http://wiki.indisciplinar.com/api.php?action=feedcontributions&user=Mariana+Oliveira&feedformat=atomIndisciplinar - Contribuições do(a) usuário(a) [pt-br]2024-03-29T12:31:42ZContribuições do(a) usuário(a)MediaWiki 1.31.0http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=MediaWiki:Sidebar&diff=1649MediaWiki:Sidebar2016-04-27T18:13:39Z<p>Mariana Oliveira: </p>
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<div>** Indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | Produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
**INDlab | INDlab<br />
**Gestão INDlab 2015 | Gestão INDlab 2015<br />
**Produção INDlab 2015 | Produção INDlab 2015<br />
** Ensino | Ensino<br />
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
<br />
* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
<br />
* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
<br />
Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
<br />
===Objetivos gerais===<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
<br />
===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas em cada projeto deste programa terão suas estratégias voltadas para as necessidades do projeto naquele momento. Mas de maneira geral todo o processo de produção do conhecimento e de construção das ações deverão conter as noções básicas da tecnologia social. No caso dos projetos envolvendo as cartografias (Cartografias Emergentes e Multitude), que para nós é uma metodologia de pesquisa e ação, pretende-se: documentar, clarear e sintetizar informações, revelar relações, expandir o significado dos dados. Fazer um mapa implica sintetizar e confinar situações complexas e em constante movimento em uma espécie de diagrama. eRsentar a complexidade política e econômica do cotidiano em um plano bidimensional não só remete a questões sociais, mas também à representação geográfica que possuam o espaço físico e territorial como lugar onde a vida se dá. Portanto as ações serão registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade terá como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Alem disto pretende-se através da realização de eventos criar parcerias e conexões com pessoas que possuem a mesma linha de trabalho. No caso dos projetos envolvendo as artesanias, pretende-se criar oficinas de capacitação em artesanato e design aproveitando a nossa vasta experiência em coordenação de projetos como o ASAS - Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra (http://projetoasas.org/blog/category/aglomeradas/) e o DESEJACA - Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Social no Jardim Canada (http://programadesejaca.wordpress.com). A idéia é produzir artesanias e construir técnicas que possam ser reaplicadas através de manuais e cartilhas que serão disponibilizados para que todos e qualquer um possa criar os produtos através da informação. Toda a produção deste programa deve ter uma noção clara de Copyleft e ativar processos de empoderamento social e autonomia de grupos sociais. As oficinas e laboratórios serão nômades e deverão ter infra-estrutura nômade para atuar em diversas comunidades.<br />
<br />
=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
<br />
O projeto de extensão denominado CARTOGRAFIAS EMERGENTES procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação. A proposição de projetos de extensão faz parte das diretrizes gerais do Grupo de Pesquisa certificado no CNPQ intitulado INDISCIPLINAR (www.indisciplinar.com). Este é um projeto de extensão envolvido diretamente com as diretrizes conceituais e práticas do grupo e objetiva-se investigar, através de inúmeros processos de elaboração e síntese de dados, e inúmeros contatos com as comunidades em estado de vulnerabilidade social envolvidas ou movimentos sociais, ambientais e culturais, a produção contemporânea do espaço em seus múltiplos platôs. Considerada a mundialização - os impasses e potencialidades decorrentes - , e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de fazer pensar e forçar criar singularidades. Neste sentido, a dimensão do Comum e a produção da Diferença são norteadores dos estudos e práticas propostas aqui. Portanto, é desenvolvido um trabalho relacionado diretamente a problemas reais e atuais e se estabelece em diversas frentes associadas a outros projetos do Programa Ind.Lab: 1. Mapeando o comum: http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte: http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 2. Atlas das Insurgências Multitudinárias Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências 3. Cartografias da Cultura Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 4. Natureza Urbana: Fanpage do projeto:: https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana: https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi 5. Lutas Territoriais: Fanpage: https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, Mapa territorializado: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 6. OUCs e PPPs Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/ Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC 7. Artesanias do Comum Fanpage: https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 8. Urbanismo Biopolítico Mapa territorializado: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 11. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php… 12. Eventos http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
===Objetivos gerais===<br />
Pensar e atuar na cidade a partir do método cartográfico é o objetivo. Pressupõem-se agir ao investigar, construir mundos. Os principais territórios cartografados neste projeto são os espaços urbanos em vulnerabilidade social e segregação espacial desenvolvendo processos de trabalho que cruzam teoria e prática, assim como constituem processos de investigação ativa e participativa constituindo redes de resistências junto aos movimentos sociais nos campos das disputa pelo território urbano.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
A produção de mapeamentos pode envolver objetivos políticos fundamentais e estratégicos para sua confecção: a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; b) ser instrumento de pressão e denúncia; d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; e) viabilizar uma leitura engajada de dados oficiais; f) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e formação de redes. A metodologia participativa engendrada pelo método cartográfico gera um aprendizado que potencializa a percepção espacial associada à experiência militante. Quando se tem presente no mapa um conjunto de fatores, os envolvidos na produção estão aprendendo e multiplicando novas formas de pensar para fazer pensando o/com o espaço. Faz parte da cartografia um posicionamento político, sentido diferente das cartografias convencionais que acompanham, por exemplo, projetos de planejamento urbano com discurso da neutralidade. Um dos objetivos deste projeto é apostar nas cartografais como um meio para a atuação em rede junto aos movimentos sociais e outros diversos actantes das lutas urbanas. A importância neste sentido destas cartografias está presente em diversas frentes de investigação dentro e fora do país. Institutos, ONGs, Universidades e coletivos de arte, arquitetos, urbanistas, ativistas, geógrafos, dentro muitos outros atores.<br />
<br />
===Metodologia===<br />
O Projeto de Extensão CARTOGRAFIAS EMERGENTES foi elaborado à partir de uma série de demandas ao Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR para que seus pesquisadores apoiassem o desenvolvimento de estratégias de comunicação que dessem visibilidade às lutas por direitos urbanos. Em geral são demandas que tratam de produção de informação sobre legislação urbana, relações espaciais envolvendo o público e o privado, o direito à habitação, o direito à cidade, ao uso do espaço público e à função social da propriedade. Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante que não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Observa-se que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias surgem ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da copesquisa. O método de ação do projeto em conjunto com os movimentos parte sempre da participação do nosso grupo nas dinâmicas políticas, sociais e espaciais vigentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte e de como as forças se articulam. Ao longo dos últimos 4 anos muitas ações extensionistas foram realizadas junto a movimentos ambientais e sociais em Belo Horizonte e envolviam apoio tecnopolítico como a construção de fanpages, mapas georreferenciados. O foco de toda metodologia é a produção de plataformas tecnopolíticas que conectem as redes e as ruas.<br />
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==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
<br />
<br />
