Mudanças entre as edições de "Cartografias do Comum"

De Indisciplinar
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O evento [https://www.facebook.com/Cartografias-do-Comum-241739899361022/ Cartografias do Comum] é resultado da articulação entre o [http://www.espacodoconhecimento.org.br/ Espaço de Conhecimento da UFMG] e o grupo de pesquisa Indisciplinar da Escola de Arquitetura da UFMG. A mostra agrega uma série de atividades, como debates, oficinas, filmes, seminários e a exposição e foi totalmente realizado com a participação horizontal de grupos, coletivos e movimentos sociais de Belo Horizonte que pesquisam e atuam na construção do comum.
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A potência transformadora das ações desenvolvidas por grupos culturais e sociais em Belo Horizonte pode ser sentida na prática, por meio de trabalhos e intervenções que ocupam os mais variados espaços da cidade. As pautas são diversas e nem sempre confluentes, incluindo temas como mobilidade urbana, expressões artísticas das ruas, gênero e culinária. Dentro dessa multiplicidade de visões, os coletivos compartilham de uma nova lógica de produção cultural e de participação política, orientada pelo princípio da horizontalidade, ou seja: sem hierarquias. Os aspectos que constituem essa forma de pensamento e os novos caminhos traçados por suas ações serão retratados na mostra “O Comum e As Cidades”, que nasceu a partir de discussões abertas com os coletivos.
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Confira a programação completa aqui:
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http://www.espacodoconhecimento.org.br/?p=8813
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'''Cartografias do Comum'''
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Processos de auto-organização, horizontalidade e democracia real: na atualidade, há uma emergência, em escala global, de inúmeros processos de reordenamento da vida política e social. O que eles possuem em comum é o fato de buscarem a construção de novas plataformas de organização da vida em conjunto, que sejam capazes de fortalecer a democracia e instaurar a liberdade.
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Escapando à lógica da ação governamental e dos mecanismos de mercado, esses processos são organizados pela multidão que move potentes práticas colaborativas, orientadas para a construção do comum.
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E como a multidão produz o comum?  Na multidão, as pessoas não se tornam iguais – elas mantêm suas diferenças, que são expressas de forma livre e igualitária, na prática da vida em conjunto.
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A multidão não se confunde com o povo, que é próprio do Estado-nação. A noção de povo reduz toda a diversidade a uma identidade única. A multidão reúne múltiplas singularidades.
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Multidão também não é massa, que é própria do mercado. As massas são homogêneas, uniformes. A multidão é colorida, composta pela diversidade de culturas, etnias, gêneros, formas de trabalho, modos de viver e de desejar.
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Assim, é no exercício e no atrito de suas diferenças internas que a multidão descobre aquilo que a permite se comunicar, trabalhar, agir e sonhar em comum. São nesses encontros de corpos singulares e felizes, propiciados pela multidão, que surgem alternativas para a construção da liberdade e diretrizes mais igualitárias para a ordenação da vida. Assim, o comum não pode ser dado e definido por antecipação. Ele é o produto dos novos circuitos de colaboração e cooperação, acionados pelo trabalho e pelo afeto da multidão. Ele é fruto do exercício radicalmente democrático das singularidades e resulta de formas de pensar e agir que superam conceitos excludentes, como público/privado, indivíduo/coletivo, cultura/natureza, corpo/alma. O comum não é um objeto, mas um projeto da multidão. Para entender como é construído esse projeto da multidão, esta exposição busca mapear os lugares em que os processos multitudinários instauraram o comum. O propósito é dar a conhecer e cirar múltiplas formas de constituição do comum, no desejo pela criação de uma sociedade igualitária, aberta e inclusiva.
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'''Cartografar é produzir conhecimento e novos modos de vida'''
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Campos de futebol, ocupações e festas em inúmeros lugares: a construção do comum não é apenas utopia. Ela é real e imanente. Nesses espaços do comum surgem novos posicionamentos e práticas, que superam a oposição público/privado e subvertem relações de exclusão e segregação sociais. Para perceber a existência e a importância desses locais, é necessário olhar criticamente para o espaço e experimentar sua transformação. Cartografar os espaços do comum tem sido cada vez mais importante! Mais que uma forma de representar ou descrever lugares, a cartografia é um método de produção do conhecimento e de criação de novos modos de vida que auxilia a constituição da realidade. A cartografia aqui proposta pretende impulsionar a produção do comum, localizando transformações, acompanhando processos e criando percepções sobre as possíveis conexões entre o comum urbano e os novos modos de vida que ocorrem em um território.
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'''Exposição aberta e em construção'''
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Esta exposição pretende ser um lugar da produção do comum. Todo o conhecimento aqui produzido e exposto resulta de uma curadoria coletiva, da qual participaram os profissionais do museu e diversos grupos de pesquisa, indivíduos, coletivos artísticos e movimentos sociais. Além de pensar sobre a construção do comum pela multidão, também é objetivo da mostra questionar o papel das instituições acadêmicas e culturais neste processo. Por isso, tão importante quanto a exposição foi sua construção, que se baseou na troca horizontal (sem hierarquias) de saberes entre o museu, a universidade e os atores que participam de processos multitudinários na cidade.
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Para alcançar esse propósito, foram experimentados novos modos de organização do trabalho. Utilizando a lógica das assembleias populares horizontais, foram realizadas reuniões que garantiram um processo participativo com decisões coletivas. O material expositivo foi construído em workshops abertos à participação de qualquer interessado. Ideias, propostas e soluções também vieram de grupos de discussão criados em redes sociais e do trabalho de campo, ocorrido em várias partes da cidade.
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Para garantir a emergência de novas vozes, esta exposição não é um trabalho concluído. Ela pode se transformar com a sua contribuição.”
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'''Construção do espaço comum'''
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O processo colaborativo teve o Espaço do Conhecimento e o Grupo de pesquisa Indisciplinar como “fios condutores” ou “agenciadores de uma curadoria coletiva”. “Realizamos tudo em reuniões livres para quem quisesse participar”, enfatiza Natacha Rena, professora da Escola de Arquitetura da UFMG e líder do grupo Indisciplinar. Natacha chama a atenção para o caráter democrático da construção, na qual a participação se dá de forma direta, sem intermediários. “Não é a democracia para todos, mas a democracia feita por todos. O comum do qual falamos é a democracia real, não a representativa com a qual estamos acostumados”, acrescenta.
