Discussão:Projeto Plataformas Tecnopolíticas

De Indisciplinar
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Apresentação e justificativa

Entende-se TECNOPOLÍTICAS como desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Deste modo, esta ação de extensão do IndLab, estará focada na experimentação e aplicação prática de plataformas de tecnologias digitais de comunicação.

"Plataformas Tecnopolíticas" é uma ação de extensão iniciada em 2015, que até então, era conhecida pelo título “Compartilhamento e Distribuição do Comum”. Desde seu início, esta ação de extensão associada à pesquisa e ao ensino vem convergindo tecnologias digitais de comunicação em rede e ações diretas com a sociedade feitas pelo Indisciplinar, potencializando redes, compartilhando e distribuindo dados de interesse público e criando juntamente com o grupo uma metodologia de trabalho própria. Esta ação tem pesquisado, experimentado e capacitado alunos, professores e parceiros do Indisciplinar em plataformas e dispositivos de rede. Atua também como suporte técnico de todos os projeto de extensão do Indisciplinar sendo responsável pela configuração, registro e hospedagem dos conteúdos online tais como webpages, blogs, mapas colaborativos, wikis, banco de dados e desenvolvimento de aplicativos. Atualmente esta ação administra 4 domínios na internet: indisciplinar.com, indlab.net, tecnopoliticas.net, urbanismo.wiki e zonaculturalbh.org que juntos suportam 7 plataformas wiki e 21 blogs, além das plataformas de mapeamento colaborativo e banco de dados.


A primeira plataforma desenvolvida por este projeto foi o O EmBreveAqui (EBA) http://embreveaqui.indisciplinar.com. O EBA buscou identificar vazios (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional conectou disciplinas de graduação da UFMG e de outras instituições, recebendo propostas que ocupam estes espaços não apenas com projetos arquitetônicos, urbanísticos e paisagísticos, mas potencialmente, com desenhos de políticas públicas, sociais e culturais. O EBA promoveu seminários e aulas. Juntamente com as disciplinas URB048 e URB053, desenvolveu uma metodologia própria utilizando a plataforma wiki e a plataforma de mapeamento colaborativo, construindo um banco de dados juntamente com as turmas seguido de análise e visualização de dados. A Rede Verde e posteriormente a ação de extensão Natureza Urbana, surgiram também da experimentação de metodologias de articulação em plataformas tecnopolíticas.

Esta ação de extensão está vinculada ao INCT Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais (https://goo.gl/3MVyJN), uma rede de pesquisa psra investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Este instituto pretende produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas.

Recentemente esta frente de ação tem desenvolvido a plataforma IndAtlas, em parceria com uma das frentes do projeto de extensão Plataforma Urbanismo Biopolítico: uma cartografia das lutas e conflitos territoriais. Esse trabalho vem sendo desenvolvido em parceria com o Laboratório de Georreferenciamento – LABGEO da UFMG Além da parceria com o LabGeo, estamos negociando uma nova parceria com o laboratório LabCS+X (Laboratório de Computação Interdisciplinar do DCC/UFMG, coordenado pelo Professor Dr. Clodoveu Augusto Davis Junior, para o desenvolvimento da interface e programação.

Teremos também como atividades importantes nesta ação de extensão o blog de opinião InDebate (http://indebate.indisciplinar.com/), a Revista Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com/sobre-a-revista/), o Ind_Cine e um conjunto de seminários e eventos.

objetivos gerais

Dar suporte a todas as ações de extensão do grupo Indisciplinar em: pesquisa e desenvolvimentos de plataformas tecnopolíticas; organização, armazenamento e gerenciamento de banco de dados; hospedagem e suporte técnico de serviços online no indisciplinar.com; e trabalhar continuamente na capacitação de alunos, professores e parceiros no uso de plataformas tecnopolíticas e tecnologias digitais de comunicação aplicada aos processos de produção do espaço urbano.

Objetivos específicos

  • Cartografar a metodologia de pesquisa e ação do Grupo Indisciplinar e as ferramentas e plataformas utilizadas.
  • Desenvolver meios para sobrepor e conectar as dimensões territorial, temporal, conceitual e comunicacional exploradas nos projetos do Grupo Indisciplinar, adaptando os procedimentos atuais às demandas específicas da cartografia do urbanismo biopolítico.
  • Produzir tecnologia social de código aberto e estimular a disseminação de conhecimento em rede de maneira ampla, aberta e gratuita.
  • Desenvolver aplicativos associados às plataformas tecnopolíticas.
  • Produzir bancos de dados.
  • Produzir informação acadêmica através de dispositivos como a Revista acadêmica Indisciplinar de ISSN 2525-3263.
  • Alimentar semanalmente o blog InDebate como dispositivos de simplificação de informação das atividades do grupo de pesquisa Indisciplinar, tratando questões complexas envolvendo projetos urbanos e afins para que possam ser amplamente compreendidas pela sociedade.

Metodologia

Utilizaremos plataformas de código livre para criar uma interface intuitiva e sensível de uma base de dados sobre o que é comum e pode ser compartilhado e distribuído nas diversas pautas das ações de extensão dos programas IndLab, IndUrb e Natureza Política. É muito importante entender a metodologia de sensibilização de dados como uma maneira de inserir o indivíduo na informação. Quando isso ocorre, provoca-se imediatamente uma reação e consequente diálogo. Deste modo, é necessário também que sejam elaboradas bases que sensibilizem a informação. Estas bases podem ser por exemplo; vídeos, animações, infográficos, ensaios fotográficos, diagramas e mapas interativos. Uma atenção especial neste momento será dado a produção de banco de dados, elaborando categorias e classificações, criando atributos e organizando a informação para alimentar as plataformas e aplicativos desenvolvidos. Sempre buscamos promover processos educativos junto aos integrantes e parceiros dos programas IndLab, IndUrb e Natureza Política para uso e domínio das tecnologias digitais, garantindo a autonomia dos envolvidos em todas as etapas do processo.

Formas de avaliação da extensão

A extensão será avaliada por meio de questionários aplicado aos envolvidos no processo participativo e nas metodologias de produção da ação. Este questionário terá como foco uma análise da abrangência da ação e dos impactos gerados. A avaliação feita pelos estudantes envolvidos no processo também será considerada como meio para se revisar e renovar continuamente a metodologia das ações e será feita continuamente a cada etapa concluída.