Artesanias do comum é um projeto extensionista, vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Seus integrantes são professores, pesquisadores, alunos de graduação e pos-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento ( Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direiro, Filosofia, Engenharia, Design, Sociologia, Biologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas no Brasil (UFMG, Universidade de Itaúna, PUC Minas, Centros Universitários UNA e UNIBH) e no exterior (Pontifícia Católica de Quito-Equador, Universidad Javeriana de Bogotá). Em suma, múlltiplas frentes de trabalho transversais umas às outras estão envolvidas neste projeto, desde disciplinas na graduação e na pós-graduação da Escola de Arquitetura, quanto parcerias com outras universidades em Portugal, na Espanha, no Equador e na Colômbia. Vale ressaltar que as atividades do grupo compreendem de maneira indissossiável teoria e prática, ensino-pesquisa e extensão. Partimos do entendimento que apesar das forças hegemônicas de produção, baseadas exclusivamente na lógica da indústria e da ciência, cujo foco principal é o mercado, há uma invenção potente no cotidiano, engendrada taticamente pelos moradores, para resolver questões pertinentes à produção social do espaço, seja na escala do corpo, da moradia e/ou da cidade. Inspirados em Boaventura de Souza Santos, denominamos essas ações de Artesanias e apostamos na importância do seu mapeamento e na identificação de seus pressupostos de produção (autoconstrução/autoprodução, reutização de de materiais descartados, associação de materiais diferentes ou de diferentes tamanhos por meio de engenhosas conexões no intuito de adaptar esses materiais às finalidades que se pretende; etc.). Essas artesanias se aproximam das invencões do cotidiano teorizadas pelo Michel de Certeau (1994) e do saber-fazer do artífice explicitado por Sennett (2009). Outro conceito que nos é caro é o conceito do comum, entendido aqui como sendo o “excedente que não pode ser expropriado pelo capital nem capturado na arregimentação do corpo político global” (HARDT; NEGRI,2005, p.275), que se manifesta por meio de revoltas globais, mas também por “práticas, linguagens, condutas, hábitos, formas de vida e desejos”. Por fim, temos como balizas teóricas os pressupostos da economia solidária e da tecnologia social, e, por isso, os textos do Roberto Dagnino e Paul Singer serão algumas de nossas referências. E para entender as várias organizações de produção e troca nas sociedades, recorreremos aos textos de Karl Polanyi (A grande transformação e A subsistência do homem). Imbuídos desses conceitos, nosso objetivo nesse projeto é o de potencializar práticas urbanas e arquitetônicas nas quais as artesanias e a produção do comum estejam presentes, a partir de uma cartografia ampla de seus procedimentos e pressupostos, tendo como horizonte o projeto e/ou a construção de dispositivos arquitetônicos e urbanos que possam fortalecer uma rede de produção e troca baseada na solidariedade e no compartilhamento de saberes científicos e cotidianos, atravessados simultaneamente por questões e decisões políticas e poéticas.<br />
<br />
===Objetivos gerais===<br />
O objetivo deste projeto é potencializar invenções já em ação no território, produzida a partir das emergências do cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. Esse processo será desencadeado por meio de uma cartografia e de uma coopesquisa direta com os atores dessa produção, dando enfâse àqueles que estão associadas aos movimentos sociais que lidam com temas urbanos e políticos da atualidade (ocupações urbanas, vendedores ambulantes, artistas de rua, agricultura urbana, etc). P<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
- Cartografar a produção do espaço engendrada pelos moradores no seu cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. - Cartografar os conflitos socioambientais e as emergências que desencadeiam essa produção. - Cartografar os coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica (Plataforma Urbanismo Biopolítico); - Cartografar as relações econômicas em jogo, buscando identificar: as moedas correntes (financeiras ou não), as formas de propriedade (individuais, coletivas, compartilhadas, etc), as relações de troca (permuta, venda , aluguel, emprestimo, doação, etc), os contratos sociais em jogo; - Cartografar os atores humanos e não humanos dessa produção: pessoas envolvidas e suas habilidades; materiais e ferramentas em ação; lojas e depósitos de materais; pontos de descarte e coleta de materiais; etc. - Produzir um inventário das cartografias desenvolvidas não só no intuito de dar visibilidade à essa produção, como também transformar o entendimento que comumente se tem sobre essa produção como algo negativo, sem valor, irracional. - Produzir objetos e dispositivos urbanos e arquitetônicos (mobiliário, equipamentos urbanos, vestimentas, moradias, etc) a partir do encontro dos saberes cotidianos e acadêmicos que possam auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum (ocupações urbanas, ocupações culturais, vilas, favelas). - Organizar material gráfico (livros e revista, cartilhas e<br />
<br />
===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas nesse projeto incluem: - Interlocução direta (reuniões, rodas de conversa, etc) com os moradores de territórios de conflito socioambiental, nos quais, apesar da pobreza material e da vulnerabilidade social presentes ali, é possível identificar engenhosas soluções para as emergências e urgências postas no cotidiano. -Cartografias e coopesquisa para o mapeamento dos atores humanos e não-humanos envolvidos na produção dos inventos do cotidiano e das relações sociais e econômicas em ação no território. - Cartografia dos coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica utilizando a plataforma georreferenciada (crowdmap) denominada Urbanismo Biopolítico: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com (aqui estão envolvidos uma pesquisa de Pós-doutorado desenvolvido na Espanha e um TCC realizado na Colômbia; - Oficinas/workshops de capacitação e trocas de saberes tendo como pressupostos: processo de decisão e projetação horizontal compartilhado, tecnologia social e economia solidária. Em suma, pressupostos para a produção do comum. - Processo intinerante e nômade para a realização das oficinas no intuito de facilitar a participação dos moradores dos territórios parceiros e de afirmar o reconhecimento de lugares de produção de saberes para além daqueles usualmente credenciados pela ciência e pela academia. - Produção de cartilhas e manuais em redes sociais e eventos, em linguagens acessíveis, visando uma divulgação ampla do material produzido (copy left) e a autonomia de produção dos futuros interessados na informação compartilhada. - Todo o processo visa o empoderamento e autonomia dos grupos sociais envolvidos, como também a transformação dos proprios pesquisadores (alunos e professores) quando em contato com a prática da extensão.<br />
<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
<br />
O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Soluções de compartilhamento e distribuição de recursos condicionadas por tecnologias de conexão. Processos formativos que possam politizá-las inserindo em práticas cotidianas em situações de demandas reais.<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
O compartilhamento e a distribuição é feita tendo como base a democratização e a sensibilização da informação. Em processo constante de retroalimentação/feedback, a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna para o sistema alimentando novos processos em idéias e ações coletivas. É objetivo desta ação focar em três áreas de planejamento metropolitano estratégicos; 1. agricultura urbana; 2. moradia/habitação de interesse social; 3. lazer Deste modo busca-se: • observar e analisar criticamente com que grau de engajamento do cidadão, consegue-se compartilhar recursos urbanos considerando limitações políticas, técnicas, econômicas e culturais; • identificar e mapear os bens comuns essenciais à vida do sistema urbano no que tange a agricultura urbana, a moradia e o lazer; • territorializar/espacializar idéias e ações coletivas na RMBH fomentando processos de discussão e laboração de políticas urbanas; • promover processos educativos junto às comunidades e movimentos sociais de capacitação para uso e domínio das tecnologias de conexão garantindo a autonomia dos indivíduos no desenvolvimento e gestão das ferramentas digitais.<br />
<br />
===Metodologia===<br />
Partindo de experiências já consolidadas do grupo de pesquisa Indisciplinar em mapeamentos digitais colaborativos feitos em diversos momentos e contextos, utilizaremos como material as plataformas de mapeamento colaborativo instrumentalizados pelo CrowdMap, plataforma de código livre, desenvolvido pelo USHAHIDI e o Mapa de Vista desenvolvido pelo HackLab. Os mapeamentos colaborativos serão utilizados para criar uma interface intuitiva e sensível de uma base de dados sobre o que é comum e pode ser compartilhado e distribuído na RMBH. É muito importante entender a metodologia de sensibilização de dados como uma maneira de inserir o indivíduo na informação. Quando isso ocorre, provoca-se imediatamente uma reação e consequente diálogo. Deste modo, é necessário também que junto dos mapeamentos sejam elaboradas bases que sensibilizem a informação. Estas bases podem ser por exemplo; vídeos, animações, infográficos, ensaios fotográficos, diagramas e mapas interativos. O mapeamento com a informação sensibilizada poderá se expandir para fins de comercialização alcançando processos de economia solidária e promoção de uma logística de distribuição da produção excedente criando uma conexão direta entre demanda e oferta quando envolver trabalho, a exemplo; as práticas de agricultura urbana e a prestação de serviço. Na aplicação prática das tecnologias de conexão desenvolvidas, vamos promover pequenos cursos de capacitação das comunidade e movimentos sociais para que possam utilizar da melhor forma possível os recursos de mapeamento colaborativo e de conexão digital por meio de aplicações web e aplicações móveis em telefones celulares. Deste modo, pretende-se que as comunidades sejam autônomas tanto no processo de uso quanto na gestão das ferramentas. Em um segundo momento, como desdobramento deste projeto, deslumbra-se a distribuição de equipamentos e recursos de comunicação digital nas comunidades e movimentos sociais tendo como foco a juventude que poderá se capacitar em programação e design de ferramentas. Em resumo, esta pesquisa terá como material base; • mapas colaborativos em plataforma web; • mapas colaborativos integrados a plataforma web por meio de aplicações móveis para Android e IOS; • vídeos e animações; • infográficos e diagramas; • e ensaios fotográficos. Este material será utilizado nos seguintes processos; • conexão de indivíduos, grupos, comunidades e movimentos sociais entorna das práticas de agricultura urbana da RMBH em oficinas de capacitação em conexão digital; • sensibilizar o grupo de produtores quanto a dimensão do movimento metropolitano e possibilidades de geração de renda por meio de processos de economia solidária; • intensificar e potencializar as trocas de experiências, mudas, sementes e técnicas; • conectar o produtor com o consumidor de modo autônomo e solidário.<br />