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Uma das principais atividades da programação é a exposição Cartografias do Comum, que funciona como uma espécie de mapeamento dos grupos e questões defendidas e levantadas por eles. Natacha Rena faz questão de frisar o caráter imediato e presente das ações empreendidas. “Não são utopias, já está acontecendo. Não se trata de um lugar a ser alcançado. Estamos cartografando, registrando iniciativas realizadas. A exposição retrata o conjunto de singularidades e tudo o que resulta delas neste momento”, pontua.
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O diretor científico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, René Lommez Gomes, acrescenta que o formato de desenvolvimento da mostra aponta para novas direções, nas quais parte do público deixa de ser somente um alvo da ação museológica, tornando-se um proponente e executor ativo, trabalhando em conjunto com todos os setores da instituição. “O papel do museu é muito mais o de servir de instrumento para que as pessoas se apoderem da linguagem museológica do que o de decidir o que e como fazer. Funcionamos como um nó de articulação. A ideia responde a uma necessidade de irmos além do simples ‘fazer para o público’ e incorporarmos o ‘fazer com o público’, num processo de diálogo aberto”, explica. “Muitas das pautas colocadas em questão na mostra não têm expressão forte na agenda cultural ’oficial’ da cidade, mas se mantêm ativas na ação dos grupos independentes. Com a realização de um evento com essas características surge a oportunidade, a brecha para que determinadas pautas ganhem mais visibilidade no interior das instituições. Este momento potencializa uma discussão direta com uma multidão de pessoas que vivem a cidade, e torna a instituição mais porosa e permeável a novas ideias e proposições”, conclui.”
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Mais sobre o evento:
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Dentro dessa multiplicidade de visões, os coletivos compartilham de uma nova lógica de produção cultural e de participação política, orientada pelo princípio da horizontalidade, ou seja: sem hierarquias. Essas são as bases da exposição Cartografias do Comum, resultado da articulação de coletivos culturais atuantes na cidade de BH.
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As ações curatoriais e expográficas foram realizadas horizontalmente e aberto via editais e chamadas públicas, experimentando novos modelos curatoriais, alternativos ao modelo convencional atuando a partir de novos processos constituintes do comum. Pretende-se uma troca de modos de fazer desierarquizada entre universidade e sociedade acreditando que é urgente repensar as instituições a partir dos movimentos multitudinários globais que ganharam forma com maior intensidade no Brasil a partir das jornadas de junho de 2013. Portanto, é objetivo principal debater-construir ações que constituam novos processos em direção à democracia real, que aglutinem horizontalidade e decisão colaborativa aos processos participativos, inclusive dentro das universidades e dos espaços culturais. Para atingir estes objetivos adotamos formatos de reuniões assembleárias. Estas diretrizes serão conceituais e políticas, já apontando direções éticas que permeiam todo o processo, desde a concepção até a realização. Diversas ações e exposições estão previstas cruzando temas e grupos de trabalho.
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Como parte interativa na abertura do espaço expositivo, criou-se um Atlas das Insurgências Multitudinárias no qual os visitantes poderão interagir auxiliando no processo de cartografia do comum em Belo Horizonte.
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“1. Construir um Atlas das Insurgências da multidão é cartografar as resistências no espaço e no tempo! Acredita-se que as novas resistências são da ordem da multidão, da positividade e não da negatividade. Elas não se configuram em uma unidade, como é o povo do Estado-nação, nem em massa ou consumidor do mercado. A multidão é um projeto de produção do comum, e portanto, produz novos modos de vida que resistem ao capitalismo contemporâneo neoliberal. Ela não age na lógica do Estado socialista, nem do capital neoliberal, ela é da ordem do comum, e portanto, da auto-gestão e da autonomia. A multidão não é apenas espontaneidade, ela é potência de auto-organização. Sua estrutura é rizomática e se constitui em rede exercendo um trabalho vivo afetivo, recusando toda forma de ordenação vertical. A multidão traça linhas nômades e agencia uma máquina de guerra contra o Aparelho de Estado-capital. A multidão é performática, ao invés de vaguarda. Ela recusa o microfone, o carro de som e adota a estética como arma. A multidão é queer, ou qualquer sexualidade minoritária. Ela se constitui em tempos e espaços sobrepostos em ritmos de intensidade diversos, são resistências conectadas globalmente nas redes e nas ruas. A multidão é vadia, carnal, carnaval, trans, ameríndia, black, blocada em híbridos não capturáveis. Multidão é legião nomádica, tudo o que o poder não pode surportar.
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2. Observa-se que as manifestações multitudinárias, fora da lógica do Estado ou do mercado, compõem um conjunto crescente de produção do comum em Belo Horizonte (e no mundo) desde o início do Século XXI. Para enxergarmos melhor (no espaço e no tempo) estas ações urbanas, que vêm construindo um conjunto de resistências à expropriação do comum em nossa cidade, decidimos construir um atlas.
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3. Cartografar é resistir! Escolheu-se o método cartográfico para produzir este atlas, porque acreditamos que os  métodos  tradicionais de  representação do território são insuficientes para compreender a fricção entre a produção do espaço e os modos de reprodução social. Como forma alternativa de se observar e experimentar eventos que produzem o comum urbano, realizamos um atlas que se processa, através do método cartográfico, não somente como uma estratificação de níveis de realidade, mas também como um modo coletivo de pensar e construir o espaço. Portanto, utilizamos diversos pontos de vista realizando um contraponto ao paradigma dominante, que se fundem aqui nesta linha do tempo linkando espaço e tempo, subjetividades e território, observação e experiência, ação e registro, apostas e realidade. Cartografar é produzir um mapa, um rizoma, uma multiplicidade de platôs que possam ser transformados, reduzidos e acrescidos a qualquer instante. Um mapa, atlas, cartografado, tem mútliplas entrada e está sempre aberto a múltiplas transformações.
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4. O grid é a regra que conduz o traçado racional e dimensional do mundo cartesiano. Ele também faz parte das métricas que constituiem os mapas convencionais que envolvem abstratamente a cidade apagando sua vida cotidiana. Escolhemos papeis milimetrados e diversas formas de medição provindas da costura, dos moldes, das métricas racionais para compor um patchwork de base no qual os acontecimentos cotidianos funcionassem como linhas de fuga que escapam ao controle do território, dispensando alvarás, mundos criados pelas máquinas de guerra que destituem constamente o Aparelho de Estado. Assim, as colagens manuais, recortes de panfletos, flyers, revistas, adesivos, cartilhas, fanzines, adesivos e toda uma produção diversa dos movimentos de resistência fazem parte do palimpsesto espaço-temporal deste atlas. O espaço liso do rizoma cresce em múltiplas direções, é subversivo e atravessa fluidamente o esquartejamento estriado do poder. Cria-se aqui neste atlas, um modelo topológico dos nomadismos multitudinários.”
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Eventos associados ao Cartografias do Comum:
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Projecto Multiplo
