Mudanças entre as edições de "Mapeando o comum: uma cartografia tática configurando redes ativistas em defesa dos comum urbano"

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Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo totalitário? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e rebeliões?
 
Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo totalitário? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e rebeliões?
 
Propomos uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entendemos mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década, como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social. Apresentamos a hipotese, método e resultados do projeto Mapping the Commons (http://mappingthecommons.net). O projeto propõe um método de  comunidade de aprendizagem em que os bens comuns são discutidos, definidos com os parâmetros e, às vezes, representados em vídeos de curta duração, numa espécie de videocartografia. Laboratórios cidadãos tem sido organizados desde dezembro de 2010 em Universidades, espaços sociais autonomos e instituçoes de arte de Atenas, Estambul, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo  e Quito.
 
Propomos uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entendemos mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década, como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social. Apresentamos a hipotese, método e resultados do projeto Mapping the Commons (http://mappingthecommons.net). O projeto propõe um método de  comunidade de aprendizagem em que os bens comuns são discutidos, definidos com os parâmetros e, às vezes, representados em vídeos de curta duração, numa espécie de videocartografia. Laboratórios cidadãos tem sido organizados desde dezembro de 2010 em Universidades, espaços sociais autonomos e instituçoes de arte de Atenas, Estambul, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo  e Quito.
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Edição das 07h10min de 18 de dezembro de 2014

Pablo de Soto: Doutorando ECO UFRJ; Pesquisador do MediaLab UFRJ; pablodesoto@gmail.com


Resumo

Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo totalitário? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e rebeliões? Propomos uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entendemos mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década, como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social. Apresentamos a hipotese, método e resultados do projeto Mapping the Commons (http://mappingthecommons.net). O projeto propõe um método de comunidade de aprendizagem em que os bens comuns são discutidos, definidos com os parâmetros e, às vezes, representados em vídeos de curta duração, numa espécie de videocartografia. Laboratórios cidadãos tem sido organizados desde dezembro de 2010 em Universidades, espaços sociais autonomos e instituçoes de arte de Atenas, Estambul, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Quito.