<br />
=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
<br />
=Produção IND.lab 2015=<br />
<br />
[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
<br />
[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1647INDlab2016-04-27T18:06:20Z<p>Mariana Oliveira: /* Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum */</p>
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
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* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
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* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
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A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
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Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
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===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas em cada projeto deste programa terão suas estratégias voltadas para as necessidades do projeto naquele momento. Mas de maneira geral todo o processo de produção do conhecimento e de construção das ações deverão conter as noções básicas da tecnologia social. No caso dos projetos envolvendo as cartografias (Cartografias Emergentes e Multitude), que para nós é uma metodologia de pesquisa e ação, pretende-se: documentar, clarear e sintetizar informações, revelar relações, expandir o significado dos dados. Fazer um mapa implica sintetizar e confinar situações complexas e em constante movimento em uma espécie de diagrama. eRsentar a complexidade política e econômica do cotidiano em um plano bidimensional não só remete a questões sociais, mas também à representação geográfica que possuam o espaço físico e territorial como lugar onde a vida se dá. Portanto as ações serão registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade terá como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Alem disto pretende-se através da realização de eventos criar parcerias e conexões com pessoas que possuem a mesma linha de trabalho. No caso dos projetos envolvendo as artesanias, pretende-se criar oficinas de capacitação em artesanato e design aproveitando a nossa vasta experiência em coordenação de projetos como o ASAS - Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra (http://projetoasas.org/blog/category/aglomeradas/) e o DESEJACA - Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Social no Jardim Canada (http://programadesejaca.wordpress.com). A idéia é produzir artesanias e construir técnicas que possam ser reaplicadas através de manuais e cartilhas que serão disponibilizados para que todos e qualquer um possa criar os produtos através da informação. Toda a produção deste programa deve ter uma noção clara de Copyleft e ativar processos de empoderamento social e autonomia de grupos sociais. As oficinas e laboratórios serão nômades e deverão ter infra-estrutura nômade para atuar em diversas comunidades.<br />
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=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
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=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
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==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
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O projeto de extensão denominado CARTOGRAFIAS EMERGENTES procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação. A proposição de projetos de extensão faz parte das diretrizes gerais do Grupo de Pesquisa certificado no CNPQ intitulado INDISCIPLINAR (www.indisciplinar.com). Este é um projeto de extensão envolvido diretamente com as diretrizes conceituais e práticas do grupo e objetiva-se investigar, através de inúmeros processos de elaboração e síntese de dados, e inúmeros contatos com as comunidades em estado de vulnerabilidade social envolvidas ou movimentos sociais, ambientais e culturais, a produção contemporânea do espaço em seus múltiplos platôs. Considerada a mundialização - os impasses e potencialidades decorrentes - , e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de fazer pensar e forçar criar singularidades. Neste sentido, a dimensão do Comum e a produção da Diferença são norteadores dos estudos e práticas propostas aqui. Portanto, é desenvolvido um trabalho relacionado diretamente a problemas reais e atuais e se estabelece em diversas frentes associadas a outros projetos do Programa Ind.Lab: 1. Mapeando o comum: http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte: http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 2. Atlas das Insurgências Multitudinárias Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências 3. Cartografias da Cultura Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 4. Natureza Urbana: Fanpage do projeto:: https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana: https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi 5. Lutas Territoriais: Fanpage: https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, Mapa territorializado: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 6. OUCs e PPPs Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/ Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC 7. Artesanias do Comum Fanpage: https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 8. Urbanismo Biopolítico Mapa territorializado: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 11. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php… 12. Eventos http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Pensar e atuar na cidade a partir do método cartográfico é o objetivo. Pressupõem-se agir ao investigar, construir mundos. Os principais territórios cartografados neste projeto são os espaços urbanos em vulnerabilidade social e segregação espacial desenvolvendo processos de trabalho que cruzam teoria e prática, assim como constituem processos de investigação ativa e participativa constituindo redes de resistências junto aos movimentos sociais nos campos das disputa pelo território urbano.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
A produção de mapeamentos pode envolver objetivos políticos fundamentais e estratégicos para sua confecção: a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; b) ser instrumento de pressão e denúncia; d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; e) viabilizar uma leitura engajada de dados oficiais; f) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e formação de redes. A metodologia participativa engendrada pelo método cartográfico gera um aprendizado que potencializa a percepção espacial associada à experiência militante. Quando se tem presente no mapa um conjunto de fatores, os envolvidos na produção estão aprendendo e multiplicando novas formas de pensar para fazer pensando o/com o espaço. Faz parte da cartografia um posicionamento político, sentido diferente das cartografias convencionais que acompanham, por exemplo, projetos de planejamento urbano com discurso da neutralidade. Um dos objetivos deste projeto é apostar nas cartografais como um meio para a atuação em rede junto aos movimentos sociais e outros diversos actantes das lutas urbanas. A importância neste sentido destas cartografias está presente em diversas frentes de investigação dentro e fora do país. Institutos, ONGs, Universidades e coletivos de arte, arquitetos, urbanistas, ativistas, geógrafos, dentro muitos outros atores.<br />
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===Metodologia===<br />
O Projeto de Extensão CARTOGRAFIAS EMERGENTES foi elaborado à partir de uma série de demandas ao Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR para que seus pesquisadores apoiassem o desenvolvimento de estratégias de comunicação que dessem visibilidade às lutas por direitos urbanos. Em geral são demandas que tratam de produção de informação sobre legislação urbana, relações espaciais envolvendo o público e o privado, o direito à habitação, o direito à cidade, ao uso do espaço público e à função social da propriedade. Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante que não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Observa-se que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias surgem ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da copesquisa. O método de ação do projeto em conjunto com os movimentos parte sempre da participação do nosso grupo nas dinâmicas políticas, sociais e espaciais vigentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte e de como as forças se articulam. Ao longo dos últimos 4 anos muitas ações extensionistas foram realizadas junto a movimentos ambientais e sociais em Belo Horizonte e envolviam apoio tecnopolítico como a construção de fanpages, mapas georreferenciados. O foco de toda metodologia é a produção de plataformas tecnopolíticas que conectem as redes e as ruas.<br />