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https://www.facebook.com/events/660200700725224/?fref=ts&locale=pt_BR
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Artesanias Expográficas:
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https://www.facebook.com/events/1423757174577143/?fref=ts&locale=pt_BR
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Pixo
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https://www.facebook.com/events/1471427683096118/
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Coletivo
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https://www.facebook.com/events/268861706638945/
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Laboratório de Plásticas Comuns
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https://www.facebook.com/events/258429214359977/
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Participam deste evento (com outros grupos que irão agregando-sei ao longo do tempo):
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Espaço do Conhecimento UFMG
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Grupo de Pesquisa Indisciplinar _ UFMG
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Grupo de Pesquisa Praxis Ufmg _ UFMG
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Grupo de Pesquisa Programa Pólos de Cidadania _ UFMG
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Grupo de Pesquisa Cultura de Rua – Cidade e Alteridade _ UFMG
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LEU – Laboratório de Expedições Urbanas
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NUH _ UFMG
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Movimento social Tarifa Zero BH
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IncomoD.A./Em Comodo – Escola de Belas Artes da UFMG
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Comidaria comum
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Cozinha Comum _ UFMG
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Projeto artesanias do comum _ UFMG
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Espaço Comum Luiz Estrela
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Coletivo Micrópolis
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Coletivo MAPA:/
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Coletivo Interface Tátil oficina de arquitetura
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Projeto Campos de Várzea e as suas estruturas do comum
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IND.LAB _ Laboratorio Nomade do Comum _ UFMG
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Projeto Diálogos _ UFMG
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Mostra Brutos
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Grafite Reverso
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Projecto Multiplo
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Projeto Mapeando o Comum em Belo Horizonte
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Projeto Cartografias Emergentes
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Poro – intervenções urbanas e ações efêmeras
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Participações individuais:
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Rui Mourão
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Patrícia Cioffi
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Fernanda Fernanda Quintão
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Karyna Dultra
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Marina Santos
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Pedro Saldanha
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Mais Informações:
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Mostra “O Comum e as Cidades”
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Período: 3 de julho a 3 de agosto
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Abertura da Mostra: 3 de julho, às 19h
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Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700
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CAFÉ CONTROVERSO
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Os Cafés do Espaço do Conhecimento UFMG  acontecem aos sábados, às 11h, na Cafeteria do museu. São eventos gratuitos e abertos ao público. O Café Controverso busca promover um debate público entre dois convidados, explorando diferentes perspectivas do tema em questão.
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Informações
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Sábados, às 11h
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Cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG
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Entrada Gratuita
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Mais informações
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OFICINAS
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Oficina “Laboratório de Produção Plástica Colaborativa”
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Data:  Entre 02 de julho a 02 de agosto
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Ministrantes: Grupo Incomoda (Pedro Henrique Saldanha, Sara Alves Braga, Cindy Doria, Thais Gallo, Júlia Larama, Jeannie Helleny, Maíra Gouveia, Lilian Brandão, Maíra Rodrigues, Ana Clara Ligeiro, Renan Bocóti
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Mais informações
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Oficina “Make up Drag Queen”
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Data: 19 de julho
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Ministrantes: Manuza Leão e Kelly Caramello
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Mais informações
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MOSTRA DE VÍDEOS
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05 de julho
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Temática: Mobilidade urbana
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14h
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Velho Recife Novo
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Duração: 15 min
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Classificação: 16 anos
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Barres
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Duração: 14 min
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Classificação: 16 anos
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Mais informações
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10 de julho
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Temática: Vilas, favelas e ocupações
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17h
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Dandara
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Duração: 65min
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Classificação: 16 anos
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Uma avenida no meu quintal
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Duração: 50min
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Classificação: Livre
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As sessões serão comentadas por Joviano Mayer, Nubio Hott e Lucas Parreira
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Mais informações
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17 de junho
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Temática: Cultura de Rua
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18h
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100  Comédia Brasil
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Duração: 60 min
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Classificação: 16 anos
