), Clara Luiza Miranda (UFES) e Basurama (Brasil-Espanha). (http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Tecnopol%C3%ADticas:Territórios_Urbanos_e_Redes_Digitais)

Escuela de Garaje (Común) (setembro de 2014)

Coordenação de um curso de duas semanas em Bogotá, organizado pelo coletivo Laagencia e pelo Idartes/ Ministério da Cultura da Colômbia, para produtores culturais, arquitetos, urbanistas, artistas e ativistas envolvendo leitura de textos, escrita coletiva de artigos (que acabam de ser publicados em um livro) (http://escueladegaraje.com/v_comun/);

Noites Brancas (novembro de 2014)

Participação em um workshop ofertado pelos Iconoclasistas dentro do evento Noites Brancas. Investigamos a Operação Urbana Consorciada trabalhando territorialmente um mapeamento vasto que resultou também em algumas ações ativistas para dar visibilidade a este processo de urbanização neoliberal no centro da cidade. Todo o processo descrito aqui no blog da dupla Iconoclasistas, http://www.iconoclasistas.net/post/taller-de-mapeo-colectivo-en-la-noite-branca-belo-horizonte-brasil/ , ou no blog do Indisciplinar http://blog.indisciplinar.com/iconoclasistas-em-novabh/ .

Tecnopolíticas, democracia e urbanismo tático (fevereiro 2015)

Evento envolvendo seminário e workshop que reuniu um grupo de profissionais e pesquisadores interessados na investigação e na a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Contou com a participação de diversos atores e grupos da rede “Tecnopolíticas: território urbano e redes digitais” como: Natacha Rena (NPGAU/ EA UFMG), Marcelo Maia (EA UFMG), Paula Bruzzi (NPGAU/ EA UFMG), Fernanda Bruno e Pablo de Soto (MediaLab_Comunicação/UFRJ), Fábio Malini (Comunicação_LABIC_UFES), Coletivo Micrópolis (Arquitetura/UFMG), Ana Isabel de Sá, Paula Bruzzi e Fernanda Mourão (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG), Ricardo Fabrino (Democracia Digital_Ciências Políticas/UFMG), Domenico di Siena (Urbano Humano_Itália), Giselle Beiguelman (Design/USP), Tatiana Roque (Matemática/UFRJ), Alemar Rena (Indisciplinar_Letras/UFMG), Monique Sanchez + Maurício Leonard (Arquitetura/UFOP), Ana Clara Mourão (LabGeo_Arquitetura /UFMG), Denise Morado (Praxis_Arquitetura/UFMG). (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.782621678495997.1073741853.425668724191296&type=3)

VAC 2016