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==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
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Artesanias do comum é um projeto extensionista, vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Seus integrantes são professores, pesquisadores, alunos de graduação e pos-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento ( Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direiro, Filosofia, Engenharia, Design, Sociologia, Biologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas no Brasil (UFMG, Universidade de Itaúna, PUC Minas, Centros Universitários UNA e UNIBH) e no exterior (Pontifícia Católica de Quito-Equador, Universidad Javeriana de Bogotá). Em suma, múlltiplas frentes de trabalho transversais umas às outras estão envolvidas neste projeto, desde disciplinas na graduação e na pós-graduação da Escola de Arquitetura, quanto parcerias com outras universidades em Portugal, na Espanha, no Equador e na Colômbia. Vale ressaltar que as atividades do grupo compreendem de maneira indissossiável teoria e prática, ensino-pesquisa e extensão. Partimos do entendimento que apesar das forças hegemônicas de produção, baseadas exclusivamente na lógica da indústria e da ciência, cujo foco principal é o mercado, há uma invenção potente no cotidiano, engendrada taticamente pelos moradores, para resolver questões pertinentes à produção social do espaço, seja na escala do corpo, da moradia e/ou da cidade. Inspirados em Boaventura de Souza Santos, denominamos essas ações de Artesanias e apostamos na importância do seu mapeamento e na identificação de seus pressupostos de produção (autoconstrução/autoprodução, reutização de de materiais descartados, associação de materiais diferentes ou de diferentes tamanhos por meio de engenhosas conexões no intuito de adaptar esses materiais às finalidades que se pretende; etc.). Essas artesanias se aproximam das invencões do cotidiano teorizadas pelo Michel de Certeau (1994) e do saber-fazer do artífice explicitado por Sennett (2009). Outro conceito que nos é caro é o conceito do comum, entendido aqui como sendo o “excedente que não pode ser expropriado pelo capital nem capturado na arregimentação do corpo político global” (HARDT; NEGRI,2005, p.275), que se manifesta por meio de revoltas globais, mas também por “práticas, linguagens, condutas, hábitos, formas de vida e desejos”. Por fim, temos como balizas teóricas os pressupostos da economia solidária e da tecnologia social, e, por isso, os textos do Roberto Dagnino e Paul Singer serão algumas de nossas referências. E para entender as várias organizações de produção e troca nas sociedades, recorreremos aos textos de Karl Polanyi (A grande transformação e A subsistência do homem). Imbuídos desses conceitos, nosso objetivo nesse projeto é o de potencializar práticas urbanas e arquitetônicas nas quais as artesanias e a produção do comum estejam presentes, a partir de uma cartografia ampla de seus procedimentos e pressupostos, tendo como horizonte o projeto e/ou a construção de dispositivos arquitetônicos e urbanos que possam fortalecer uma rede de produção e troca baseada na solidariedade e no compartilhamento de saberes científicos e cotidianos, atravessados simultaneamente por questões e decisões políticas e poéticas.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
O objetivo deste projeto é potencializar invenções já em ação no território, produzida a partir das emergências do cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. Esse processo será desencadeado por meio de uma cartografia e de uma coopesquisa direta com os atores dessa produção, dando enfâse àqueles que estão associadas aos movimentos sociais que lidam com temas urbanos e políticos da atualidade (ocupações urbanas, vendedores ambulantes, artistas de rua, agricultura urbana, etc). P<br />
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===Objetivos específicos===<br />
- Cartografar a produção do espaço engendrada pelos moradores no seu cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. - Cartografar os conflitos socioambientais e as emergências que desencadeiam essa produção. - Cartografar os coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica (Plataforma Urbanismo Biopolítico); - Cartografar as relações econômicas em jogo, buscando identificar: as moedas correntes (financeiras ou não), as formas de propriedade (individuais, coletivas, compartilhadas, etc), as relações de troca (permuta, venda , aluguel, emprestimo, doação, etc), os contratos sociais em jogo; - Cartografar os atores humanos e não humanos dessa produção: pessoas envolvidas e suas habilidades; materiais e ferramentas em ação; lojas e depósitos de materais; pontos de descarte e coleta de materiais; etc. - Produzir um inventário das cartografias desenvolvidas não só no intuito de dar visibilidade à essa produção, como também transformar o entendimento que comumente se tem sobre essa produção como algo negativo, sem valor, irracional. - Produzir objetos e dispositivos urbanos e arquitetônicos (mobiliário, equipamentos urbanos, vestimentas, moradias, etc) a partir do encontro dos saberes cotidianos e acadêmicos que possam auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum (ocupações urbanas, ocupações culturais, vilas, favelas). - Organizar material gráfico (livros e revista, cartilhas e<br />
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===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas nesse projeto incluem: - Interlocução direta (reuniões, rodas de conversa, etc) com os moradores de territórios de conflito socioambiental, nos quais, apesar da pobreza material e da vulnerabilidade social presentes ali, é possível identificar engenhosas soluções para as emergências e urgências postas no cotidiano. -Cartografias e coopesquisa para o mapeamento dos atores humanos e não-humanos envolvidos na produção dos inventos do cotidiano e das relações sociais e econômicas em ação no território. - Cartografia dos coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica utilizando a plataforma georreferenciada (crowdmap) denominada Urbanismo Biopolítico: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com (aqui estão envolvidos uma pesquisa de Pós-doutorado desenvolvido na Espanha e um TCC realizado na Colômbia; - Oficinas/workshops de capacitação e trocas de saberes tendo como pressupostos: processo de decisão e projetação horizontal compartilhado, tecnologia social e economia solidária. Em suma, pressupostos para a produção do comum. - Processo intinerante e nômade para a realização das oficinas no intuito de facilitar a participação dos moradores dos territórios parceiros e de afirmar o reconhecimento de lugares de produção de saberes para além daqueles usualmente credenciados pela ciência e pela academia. - Produção de cartilhas e manuais em redes sociais e eventos, em linguagens acessíveis, visando uma divulgação ampla do material produzido (copy left) e a autonomia de produção dos futuros interessados na informação compartilhada. - Todo o processo visa o empoderamento e autonomia dos grupos sociais envolvidos, como também a transformação dos proprios pesquisadores (alunos e professores) quando em contato com a prática da extensão.<br />
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==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
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O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Soluções de compartilhamento e distribuição de recursos condicionadas por tecnologias de conexão. Processos formativos que possam politizá-las inserindo em práticas cotidianas em situações de demandas reais.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
O compartilhamento e a distribuição é feita tendo como base a democratização e a sensibilização da informação. Em processo constante de retroalimentação/feedback, a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna para o sistema alimentando novos processos em idéias e ações coletivas. É objetivo desta ação focar em três áreas de planejamento metropolitano estratégicos; 1. agricultura urbana; 2. moradia/habitação de interesse social; 3. lazer Deste modo busca-se: • observar e analisar criticamente com que grau de engajamento do cidadão, consegue-se compartilhar recursos urbanos considerando limitações políticas, técnicas, econômicas e culturais; • identificar e mapear os bens comuns essenciais à vida do sistema urbano no que tange a agricultura urbana, a moradia e o lazer; • territorializar/espacializar idéias e ações coletivas na RMBH fomentando processos de discussão e laboração de políticas urbanas; • promover processos educativos junto às comunidades e movimentos sociais de capacitação para uso e domínio das tecnologias de conexão garantindo a autonomia dos indivíduos no desenvolvimento e gestão das ferramentas digitais.<br />
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===Metodologia===<br />