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A sessão será comentada por Mariana Fernandes Gontijo
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Mais informações
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19 de julho
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Temática: Patrimônio e ocupação
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14h
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Um pouco mais comum
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Duração: 10 min
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Classificação: Livre
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A sessão será comentada por René Lommez Gomes
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Já me transformei em imagem
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Duração: 30 min
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Classificação: 16 anos
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Registros Culinários     
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Duração: 20 min
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Classificação: Livre
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As sessões serão comentadas por René Lommez
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Mais informações
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24 de julho
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Temática: Gênero
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17h
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Meu filme que nunca vi
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Duração: 45min
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Classificação: Livre
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A sessão será comentada por Clara Coelho Novais, Gustavo Rezende de Magalhães, Camila Carneiro Bahia Braga, Gabriela Costa Souza, Bárbara Macedo e Transsex Lara BH
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26 de julho
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Temática:  Gênero
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A partir das 14h
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Memorial de travestis e transexuais de BH
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Duração: 19 min
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Classificação: Livre
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Transhomemtrans
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Direção: Tatiana Carvalho Costa
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Duração: 19min
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Classificação: livre
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As sessões serão comentadas por Tatiana Carvalho Costa
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Mais informações
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31 de julho
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Temática: Pixo
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A partir das 18h
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Luz, Câmera, PICHAÇÃO
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Duração 109min
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Classificação: 16 anos
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A sessão será comentada por Ludmilla Zago
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Mais informações
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02 de agosto
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Temática: O Comum em três partes: ocupando a mídia, a cidade e as formas de trabalho?
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A partir das 14h
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Flaskô, a Fábrica
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Duração: 15min
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Classificação: 16 anos
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Everything is a remix 
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Duração: 45 minutos
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Classificação: 16 anos
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As sessões serão comentadas por Natacha Rena
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Mais informações
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DEBATES
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24 de julho
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Mega eventos: copa do mundo, gênero e sexualidade – Higienização Urbana
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Convidadas: Dra. Regina Helena Alves da Silva e Indianara Alves Siqueira
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Horário: 19h
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Duração: 2h
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Classificação: 16 anos
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26 de julho
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Nome social e segurança pública
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Convidados: Anyky Limas e Pedro Paulo
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Horário: 15h30
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Duração 1h30min
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Classificação: Livre
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FACHADA DIGITAL
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Todas as noites, imagens que unem arte, ciência e experimentação são exibidas na fachada digital do espaço do Conhecimento, numa interface entre o museu e a Praça da Liberdade.  A estrutura funciona todas as noites entre as 18h e as 22h e também receberá conteúdos especiais durante a programação do Comum e as Cidades.
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03 a 10 de julho
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Futebol de 3 lados
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Grupo MAPA :/ – Manutenção em procedimentos e apropriações
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Cenas de uma partida de futebol de três lados.
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11 a 22 de julho
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Futebol de Várzea
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Grupo 8  mm (Bruno Greco, Francisco Grynberg e Patrick Maia e Campos) e Luísa Greco
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Cenas de partidas em  campos de várzea e seus respectivos entornos.
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23 de julho a 03 de agosto
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Os muros
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Cultura de Rua –  Grupo de pesquisa Cidade e Alteridade (Faculdade de Direito da UFMG )
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Fotografias que problematizam a experiência compartilhada nos espaços urbanos, através do registro de intervenções como graffiti, pixação, stickers e outras inserções.
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SEMINÁRIO
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Seminário Práxis – Práticas Sociais no Espaço Urbano
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Temática: O potencial do precário em favelas e ocupações
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Data: 24 de julho
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Horário: 14h às 16h45
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Local: 2° andar do museu
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Classificação livre
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Convidados: Denise Morado Nascimento , Marcela Silviano Brandão Lopes, Eduardo Moutinho Ramalho Bittencourt, Junia Ferrari, Cecília Reis Alves dos Santos

