Mudanças entre as edições de "Cidade Eletronika 2015: Tecnopolíticas do comum - Artes, urbanismo e democracia"

De Indisciplinar
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Os pesquisadores do grupo Indisciplinar, Natacha e Alemar Rena apresentam em conjunto com Lucas Bambozzi o [http://wiki.indisciplinar.com/webdav/publicacoes/Cidade_Eletronika_Tecnopoliticas_do_Comum.pdf livro Tecnopolíticas do Comum: arte, urbanismo e democracia] como resultado do [https://www.eletronika.com.br/festival201 Cidade Eletronika 2015], reunindo os principais debates realizados no evento.
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Os pesquisadores do grupo '''Indisciplinar''', Natacha e Alemar Rena apresentam em conjunto com Lucas Bambozzi o [http://wiki.indisciplinar.com/webdav/publicacoes/Cidade_Eletronika_Tecnopoliticas_do_Comum.pdf livro Tecnopolíticas do Comum: arte, urbanismo e democracia] como resultado do [https://www.eletronika.com.br/festival201 Cidade Eletronika 2015], reunindo os principais debates realizados no evento.
 
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     “A publicação surge num cenário em que parece ser urgente uma maior compreensão das relações entre as micropolíticas do cotidiano, as artes e as tecnologias e a construção política das metrópoles a partir de uma transversalidade que inclua experiências sensíveis, antes pouco permeáveis pela política, e hoje talvez mais conectadas com o desejo de constituição do bem comum.
 
     “A publicação surge num cenário em que parece ser urgente uma maior compreensão das relações entre as micropolíticas do cotidiano, as artes e as tecnologias e a construção política das metrópoles a partir de uma transversalidade que inclua experiências sensíveis, antes pouco permeáveis pela política, e hoje talvez mais conectadas com o desejo de constituição do bem comum.
 
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     A cidade é, possivelmente, o último reduto do projeto moderno. Estruturas massivas, onde as relações sociais são reorganizadas em função de ritmos de produção e trocas dos quais aqueles que nelas habitam dificilmente conseguem escapar. Mas talvez precisamente por isso são também lugares de resistência, onde é possível (ou simplesmente urgente) desenvolver novas estratégias e tecnologias de construção do espaço (físico, afetivo e social) e constituição da vida.
 
     A cidade é, possivelmente, o último reduto do projeto moderno. Estruturas massivas, onde as relações sociais são reorganizadas em função de ritmos de produção e trocas dos quais aqueles que nelas habitam dificilmente conseguem escapar. Mas talvez precisamente por isso são também lugares de resistência, onde é possível (ou simplesmente urgente) desenvolver novas estratégias e tecnologias de construção do espaço (físico, afetivo e social) e constituição da vida.
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    Frente a isso, Cidade Eletronika: Tecnopolíticas do Comum se apresenta ao mesmo tempo como uma coleção de propostas de intervenções tecnológicas, políticas e artísticas no contexto urbano, e uma aposta na noção de que essas intervenções sejam, de fato, cada vez mais urgentes e possíveis.” '''Pablo Lafuente — Professor visitante da Universidade Federal do Sul da Bahia e co-curador da 31a Bienal de São Paulo'''.
 
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Frente a isso, Cidade Eletronika: Tecnopolíticas do Comum se apresenta ao mesmo tempo como uma coleção de propostas de intervenções tecnológicas, políticas e artísticas no contexto urbano, e uma aposta na noção de que essas intervenções sejam, de fato, cada vez mais urgentes e possíveis.” Pablo Lafuente — Professor visitante da Universidade Federal do Sul da Bahia e co-curador da 31a Bienal de São Paulo.
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Em 2015 o [https://www.eletronika.com.br/festival2015 Cidade Eletronika] teve sua programação compartilhada com o ''Fórum Eletronika''', '''Festa das Luzes''' e o próprio '''Eletronika''', e aconteceu entre 08 e 12 de outubro na Praça da Liberdade e seu entorno. O projeto ocorre desde 1999 em Belo Horizonte, associado ao [https://www.facebook.com/eletronika Eletronika, Festival de Novas Tendências Musicais].
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Em 2015 o Cidade Eletronika teve sua programação compartilhada com o Fórum Eletronika, Festa das Luzes e o próprio Eletronika, e aconteceu entre 08 e 12 de outubro na Praça da Liberdade e seu entorno. O projeto ocorre desde 1999 em Belo Horizonte, associado ao Eletronika, Festival de Novas Tendências Musicais.
 
 
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A publicação pode ser baixada gratuitamente aqui.
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A publicação pode ser baixada gratuitamente [http://wiki.indisciplinar.com/webdav/publicacoes/Cidade_Eletronika_Tecnopoliticas_do_Comum.pdf aqui].

Edição das 09h38min de 24 de abril de 2019

O Cidade Eletronika 2015, que é um projeto da Malab Produções, é um evento que faz parte do Festival Eletronika e acontece a partir de premissas do conceito de Artes e Tecnopolíticas do Comum. A programação, inteiramente gratuita, tem ênfase em uma rede ibero-americana e está estruturada em três blocos de atividades: Seminários, debates, encontros; oficinas de ação, criação e participação; performances e apresentações. A curadoria ficou a cargo de Lucas Bambozzi e Natacha Rena.