Partindo de experiências já consolidadas do grupo de pesquisa Indisciplinar em mapeamentos digitais colaborativos feitos em diversos momentos e contextos, utilizaremos como material as plataformas de mapeamento colaborativo instrumentalizados pelo CrowdMap, plataforma de código livre, desenvolvido pelo USHAHIDI e o Mapa de Vista desenvolvido pelo HackLab. Os mapeamentos colaborativos serão utilizados para criar uma interface intuitiva e sensível de uma base de dados sobre o que é comum e pode ser compartilhado e distribuído na RMBH. É muito importante entender a metodologia de sensibilização de dados como uma maneira de inserir o indivíduo na informação. Quando isso ocorre, provoca-se imediatamente uma reação e consequente diálogo. Deste modo, é necessário também que junto dos mapeamentos sejam elaboradas bases que sensibilizem a informação. Estas bases podem ser por exemplo; vídeos, animações, infográficos, ensaios fotográficos, diagramas e mapas interativos. O mapeamento com a informação sensibilizada poderá se expandir para fins de comercialização alcançando processos de economia solidária e promoção de uma logística de distribuição da produção excedente criando uma conexão direta entre demanda e oferta quando envolver trabalho, a exemplo; as práticas de agricultura urbana e a prestação de serviço. Na aplicação prática das tecnologias de conexão desenvolvidas, vamos promover pequenos cursos de capacitação das comunidade e movimentos sociais para que possam utilizar da melhor forma possível os recursos de mapeamento colaborativo e de conexão digital por meio de aplicações web e aplicações móveis em telefones celulares. Deste modo, pretende-se que as comunidades sejam autônomas tanto no processo de uso quanto na gestão das ferramentas. Em um segundo momento, como desdobramento deste projeto, deslumbra-se a distribuição de equipamentos e recursos de comunicação digital nas comunidades e movimentos sociais tendo como foco a juventude que poderá se capacitar em programação e design de ferramentas. Em resumo, esta pesquisa terá como material base; • mapas colaborativos em plataforma web; • mapas colaborativos integrados a plataforma web por meio de aplicações móveis para Android e IOS; • vídeos e animações; • infográficos e diagramas; • e ensaios fotográficos. Este material será utilizado nos seguintes processos; • conexão de indivíduos, grupos, comunidades e movimentos sociais entorna das práticas de agricultura urbana da RMBH em oficinas de capacitação em conexão digital; • sensibilizar o grupo de produtores quanto a dimensão do movimento metropolitano e possibilidades de geração de renda por meio de processos de economia solidária; • intensificar e potencializar as trocas de experiências, mudas, sementes e técnicas; • conectar o produtor com o consumidor de modo autônomo e solidário.<br />
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=Produção IND.lab 2015=<br />
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[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
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[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1646INDlab2016-04-27T18:05:52Z<p>Mariana Oliveira: /* Projeto - 402050 - Artesanias do Comum */</p>
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
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* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
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* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
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Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
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===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas em cada projeto deste programa terão suas estratégias voltadas para as necessidades do projeto naquele momento. Mas de maneira geral todo o processo de produção do conhecimento e de construção das ações deverão conter as noções básicas da tecnologia social. No caso dos projetos envolvendo as cartografias (Cartografias Emergentes e Multitude), que para nós é uma metodologia de pesquisa e ação, pretende-se: documentar, clarear e sintetizar informações, revelar relações, expandir o significado dos dados. Fazer um mapa implica sintetizar e confinar situações complexas e em constante movimento em uma espécie de diagrama. eRsentar a complexidade política e econômica do cotidiano em um plano bidimensional não só remete a questões sociais, mas também à representação geográfica que possuam o espaço físico e territorial como lugar onde a vida se dá. Portanto as ações serão registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade terá como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Alem disto pretende-se através da realização de eventos criar parcerias e conexões com pessoas que possuem a mesma linha de trabalho. No caso dos projetos envolvendo as artesanias, pretende-se criar oficinas de capacitação em artesanato e design aproveitando a nossa vasta experiência em coordenação de projetos como o ASAS - Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra (http://projetoasas.org/blog/category/aglomeradas/) e o DESEJACA - Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Social no Jardim Canada (http://programadesejaca.wordpress.com). A idéia é produzir artesanias e construir técnicas que possam ser reaplicadas através de manuais e cartilhas que serão disponibilizados para que todos e qualquer um possa criar os produtos através da informação. Toda a produção deste programa deve ter uma noção clara de Copyleft e ativar processos de empoderamento social e autonomia de grupos sociais. As oficinas e laboratórios serão nômades e deverão ter infra-estrutura nômade para atuar em diversas comunidades.<br />
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=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
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=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
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O projeto de extensão denominado CARTOGRAFIAS EMERGENTES procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação. A proposição de projetos de extensão faz parte das diretrizes gerais do Grupo de Pesquisa certificado no CNPQ intitulado INDISCIPLINAR (www.indisciplinar.com). Este é um projeto de extensão envolvido diretamente com as diretrizes conceituais e práticas do grupo e objetiva-se investigar, através de inúmeros processos de elaboração e síntese de dados, e inúmeros contatos com as comunidades em estado de vulnerabilidade social envolvidas ou movimentos sociais, ambientais e culturais, a produção contemporânea do espaço em seus múltiplos platôs. Considerada a mundialização - os impasses e potencialidades decorrentes - , e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de fazer pensar e forçar criar singularidades. Neste sentido, a dimensão do Comum e a produção da Diferença são norteadores dos estudos e práticas propostas aqui. Portanto, é desenvolvido um trabalho relacionado diretamente a problemas reais e atuais e se estabelece em diversas frentes associadas a outros projetos do Programa Ind.Lab: 1. Mapeando o comum: http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte: http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 2. Atlas das Insurgências Multitudinárias Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências 3. Cartografias da Cultura Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 4. Natureza Urbana: Fanpage do projeto:: https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana: https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi 5. Lutas Territoriais: Fanpage: https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, Mapa territorializado: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 6. OUCs e PPPs Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/ Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC 7. Artesanias do Comum Fanpage: https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 8. Urbanismo Biopolítico Mapa territorializado: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 11. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php… 12. Eventos http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Pensar e atuar na cidade a partir do método cartográfico é o objetivo. Pressupõem-se agir ao investigar, construir mundos. Os principais territórios cartografados neste projeto são os espaços urbanos em vulnerabilidade social e segregação espacial desenvolvendo processos de trabalho que cruzam teoria e prática, assim como constituem processos de investigação ativa e participativa constituindo redes de resistências junto aos movimentos sociais nos campos das disputa pelo território urbano.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
A produção de mapeamentos pode envolver objetivos políticos fundamentais e estratégicos para sua confecção: a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; b) ser instrumento de pressão e denúncia; d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; e) viabilizar uma leitura engajada de dados oficiais; f) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e formação de redes. A metodologia participativa engendrada pelo método cartográfico gera um aprendizado que potencializa a percepção espacial associada à experiência militante. Quando se tem presente no mapa um conjunto de fatores, os envolvidos na produção estão aprendendo e multiplicando novas formas de pensar para fazer pensando o/com o espaço. Faz parte da cartografia um posicionamento político, sentido diferente das cartografias convencionais que acompanham, por exemplo, projetos de planejamento urbano com discurso da neutralidade. Um dos objetivos deste projeto é apostar nas cartografais como um meio para a atuação em rede junto aos movimentos sociais e outros diversos actantes das lutas urbanas. A importância neste sentido destas cartografias está presente em diversas frentes de investigação dentro e fora do país. Institutos, ONGs, Universidades e coletivos de arte, arquitetos, urbanistas, ativistas, geógrafos, dentro muitos outros atores.<br />
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===Metodologia===<br />