Edição atual tal como às 14h31min de 8 de abril de 2019

Cartografiasdocomum12.jpg

O evento Cartografias do Comum é resultado da articulação entre o Espaço de Conhecimento da UFMG e o grupo de pesquisa Indisciplinar da Escola de Arquitetura da UFMG. A mostra agrega uma série de atividades, como debates, oficinas, filmes, seminários e a exposição e foi totalmente realizado com a participação horizontal de grupos, coletivos e movimentos sociais de Belo Horizonte que pesquisam e atuam na construção do comum.

A potência transformadora das ações desenvolvidas por grupos culturais e sociais em Belo Horizonte pode ser sentida na prática, por meio de trabalhos e intervenções que ocupam os mais variados espaços da cidade. As pautas são diversas e nem sempre confluentes, incluindo temas como mobilidade urbana, expressões artísticas das ruas, gênero e culinária. Dentro dessa multiplicidade de visões, os coletivos compartilham de uma nova lógica de produção cultural e de participação política, orientada pelo princípio da horizontalidade, ou seja: sem hierarquias. Os aspectos que constituem essa forma de pensamento e os novos caminhos traçados por suas ações serão retratados na mostra “O Comum e As Cidades”, que nasceu a partir de discussões abertas com os coletivos.

Confira a programação completa aqui: http://www.espacodoconhecimento.org.br/?p=8813

