Mudanças entre as edições de "Moradores de rua e produção do espaço urbano: análise sobre Bogotá e Belo Horizonte sob uma perspectiva genealógica"
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Edição atual tal como às 07h22min de 26 de julho de 2019
Autor(es) | CARNEIRO, Karine Gonçalves |
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Título | Moradores de rua e produção do espaço urbano: análise sobre Bogotá e Belo Horizonte sob uma perspectiva genealógica |
Ano de publicação | 2016 |
Tipo de publicação | Tese |
Frente de ação | |
Disponível em | http://wiki.indisciplinar.com/webdav/publicacoes/Tese_Karine_Goncalves_Carneiro.pdf |
Como citar |
“Esta tese busca, por meio de um procedimento genealógico nos moldes foucaultianos atrelado a uma pesquisa de campo alicerçada na etnografia, identificar e analisar os mecanismos,estratégias e táticas de poder/saber que interferem ou atual – no âmbito das intervenções sobre o urbano em função do planejamento público – sobre os modos de vida dos moradores de ruanas cidades de Belo Horizonte, no Brasil, e de Bogotá, na Colômbia, no que concerne às suas relações com os espaços públicos da cidade. Nessa perspectiva, a intenção foi a de conduzir um olhar para o espaço urbano a partir de corpos e pessoas compreendidos não como problemas,mas como parte de conflitos, encontros, embates, pertencimentos, estratégias, formas de sujeição, exclusões e regimes de verdade, numa trama cotidiana produtora de saberes e de espaços heterotópicos. Para isso, a partir do próprio dia a dia experimentado pelos moradores de rua e pelo histórico das lutas que os envolvem, buscou-se compreender os jogos de poderes e saberes dos quais essas pessoas fazem parte, no intuito de atingir uma maneira de se pensar o urbanismo e a produção do espaço de forma crítica. Como resultado foram identificados: os mecanismos, estratégias e táticas de poderes/saberes que, ao longo do tempo, têm permeado avida dos que moram nas ruas; os modos como, na atualidade, o neoliberalismo – principalmente por meio do empreendedorismo urbano – tem provocado alterações nos papéis dos envolvidos na produção do espaço; e os conceitos historicamente atrelados à teoria e à prática do planejamento urbano, tais como espaço público e espaço privado, que não têm dado conta de lidar com as nuances que envolvem determinados modos de vida, principalmente os dos moradores de rua”