Mapeando o comum na Grande Vitória: cartografias, teorias e o comum

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Autores

Clara Miranda: Professora Doutora do DAU e PPGAU da UFES, claravix@hotmail.com Ana Paula Damásio: Graduanda em arquitetura e urbanismo na UFES, papaula.damasio@gmail.com André Azoury: Graduando em Geografia na UFES, andrezou_2@hotmail.com Bruno Vilas Novas: Mestrando em arquitetura e urbanismo no PPGAU UFES, vilasnovas@gmail.com Caroline Costa: Mestranda em arquitetura e urbanismo na EA UFMG, E-mail: vc.caroline@gmail.com Gelso Vieira Souza: Graduando em arquitetura e urbanismo na UFES, bolsista de Iniciação Científica Fapes, gelsodesouza@yahoo.com.br Jessica Pizzeta Pesse: Graduando em arquitetura e urbanismo na UFES, bolsista de Iniciação Científica Facitec, jessicapizetta@gmail.com Lindomberto Ferreira: Mestrando em arquitetura e urbanismo no PPGAU UFES, lindombertofa@gmail.com Lutero Pröscholdt: Doutorando em arquitetura e urbanismo no PPGAU UFBA, luproal@yahoo.com.br Marcos Gomes: Mestrando em arquitetura e urbanismo no PPGAU UFES, marcosgomesr@yahoo.com.br Saulo Yamamoto: Mestrando em arquitetura e urbanismo no PPGAU UFES, sauloyamamoto@yahoo.com.br

Resumo

O Mapeando o Comum Grande Vitória – GV ‑ tem como referência as experiências ‘mapeando’ Istambul, Grécia, Barcelona e Belo Horizonte. Busca: conflitos sociais; cooperações; dinâmicas vivas e potências socioambientais; visando designar meios de luta, de ação e de relação entre atores que atuam em agonística. Topamos com a pergunta por que mapear; com a demanda de uma teoria do ‘urbanismo’ comum, como teoria da territorialização do comum e das práticas que transformam o território e a cidade pela via do comum. O Mapeando GV vem ocorrendo desde 2013, segundo a metodologia proposta por Pablo de Soto. As discussões perscrutaram a experiência das forças que agem nos movimentos sociais de moradia e de mobilidade urbana e nos coletivos, em sua territorialização, designando formas de cooperação ou de cooptação; apontando enclosures urbanos dos quais emergem conflitos como entre concessionárias e transeuntes; entre corporações e cidade; entre patrimonialistas e excluídos do direito à cidade ou de sujeitos a riscos pela exploração predatória socioambiental capitalística. Nestas situações constatam-se disputas pelo espaço da cidade e pelo comum, resultando exclusividade e, por conseguinte, exclusão dos ativos comuns; gerando processos de gentrificação, de cooptação de ‘capital humano’, de formação de novas periferias e novos riscos socioambientais. Neste sentido, o processo conduzido pelo grupo Mapeando o Comum GV tenta construir um imaginário sobre as lutas regionais pelo comum; concomitantemente, tem a ambição de teorizar sobre o urbanismo do comum, buscando menos uma espacialização das ‘forças’ e mais a maneira que ou como advêm e tomam espaço. �