Cartografias do Comum
Processos de auto-organização, horizontalidade e democracia real: na atualidade, há uma emergência, em escala global, de inúmeros processos de reordenamento da vida política e social. O que eles possuem em comum é o fato de buscarem a construção de novas plataformas de organização da vida em conjunto, que sejam capazes de fortalecer a democracia e instaurar a liberdade. Escapando à lógica da ação governamental e dos mecanismos de mercado, esses processos são organizados pela multidão que move potentes práticas colaborativas, orientadas para a construção do comum. E como a multidão produz o comum? Na multidão, as pessoas não se tornam iguais – elas mantêm suas diferenças, que são expressas de forma livre e igualitária, na prática da vida em conjunto. A multidão não se confunde com o povo, que é próprio do Estado-nação. A noção de povo reduz toda a diversidade a uma identidade única. A multidão reúne múltiplas singularidades. Multidão também não é massa, que é própria do mercado. As massas são homogêneas, uniformes. A multidão é colorida, composta pela diversidade de culturas, etnias, gêneros, formas de trabalho, modos de viver e de desejar. Assim, é no exercício e no atrito de suas diferenças internas que a multidão descobre aquilo que a permite se comunicar, trabalhar, agir e sonhar em comum. São nesses encontros de corpos singulares e felizes, propiciados pela multidão, que surgem alternativas para a construção da liberdade e diretrizes mais igualitárias para a ordenação da vida. Assim, o comum não pode ser dado e definido por antecipação. Ele é o produto dos novos circuitos de colaboração e cooperação, acionados pelo trabalho e pelo afeto da multidão. Ele é fruto do exercício radicalmente democrático das singularidades e resulta de formas de pensar e agir que superam conceitos excludentes, como público/privado, indivíduo/coletivo, cultura/natureza, corpo/alma. O comum não é um objeto, mas um projeto da multidão. Para entender como é construído esse projeto da multidão, esta exposição busca mapear os lugares em que os processos multitudinários instauraram o comum. O propósito é dar a conhecer e cirar múltiplas formas de constituição do comum, no desejo pela criação de uma sociedade igualitária, aberta e inclusiva.
Cartografar é produzir conhecimento e novos modos de vida
Campos de futebol, ocupações e festas em inúmeros lugares: a construção do comum não é apenas utopia. Ela é real e imanente. Nesses espaços do comum surgem novos posicionamentos e práticas, que superam a oposição público/privado e subvertem relações de exclusão e segregação sociais. Para perceber a existência e a importância desses locais, é necessário olhar criticamente para o espaço e experimentar sua transformação. Cartografar os espaços do comum tem sido cada vez mais importante! Mais que uma forma de representar ou descrever lugares, a cartografia é um método de produção do conhecimento e de criação de novos modos de vida que auxilia a constituição da realidade. A cartografia aqui proposta pretende impulsionar a produção do comum, localizando transformações, acompanhando processos e criando percepções sobre as possíveis conexões entre o comum urbano e os novos modos de vida que ocorrem em um território.
Exposição aberta e em construção
Esta exposição pretende ser um lugar da produção do comum. Todo o conhecimento aqui produzido e exposto resulta de uma curadoria coletiva, da qual participaram os profissionais do museu e diversos grupos de pesquisa, indivíduos, coletivos artísticos e movimentos sociais. Além de pensar sobre a construção do comum pela multidão, também é objetivo da mostra questionar o papel das instituições acadêmicas e culturais neste processo. Por isso, tão importante quanto a exposição foi sua construção, que se baseou na troca horizontal (sem hierarquias) de saberes entre o museu, a universidade e os atores que participam de processos multitudinários na cidade. Para alcançar esse propósito, foram experimentados novos modos de organização do trabalho. Utilizando a lógica das assembleias populares horizontais, foram realizadas reuniões que garantiram um processo participativo com decisões coletivas. O material expositivo foi construído em workshops abertos à participação de qualquer interessado. Ideias, propostas e soluções também vieram de grupos de discussão criados em redes sociais e do trabalho de campo, ocorrido em várias partes da cidade. Para garantir a emergência de novas vozes, esta exposição não é um trabalho concluído. Ela pode se transformar com a sua contribuição.”
Construção do espaço comum
O processo colaborativo teve o Espaço do Conhecimento e o Grupo de pesquisa Indisciplinar como “fios condutores” ou “agenciadores de uma curadoria coletiva”. “Realizamos tudo em reuniões livres para quem quisesse participar”, enfatiza Natacha Rena, professora da Escola de Arquitetura da UFMG e líder do grupo Indisciplinar. Natacha chama a atenção para o caráter democrático da construção, na qual a participação se dá de forma direta, sem intermediários. “Não é a democracia para todos, mas a democracia feita por todos. O comum do qual falamos é a democracia real, não a representativa com a qual estamos acostumados”, acrescenta.
Uma das principais atividades da programação é a exposição Cartografias do Comum, que funciona como uma espécie de mapeamento dos grupos e questões defendidas e levantadas por eles. Natacha Rena faz questão de frisar o caráter imediato e presente das ações empreendidas. “Não são utopias, já está acontecendo. Não se trata de um lugar a ser alcançado. Estamos cartografando, registrando iniciativas realizadas. A exposição retrata o conjunto de singularidades e tudo o que resulta delas neste momento”, pontua.
O diretor científico-cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, René Lommez Gomes, acrescenta que o formato de desenvolvimento da mostra aponta para novas direções, nas quais parte do público deixa de ser somente um alvo da ação museológica, tornando-se um proponente e executor ativo, trabalhando em conjunto com todos os setores da instituição. “O papel do museu é muito mais o de servir de instrumento para que as pessoas se apoderem da linguagem museológica do que o de decidir o que e como fazer. Funcionamos como um nó de articulação. A ideia responde a uma necessidade de irmos além do simples ‘fazer para o público’ e incorporarmos o ‘fazer com o público’, num processo de diálogo aberto”, explica. “Muitas das pautas colocadas em questão na mostra não têm expressão forte na agenda cultural ’oficial’ da cidade, mas se mantêm ativas na ação dos grupos independentes. Com a realização de um evento com essas características surge a oportunidade, a brecha para que determinadas pautas ganhem mais visibilidade no interior das instituições. Este momento potencializa uma discussão direta com uma multidão de pessoas que vivem a cidade, e torna a instituição mais porosa e permeável a novas ideias e proposições”, conclui.”
Mais sobre o evento: Dentro dessa multiplicidade de visões, os coletivos compartilham de uma nova lógica de produção cultural e de participação política, orientada pelo princípio da horizontalidade, ou seja: sem hierarquias. Essas são as bases da exposição Cartografias do Comum, resultado da articulação de coletivos culturais atuantes na cidade de BH.
As ações curatoriais e expográficas foram realizadas horizontalmente e aberto via editais e chamadas públicas, experimentando novos modelos curatoriais, alternativos ao modelo convencional atuando a partir de novos processos constituintes do comum. Pretende-se uma troca de modos de fazer desierarquizada entre universidade e sociedade acreditando que é urgente repensar as instituições a partir dos movimentos multitudinários globais que ganharam forma com maior intensidade no Brasil a partir das jornadas de junho de 2013. Portanto, é objetivo principal debater-construir ações que constituam novos processos em direção à democracia real, que aglutinem horizontalidade e decisão colaborativa aos processos participativos, inclusive dentro das universidades e dos espaços culturais. Para atingir estes objetivos adotamos formatos de reuniões assembleárias. Estas diretrizes serão conceituais e políticas, já apontando direções éticas que permeiam todo o processo, desde a concepção até a realização. Diversas ações e exposições estão previstas cruzando temas e grupos de trabalho.
Como parte interativa na abertura do espaço expositivo, criou-se um Atlas das Insurgências Multitudinárias no qual os visitantes poderão interagir auxiliando no processo de cartografia do comum em Belo Horizonte.