O Projeto de Extensão CARTOGRAFIAS EMERGENTES foi elaborado à partir de uma série de demandas ao Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR para que seus pesquisadores apoiassem o desenvolvimento de estratégias de comunicação que dessem visibilidade às lutas por direitos urbanos. Em geral são demandas que tratam de produção de informação sobre legislação urbana, relações espaciais envolvendo o público e o privado, o direito à habitação, o direito à cidade, ao uso do espaço público e à função social da propriedade. Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante que não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Observa-se que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias surgem ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da copesquisa. O método de ação do projeto em conjunto com os movimentos parte sempre da participação do nosso grupo nas dinâmicas políticas, sociais e espaciais vigentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte e de como as forças se articulam. Ao longo dos últimos 4 anos muitas ações extensionistas foram realizadas junto a movimentos ambientais e sociais em Belo Horizonte e envolviam apoio tecnopolítico como a construção de fanpages, mapas georreferenciados. O foco de toda metodologia é a produção de plataformas tecnopolíticas que conectem as redes e as ruas.<br />
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==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
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Artesanias do comum é um projeto extensionista, vinculado ao Programa IND.LAB_Laboratório Nômade do Comum, pertencente ao grupo INDISCIPLINAR, grupo de pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Seus integrantes são professores, pesquisadores, alunos de graduação e pos-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento ( Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direiro, Filosofia, Engenharia, Design, Sociologia, Biologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas no Brasil (UFMG, Universidade de Itaúna, PUC Minas, Centros Universitários UNA e UNIBH) e no exterior (Pontifícia Católica de Quito-Equador, Universidad Javeriana de Bogotá). Em suma, múlltiplas frentes de trabalho transversais umas às outras estão envolvidas neste projeto, desde disciplinas na graduação e na pós-graduação da Escola de Arquitetura, quanto parcerias com outras universidades em Portugal, na Espanha, no Equador e na Colômbia. Vale ressaltar que as atividades do grupo compreendem de maneira indissossiável teoria e prática, ensino-pesquisa e extensão. Partimos do entendimento que apesar das forças hegemônicas de produção, baseadas exclusivamente na lógica da indústria e da ciência, cujo foco principal é o mercado, há uma invenção potente no cotidiano, engendrada taticamente pelos moradores, para resolver questões pertinentes à produção social do espaço, seja na escala do corpo, da moradia e/ou da cidade. Inspirados em Boaventura de Souza Santos, denominamos essas ações de Artesanias e apostamos na importância do seu mapeamento e na identificação de seus pressupostos de produção (autoconstrução/autoprodução, reutização de de materiais descartados, associação de materiais diferentes ou de diferentes tamanhos por meio de engenhosas conexões no intuito de adaptar esses materiais às finalidades que se pretende; etc.). Essas artesanias se aproximam das invencões do cotidiano teorizadas pelo Michel de Certeau (1994) e do saber-fazer do artífice explicitado por Sennett (2009). Outro conceito que nos é caro é o conceito do comum, entendido aqui como sendo o “excedente que não pode ser expropriado pelo capital nem capturado na arregimentação do corpo político global” (HARDT; NEGRI,2005, p.275), que se manifesta por meio de revoltas globais, mas também por “práticas, linguagens, condutas, hábitos, formas de vida e desejos”. Por fim, temos como balizas teóricas os pressupostos da economia solidária e da tecnologia social, e, por isso, os textos do Roberto Dagnino e Paul Singer serão algumas de nossas referências. E para entender as várias organizações de produção e troca nas sociedades, recorreremos aos textos de Karl Polanyi (A grande transformação e A subsistência do homem). Imbuídos desses conceitos, nosso objetivo nesse projeto é o de potencializar práticas urbanas e arquitetônicas nas quais as artesanias e a produção do comum estejam presentes, a partir de uma cartografia ampla de seus procedimentos e pressupostos, tendo como horizonte o projeto e/ou a construção de dispositivos arquitetônicos e urbanos que possam fortalecer uma rede de produção e troca baseada na solidariedade e no compartilhamento de saberes científicos e cotidianos, atravessados simultaneamente por questões e decisões políticas e poéticas.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
O objetivo deste projeto é potencializar invenções já em ação no território, produzida a partir das emergências do cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. Esse processo será desencadeado por meio de uma cartografia e de uma coopesquisa direta com os atores dessa produção, dando enfâse àqueles que estão associadas aos movimentos sociais que lidam com temas urbanos e políticos da atualidade (ocupações urbanas, vendedores ambulantes, artistas de rua, agricultura urbana, etc). P<br />
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===Objetivos específicos===<br />
- Cartografar a produção do espaço engendrada pelos moradores no seu cotidiano, seja na escala do corpo, da moradia ou da cidade. - Cartografar os conflitos socioambientais e as emergências que desencadeiam essa produção. - Cartografar os coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica (Plataforma Urbanismo Biopolítico); - Cartografar as relações econômicas em jogo, buscando identificar: as moedas correntes (financeiras ou não), as formas de propriedade (individuais, coletivas, compartilhadas, etc), as relações de troca (permuta, venda , aluguel, emprestimo, doação, etc), os contratos sociais em jogo; - Cartografar os atores humanos e não humanos dessa produção: pessoas envolvidas e suas habilidades; materiais e ferramentas em ação; lojas e depósitos de materais; pontos de descarte e coleta de materiais; etc. - Produzir um inventário das cartografias desenvolvidas não só no intuito de dar visibilidade à essa produção, como também transformar o entendimento que comumente se tem sobre essa produção como algo negativo, sem valor, irracional. - Produzir objetos e dispositivos urbanos e arquitetônicos (mobiliário, equipamentos urbanos, vestimentas, moradias, etc) a partir do encontro dos saberes cotidianos e acadêmicos que possam auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum (ocupações urbanas, ocupações culturais, vilas, favelas). - Organizar material gráfico (livros e revista, cartilhas e<br />
<br />
===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas nesse projeto incluem: - Interlocução direta (reuniões, rodas de conversa, etc) com os moradores de territórios de conflito socioambiental, nos quais, apesar da pobreza material e da vulnerabilidade social presentes ali, é possível identificar engenhosas soluções para as emergências e urgências postas no cotidiano. -Cartografias e coopesquisa para o mapeamento dos atores humanos e não-humanos envolvidos na produção dos inventos do cotidiano e das relações sociais e econômicas em ação no território. - Cartografia dos coletivos de arte, arquitetura e design que atuam na esfera do urbanismo tático tanto no Brasil, quanto na Iberoamérica utilizando a plataforma georreferenciada (crowdmap) denominada Urbanismo Biopolítico: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com (aqui estão envolvidos uma pesquisa de Pós-doutorado desenvolvido na Espanha e um TCC realizado na Colômbia; - Oficinas/workshops de capacitação e trocas de saberes tendo como pressupostos: processo de decisão e projetação horizontal compartilhado, tecnologia social e economia solidária. Em suma, pressupostos para a produção do comum. - Processo intinerante e nômade para a realização das oficinas no intuito de facilitar a participação dos moradores dos territórios parceiros e de afirmar o reconhecimento de lugares de produção de saberes para além daqueles usualmente credenciados pela ciência e pela academia. - Produção de cartilhas e manuais em redes sociais e eventos, em linguagens acessíveis, visando uma divulgação ampla do material produzido (copy left) e a autonomia de produção dos futuros interessados na informação compartilhada. - Todo o processo visa o empoderamento e autonomia dos grupos sociais envolvidos, como também a transformação dos proprios pesquisadores (alunos e professores) quando em contato com a prática da extensão.<br />
<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
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=Produção IND.lab 2015=<br />
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[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
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[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1645INDlab2016-04-27T18:05:15Z<p>Mariana Oliveira: /* Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes */</p>
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
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* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
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* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
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A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
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Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
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===Objetivos gerais===<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
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===Objetivos específicos===<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