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O evento do qual o Indisciplinar participou da curadoria contou com um Seminário Internacional (com 3 mesas redondas) e com 3 workshops:

SEMINÁRIO INTERNACIONAL no Memorial Minas Gerais Vale – Auditório com as seguintes mesas:

INTRODUÇÃO AO SEMINÁRIO

Com Lucas Bambozzi e Natacha Rena (curadores do Cidade Eletronika);

TECNOPOLÍTICA E MUNICIPALISMO

Palestra com Javier Toret IN3 / 15M / Barcelona en Comú, via Streaming;

POR UMA TECNOPOLÍTICA DO COTIDIANO

Com Antonio Lafuente (Laboratorio del Procomún de MediaLab-Prado Madrid) e Ivana Bentes (UFRJ-Minc). Mediação de Ricardo Fabrino (Democracia Digital – UFMG;

TECNOLOGIA REVERSA: APROPRIAÇÕES PARA O COMUM

José Peréz de Lama (FabLab Universidad de Sevilla-Espanha), Ricardo Brazileiro (LabCEUs-PE), Felipe Fonseca (SP Ubalab), Pablo de Soto (Mapping the Commons/UFRJ). Mediação de Lucas Bambozzi (Labmovel/FAU-USP/FAAP;

O QUE NOS DIZEM AS REDES

Com Fabio Malini (Labic – UFES), Fernanda Bruno (Medialab – UFRJ), Carlos d’ Andrea (CCNM – UFMG), Alemar Rena (UFSB- Porto Seguro). Mediação de Natacha Rena (Indisciplinar – UFMG).

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WORKSHOPS

1) MEDIÇÕES DO URBANO:

(Local: Passarela Cultural – Anexo da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa) Técnicas DIY para aferição da qualidade da água de lagoas, barragens e rios de BH; desenho de veículos alternativos e drones de código aberto. Com Ricardo Brazileiro, Guima San, Gabriel Zea e Lucas Bambozzi;

2) TOPOLOGIA DE REDES:

(Local: Memorial Minas Gerais Vale – Cyber. Rastrear Hashtags de termos urbanos envolvendo a produção cultural na cidade e a relação desta com os movimentos sociais, utilizando a fanpage Cartografias da Cultura (já existente) através da qual serão extraídas informações que irão gerar várias topologias de rede (big data) que apresentem conexões entre as ações culturais e os movimentos políticos. Com Fabio Malini (Labic_UFES – ES) e Ana Isabel de Sá (UFMG);

3) LABORATÓRIOS CIDADÃOS:

(Local: Memorial Minas Gerais Vale – Sala do Espetáculo Mineiro): Um laboratório é um espaço de trabalho orientado à produção de protótipos, onde não existem objetos a se representar, mas sim experimentos em construção e, em consequência, mais que dotar a sociedade com novos objetos para serem mostrados, usados ou vendidos, o que se faz é ensaiar novas formas de viver juntos mediadas pela tecnologia, respeitosas com a experiência, resistentes ao pacto e propenso à inovação. Antonio Lafuente (Laboratorio del Procomún de MediaLab-Prado Madrid).

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Os pesquisadores do grupo Indisciplinar, Natacha e Alemar Rena apresentam em conjunto com Lucas Bambozzi o livro Tecnopolíticas do Comum: arte, urbanismo e democracia como resultado do Cidade Eletronika 2015, reunindo os principais debates realizados no evento.

   “A publicação surge num cenário em que parece ser urgente uma maior compreensão das relações entre as micropolíticas do cotidiano, as artes e as tecnologias e a construção política das metrópoles a partir de uma transversalidade que inclua experiências sensíveis, antes pouco permeáveis pela política, e hoje talvez mais conectadas com o desejo de constituição do bem comum.


   A cidade é, possivelmente, o último reduto do projeto moderno. Estruturas massivas, onde as relações sociais são reorganizadas em função de ritmos de produção e trocas dos quais aqueles que nelas habitam dificilmente conseguem escapar. Mas talvez precisamente por isso são também lugares de resistência, onde é possível (ou simplesmente urgente) desenvolver novas estratégias e tecnologias de construção do espaço (físico, afetivo e social) e constituição da vida.


   Frente a isso, Cidade Eletronika: Tecnopolíticas do Comum se apresenta ao mesmo tempo como uma coleção de propostas de intervenções tecnológicas, políticas e artísticas no contexto urbano, e uma aposta na noção de que essas intervenções sejam, de fato, cada vez mais urgentes e possíveis.” Pablo Lafuente — Professor visitante da Universidade Federal do Sul da Bahia e co-curador da 31a Bienal de São Paulo.



Em 2015 o Cidade Eletronika teve sua programação compartilhada com o Fórum Eletronika', Festa das Luzes e o próprio Eletronika, e aconteceu entre 08 e 12 de outubro na Praça da Liberdade e seu entorno. O projeto ocorre desde 1999 em Belo Horizonte, associado ao Eletronika, Festival de Novas Tendências Musicais.

A publicação pode ser baixada gratuitamente aqui.