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“1. Construir um Atlas das Insurgências da multidão é cartografar as resistências no espaço e no tempo! Acredita-se que as novas resistências são da ordem da multidão, da positividade e não da negatividade. Elas não se configuram em uma unidade, como é o povo do Estado-nação, nem em massa ou consumidor do mercado. A multidão é um projeto de produção do comum, e portanto, produz novos modos de vida que resistem ao capitalismo contemporâneo neoliberal. Ela não age na lógica do Estado socialista, nem do capital neoliberal, ela é da ordem do comum, e portanto, da auto-gestão e da autonomia. A multidão não é apenas espontaneidade, ela é potência de auto-organização. Sua estrutura é rizomática e se constitui em rede exercendo um trabalho vivo afetivo, recusando toda forma de ordenação vertical. A multidão traça linhas nômades e agencia uma máquina de guerra contra o Aparelho de Estado-capital. A multidão é performática, ao invés de vaguarda. Ela recusa o microfone, o carro de som e adota a estética como arma. A multidão é queer, ou qualquer sexualidade minoritária. Ela se constitui em tempos e espaços sobrepostos em ritmos de intensidade diversos, são resistências conectadas globalmente nas redes e nas ruas. A multidão é vadia, carnal, carnaval, trans, ameríndia, black, blocada em híbridos não capturáveis. Multidão é legião nomádica, tudo o que o poder não pode surportar.
2. Observa-se que as manifestações multitudinárias, fora da lógica do Estado ou do mercado, compõem um conjunto crescente de produção do comum em Belo Horizonte (e no mundo) desde o início do Século XXI. Para enxergarmos melhor (no espaço e no tempo) estas ações urbanas, que vêm construindo um conjunto de resistências à expropriação do comum em nossa cidade, decidimos construir um atlas.
3. Cartografar é resistir! Escolheu-se o método cartográfico para produzir este atlas, porque acreditamos que os métodos tradicionais de representação do território são insuficientes para compreender a fricção entre a produção do espaço e os modos de reprodução social. Como forma alternativa de se observar e experimentar eventos que produzem o comum urbano, realizamos um atlas que se processa, através do método cartográfico, não somente como uma estratificação de níveis de realidade, mas também como um modo coletivo de pensar e construir o espaço. Portanto, utilizamos diversos pontos de vista realizando um contraponto ao paradigma dominante, que se fundem aqui nesta linha do tempo linkando espaço e tempo, subjetividades e território, observação e experiência, ação e registro, apostas e realidade. Cartografar é produzir um mapa, um rizoma, uma multiplicidade de platôs que possam ser transformados, reduzidos e acrescidos a qualquer instante. Um mapa, atlas, cartografado, tem mútliplas entrada e está sempre aberto a múltiplas transformações.
4. O grid é a regra que conduz o traçado racional e dimensional do mundo cartesiano. Ele também faz parte das métricas que constituiem os mapas convencionais que envolvem abstratamente a cidade apagando sua vida cotidiana. Escolhemos papeis milimetrados e diversas formas de medição provindas da costura, dos moldes, das métricas racionais para compor um patchwork de base no qual os acontecimentos cotidianos funcionassem como linhas de fuga que escapam ao controle do território, dispensando alvarás, mundos criados pelas máquinas de guerra que destituem constamente o Aparelho de Estado. Assim, as colagens manuais, recortes de panfletos, flyers, revistas, adesivos, cartilhas, fanzines, adesivos e toda uma produção diversa dos movimentos de resistência fazem parte do palimpsesto espaço-temporal deste atlas. O espaço liso do rizoma cresce em múltiplas direções, é subversivo e atravessa fluidamente o esquartejamento estriado do poder. Cria-se aqui neste atlas, um modelo topológico dos nomadismos multitudinários.”

Eventos associados ao Cartografias do Comum:

Projecto Multiplo https://www.facebook.com/events/660200700725224/?fref=ts&locale=pt_BR
Artesanias Expográficas: https://www.facebook.com/events/1423757174577143/?fref=ts&locale=pt_BR
Pixo https://www.facebook.com/events/1471427683096118/
Coletivo https://www.facebook.com/events/268861706638945/
Laboratório de Plásticas Comuns https://www.facebook.com/events/258429214359977/
Participam deste evento (com outros grupos que irão agregando-sei ao longo do tempo):
Espaço do Conhecimento UFMG
Grupo de Pesquisa Indisciplinar _ UFMG
Grupo de Pesquisa Praxis Ufmg _ UFMG
Grupo de Pesquisa Programa Pólos de Cidadania _ UFMG
Grupo de Pesquisa Cultura de Rua – Cidade e Alteridade _ UFMG
LEU – Laboratório de Expedições Urbanas
NUH _ UFMG
Movimento social Tarifa Zero BH
IncomoD.A./Em Comodo – Escola de Belas Artes da UFMG
Comidaria comum
Cozinha Comum _ UFMG
Projeto artesanias do comum _ UFMG
Espaço Comum Luiz Estrela
Coletivo Micrópolis
Coletivo MAPA:/
Coletivo Interface Tátil oficina de arquitetura
Projeto Campos de Várzea e as suas estruturas do comum
IND.LAB _ Laboratorio Nomade do Comum _ UFMG
Projeto Diálogos _ UFMG
Mostra Brutos
Grafite Reverso
Projecto Multiplo
Projeto Mapeando o Comum em Belo Horizonte
Projeto Cartografias Emergentes
Poro – intervenções urbanas e ações efêmeras
Participações individuais: Rui Mourão Patrícia Cioffi Fernanda Fernanda Quintão Karyna Dultra Marina Santos Pedro Saldanha
Mais Informações:
Mostra “O Comum e as Cidades”
Período: 3 de julho a 3 de agosto
Abertura da Mostra: 3 de julho, às 19h
Local: Espaço do Conhecimento UFMG – Praça da Liberdade, 700

CAFÉ CONTROVERSO

Os Cafés do Espaço do Conhecimento UFMG acontecem aos sábados, às 11h, na Cafeteria do museu. São eventos gratuitos e abertos ao público. O Café Controverso busca promover um debate público entre dois convidados, explorando diferentes perspectivas do tema em questão.