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===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas em cada projeto deste programa terão suas estratégias voltadas para as necessidades do projeto naquele momento. Mas de maneira geral todo o processo de produção do conhecimento e de construção das ações deverão conter as noções básicas da tecnologia social. No caso dos projetos envolvendo as cartografias (Cartografias Emergentes e Multitude), que para nós é uma metodologia de pesquisa e ação, pretende-se: documentar, clarear e sintetizar informações, revelar relações, expandir o significado dos dados. Fazer um mapa implica sintetizar e confinar situações complexas e em constante movimento em uma espécie de diagrama. eRsentar a complexidade política e econômica do cotidiano em um plano bidimensional não só remete a questões sociais, mas também à representação geográfica que possuam o espaço físico e territorial como lugar onde a vida se dá. Portanto as ações serão registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade terá como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Alem disto pretende-se através da realização de eventos criar parcerias e conexões com pessoas que possuem a mesma linha de trabalho. No caso dos projetos envolvendo as artesanias, pretende-se criar oficinas de capacitação em artesanato e design aproveitando a nossa vasta experiência em coordenação de projetos como o ASAS - Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra (http://projetoasas.org/blog/category/aglomeradas/) e o DESEJACA - Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Social no Jardim Canada (http://programadesejaca.wordpress.com). A idéia é produzir artesanias e construir técnicas que possam ser reaplicadas através de manuais e cartilhas que serão disponibilizados para que todos e qualquer um possa criar os produtos através da informação. Toda a produção deste programa deve ter uma noção clara de Copyleft e ativar processos de empoderamento social e autonomia de grupos sociais. As oficinas e laboratórios serão nômades e deverão ter infra-estrutura nômade para atuar em diversas comunidades.<br />
<br />
=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
<br />
=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
<br />
O projeto de extensão denominado CARTOGRAFIAS EMERGENTES procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação. A proposição de projetos de extensão faz parte das diretrizes gerais do Grupo de Pesquisa certificado no CNPQ intitulado INDISCIPLINAR (www.indisciplinar.com). Este é um projeto de extensão envolvido diretamente com as diretrizes conceituais e práticas do grupo e objetiva-se investigar, através de inúmeros processos de elaboração e síntese de dados, e inúmeros contatos com as comunidades em estado de vulnerabilidade social envolvidas ou movimentos sociais, ambientais e culturais, a produção contemporânea do espaço em seus múltiplos platôs. Considerada a mundialização - os impasses e potencialidades decorrentes - , e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de fazer pensar e forçar criar singularidades. Neste sentido, a dimensão do Comum e a produção da Diferença são norteadores dos estudos e práticas propostas aqui. Portanto, é desenvolvido um trabalho relacionado diretamente a problemas reais e atuais e se estabelece em diversas frentes associadas a outros projetos do Programa Ind.Lab: 1. Mapeando o comum: http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte: http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 2. Atlas das Insurgências Multitudinárias Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências 3. Cartografias da Cultura Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 4. Natureza Urbana: Fanpage do projeto:: https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana: https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi 5. Lutas Territoriais: Fanpage: https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, Mapa territorializado: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 6. OUCs e PPPs Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/ Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC 7. Artesanias do Comum Fanpage: https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 8. Urbanismo Biopolítico Mapa territorializado: https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php… 11. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php… 12. Eventos http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
===Objetivos gerais===<br />
Pensar e atuar na cidade a partir do método cartográfico é o objetivo. Pressupõem-se agir ao investigar, construir mundos. Os principais territórios cartografados neste projeto são os espaços urbanos em vulnerabilidade social e segregação espacial desenvolvendo processos de trabalho que cruzam teoria e prática, assim como constituem processos de investigação ativa e participativa constituindo redes de resistências junto aos movimentos sociais nos campos das disputa pelo território urbano.<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
A produção de mapeamentos pode envolver objetivos políticos fundamentais e estratégicos para sua confecção: a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; b) ser instrumento de pressão e denúncia; d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; e) viabilizar uma leitura engajada de dados oficiais; f) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e formação de redes. A metodologia participativa engendrada pelo método cartográfico gera um aprendizado que potencializa a percepção espacial associada à experiência militante. Quando se tem presente no mapa um conjunto de fatores, os envolvidos na produção estão aprendendo e multiplicando novas formas de pensar para fazer pensando o/com o espaço. Faz parte da cartografia um posicionamento político, sentido diferente das cartografias convencionais que acompanham, por exemplo, projetos de planejamento urbano com discurso da neutralidade. Um dos objetivos deste projeto é apostar nas cartografais como um meio para a atuação em rede junto aos movimentos sociais e outros diversos actantes das lutas urbanas. A importância neste sentido destas cartografias está presente em diversas frentes de investigação dentro e fora do país. Institutos, ONGs, Universidades e coletivos de arte, arquitetos, urbanistas, ativistas, geógrafos, dentro muitos outros atores.<br />
<br />
===Metodologia===<br />
O Projeto de Extensão CARTOGRAFIAS EMERGENTES foi elaborado à partir de uma série de demandas ao Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR para que seus pesquisadores apoiassem o desenvolvimento de estratégias de comunicação que dessem visibilidade às lutas por direitos urbanos. Em geral são demandas que tratam de produção de informação sobre legislação urbana, relações espaciais envolvendo o público e o privado, o direito à habitação, o direito à cidade, ao uso do espaço público e à função social da propriedade. Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante que não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Observa-se que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias surgem ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da copesquisa. O método de ação do projeto em conjunto com os movimentos parte sempre da participação do nosso grupo nas dinâmicas políticas, sociais e espaciais vigentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte e de como as forças se articulam. Ao longo dos últimos 4 anos muitas ações extensionistas foram realizadas junto a movimentos ambientais e sociais em Belo Horizonte e envolviam apoio tecnopolítico como a construção de fanpages, mapas georreferenciados. O foco de toda metodologia é a produção de plataformas tecnopolíticas que conectem as redes e as ruas.<br />
<br />
==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
<br />
=Produção IND.lab 2015=<br />
<br />
[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
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[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1644INDlab2016-04-26T19:07:56Z<p>Mariana Oliveira: /* Sobre o INDlab */</p>
<hr />
<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
<br />
=Sobre o INDlab=<br />
<br />
O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
<br />
* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
<br />
* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
<br />
Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
<br />
===Objetivos gerais===<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
<br />
===Objetivos específicos===<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
<br />
===Metodologia===<br />
As metodologias desenvolvidas em cada projeto deste programa terão suas estratégias voltadas para as necessidades do projeto naquele momento. Mas de maneira geral todo o processo de produção do conhecimento e de construção das ações deverão conter as noções básicas da tecnologia social. No caso dos projetos envolvendo as cartografias (Cartografias Emergentes e Multitude), que para nós é uma metodologia de pesquisa e ação, pretende-se: documentar, clarear e sintetizar informações, revelar relações, expandir o significado dos dados. Fazer um mapa implica sintetizar e confinar situações complexas e em constante movimento em uma espécie de diagrama. eRsentar a complexidade política e econômica do cotidiano em um plano bidimensional não só remete a questões sociais, mas também à representação geográfica que possuam o espaço físico e territorial como lugar onde a vida se dá. Portanto as ações serão registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade terá como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Alem disto pretende-se através da realização de eventos criar parcerias e conexões com pessoas que possuem a mesma linha de trabalho. No caso dos projetos envolvendo as artesanias, pretende-se criar oficinas de capacitação em artesanato e design aproveitando a nossa vasta experiência em coordenação de projetos como o ASAS - Artesanato Solidário no Aglomerado da Serra (http://projetoasas.org/blog/category/aglomeradas/) e o DESEJACA - Desenvolvimento Sustentável e Empreendedorismo Social no Jardim Canada (http://programadesejaca.wordpress.com). A idéia é produzir artesanias e construir técnicas que possam ser reaplicadas através de manuais e cartilhas que serão disponibilizados para que todos e qualquer um possa criar os produtos através da informação. Toda a produção deste programa deve ter uma noção clara de Copyleft e ativar processos de empoderamento social e autonomia de grupos sociais. As oficinas e laboratórios serão nômades e deverão ter infra-estrutura nômade para atuar em diversas comunidades.<br />