Informações

Sábados, às 11h

Cafeteria do Espaço do Conhecimento UFMG

Entrada Gratuita

Mais informações


OFICINAS

Oficina “Laboratório de Produção Plástica Colaborativa”

Data: Entre 02 de julho a 02 de agosto

Ministrantes: Grupo Incomoda (Pedro Henrique Saldanha, Sara Alves Braga, Cindy Doria, Thais Gallo, Júlia Larama, Jeannie Helleny, Maíra Gouveia, Lilian Brandão, Maíra Rodrigues, Ana Clara Ligeiro, Renan Bocóti

Mais informações


Oficina “Make up Drag Queen”

Data: 19 de julho

Ministrantes: Manuza Leão e Kelly Caramello

Mais informações


MOSTRA DE VÍDEOS

05 de julho

Temática: Mobilidade urbana

14h

Velho Recife Novo

Duração: 15 min

Classificação: 16 anos

Barres

Duração: 14 min

Classificação: 16 anos

Mais informações


10 de julho

Temática: Vilas, favelas e ocupações

17h

Dandara

Duração: 65min

Classificação: 16 anos

Uma avenida no meu quintal

Duração: 50min

Classificação: Livre

As sessões serão comentadas por Joviano Mayer, Nubio Hott e Lucas Parreira

Mais informações


17 de junho

Temática: Cultura de Rua

18h

100 Comédia Brasil

Duração: 60 min

Classificação: 16 anos

A sessão será comentada por Mariana Fernandes Gontijo

Mais informações


19 de julho

Temática: Patrimônio e ocupação

14h

Um pouco mais comum

Duração: 10 min

Classificação: Livre

A sessão será comentada por René Lommez Gomes

Já me transformei em imagem

Duração: 30 min

Classificação: 16 anos

Registros Culinários

Duração: 20 min

Classificação: Livre

As sessões serão comentadas por René Lommez

Mais informações


24 de julho

Temática: Gênero

17h

Meu filme que nunca vi

Duração: 45min

Classificação: Livre

A sessão será comentada por Clara Coelho Novais, Gustavo Rezende de Magalhães, Camila Carneiro Bahia Braga, Gabriela Costa Souza, Bárbara Macedo e Transsex Lara BH

26 de julho

Temática: Gênero

A partir das 14h

Memorial de travestis e transexuais de BH

Duração: 19 min

Classificação: Livre

Transhomemtrans

Direção: Tatiana Carvalho Costa

Duração: 19min

Classificação: livre

As sessões serão comentadas por Tatiana Carvalho Costa

Mais informações


31 de julho

Temática: Pixo

A partir das 18h

Luz, Câmera, PICHAÇÃO

Duração 109min

Classificação: 16 anos

A sessão será comentada por Ludmilla Zago

Mais informações


02 de agosto

Temática: O Comum em três partes: ocupando a mídia, a cidade e as formas de trabalho?

A partir das 14h

Flaskô, a Fábrica

Duração: 15min

Classificação: 16 anos

Everything is a remix

Duração: 45 minutos

Classificação: 16 anos

As sessões serão comentadas por Natacha Rena

Mais informações


DEBATES

24 de julho

Mega eventos: copa do mundo, gênero e sexualidade – Higienização Urbana

Convidadas: Dra. Regina Helena Alves da Silva e Indianara Alves Siqueira

Horário: 19h

Duração: 2h

Classificação: 16 anos


26 de julho

Nome social e segurança pública

Convidados: Anyky Limas e Pedro Paulo

Horário: 15h30

Duração 1h30min

Classificação: Livre


FACHADA DIGITAL

Todas as noites, imagens que unem arte, ciência e experimentação são exibidas na fachada digital do espaço do Conhecimento, numa interface entre o museu e a Praça da Liberdade. A estrutura funciona todas as noites entre as 18h e as 22h e também receberá conteúdos especiais durante a programação do Comum e as Cidades.


03 a 10 de julho

Futebol de 3 lados

Grupo MAPA :/ – Manutenção em procedimentos e apropriações

Cenas de uma partida de futebol de três lados.

11 a 22 de julho

Futebol de Várzea

Grupo 8 mm (Bruno Greco, Francisco Grynberg e Patrick Maia e Campos) e Luísa Greco

Cenas de partidas em campos de várzea e seus respectivos entornos.

23 de julho a 03 de agosto

Os muros

Cultura de Rua – Grupo de pesquisa Cidade e Alteridade (Faculdade de Direito da UFMG )

Fotografias que problematizam a experiência compartilhada nos espaços urbanos, através do registro de intervenções como graffiti, pixação, stickers e outras inserções.


SEMINÁRIO

Seminário Práxis – Práticas Sociais no Espaço Urbano

Temática: O potencial do precário em favelas e ocupações

Data: 24 de julho

Horário: 14h às 16h45

Local: 2° andar do museu

Classificação livre

Convidados: Denise Morado Nascimento , Marcela Silviano Brandão Lopes, Eduardo Moutinho Ramalho Bittencourt, Junia Ferrari, Cecília Reis Alves dos Santos