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=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
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=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
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=Produção IND.lab 2015=<br />
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[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
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[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1643INDlab2016-04-26T18:06:46Z<p>Mariana Oliveira: /* Sobre o INDlab */</p>
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
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* 1. Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
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* 2. Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
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Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
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==Objetivos gerais==<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
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==Objetivos específicos==<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
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=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
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=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
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==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
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=Produção IND.lab 2015=<br />
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[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
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[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1642INDlab2016-04-26T18:03:29Z<p>Mariana Oliveira: /* Sobre o INDlab */</p>
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<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
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=Sobre o INDlab=<br />
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O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
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#O Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
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#O Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
<br />
Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
<br />
==Objetivos gerais==<br />
Os objetivos dos projetos envolvidos neste programa são produzir tecnologia social reaplicável seja através do uso de alta ou baixa tecnologia. Pretende-se construir um programa a partir de projetos que já estão sendo conduzidos e todos em relação direta com temas urbanos, políticos e sociais atuais. Os projetos pretendem produzir dispositivos de alta e baixa tecnologia como formas de potencializar as ações das comunidades em estado de vulnerabilidade social nas lutas contra hegemônicas.<br />
<br />
==Objetivos específicos==<br />
*1. Produção de conhecimento desierarquizado e de instrumentos e dispositivos para ações de resistência ao capitalismo neoliberal que se estende sobre todo o espaço urbano expropriando o comum;<br />
*2. Confecção de mapas que envolvem objetivos políticos estratégicos: <br />
**a) dar visibilidade aos conflitos socioambientais; <br />
**b) ser instrumento de pressão e denúncia; <br />
**d) ter um caráter educativo gerando conhecimento e tecnologias sociais através da organização e mobilização; <br />
**e) contribuir no planejamento das ações que envolvem os movimentos sociais, indicando caminhos estratégicos e parcerias;<br />
*3. Confecção de artesanias e de arquitetura tática que possa: <br />
**f) auxiliar na autogestão dos espaços de produção do comum como os ocupas, as vilas e favelas os espaços culturais, as hortas urbanas, produzindo mobiliário, artesanato, arquitetura de auto -construção; etc.<br />
*4. Produção de eventos que envolvam a universidade (ensino, pesquisa e extensão) de maneira indissociada. 5. Produção de livros, revistas e material gráfico contendo artigos e manuais de faça-você-mesmo.<br />
<br />
=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
<br />
=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
<br />
=Produção IND.lab 2015=<br />
<br />
[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
<br />
[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
<br />
{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=INDlab&diff=1641INDlab2016-04-26T17:55:34Z<p>Mariana Oliveira: /* Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum */</p>
<hr />
<div>[[image:laboratorionomade.png | 250px | x]]<br />
<br />
=Sobre o INDlab=<br />
<br />
O Programa IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG denominado Indisciplinar (http://blog.indisciplinar.com) e pretende desenvolver projetos de extensão associados à pesquisa gerando tecnologia social através de ações diretas com a sociedade distribuídas em dois eixos metodológicos que se cruzam: <br />
<br />
#O Eixo de alta tecnologia pretende desenvolver ações que utilizam a tecnologia digital e as redes na internet com intensidade. Mapas georreferenciados, cartografias críticas colaborativas em rede, aplicativos para celular e outras maneiras de atuar dentro do que compreende como Cidade Instantânea ou Inteligente. Os dispositivos para realização dos projetos com ênfase neste eixo também se encaixam no que denominamos urbanismo performativo. Os projetos de Extensão Projeto de extensão associados a este Programa aqui proposto que ja foram aprovados e estão sendo executados são: Mapeando o comum: Cartografando a Cultura Multitudinária/ Cartografias Emergentes da Cultura; Cartografias Emergentes. Em ambos estão envolvidas também disciplinas de graduação e pós-graduação com vários experimentos sendo desenvolvidos com relação ao uso de plataformas digitais colaborativas para construção de mapas georreferenciados com dados que levantam a cultura, os commons urbanos, enfim, problemas, potencialidades e ações multitudinárias nas metrópoles. As disciplinas são: UNI009_Cartografias Emergentes, que é aberta para toda a universidade, a disciplina ARQ 033 - Projeto Integrado do Design que utilizou de metodologias criadas a partir da extensão para mapear o Bairro de Santa Tereza e leventar seus problemas e potencialidades para que os alunos possam dar soluções coletivas para o bairro. <br />
<br />
#O Eixo de baixa tecnologia possui projetos que trabalham principalmente artesanias acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços. O projeto Artesanias do Comum pretende montar 3 laboratórios de confecção artesanal no Espaço Comum Luiz Estrela, que é uma ocupação cultural que conseguiu consessão de uso durante 20 anos. Pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária. Sobre o Grupo INDISCIPLINAR: é um Grupo de Pesquisa do CNPQ sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, e tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada o espaço social e os processos de globalização e mundialização - os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes - toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades.<br />
<br />
A dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós- graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG) e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Rede Verde, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa).<br />
<br />
Participa também da rede "Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais" em parceria com Praxis_UFMG, Democracia Digital_UFMG, MediaLab_UFRJ, Labic_UFES, UNILA, USP, UFOP, IN3_ 15M, P2PFoundation, Universitat Oberta de Catalunya (UOC), Cultura Libre Universidad de Chile, Colegio de México (Colmex), Pontificia Universidad Católica del Ecuador, Javeriana de Bogotá.<br />
<br />
=Gestão INDlab=<br />
[[Gestão INDlab 2015|Gestão INDlab 2015]]<br />
<br />
=Programa SIEX/UFMG - 500325 - IND.LAB - Laboratório Nômade do Comum=<br />
*Link SIEX/UFMG: https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165<br />
<br />
==Projeto - 401964 - Mapeando o Comum: Cartografando a Cultura Multitudinária==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=32241<br />
==Projeto - 401860 - Cartografias Emergentes==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34053<br />
==Projeto - 402050 - Artesanias do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=34075<br />
==Projeto - 402311 - Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarProjeto.do?id=27607<br />
<br />
=Produção IND.lab 2015=<br />
<br />
[[Produção INDlab 2015|Produção INDlab 2015]]<br />
<br />
[[category:INDlab]] [[category:SIEX]] [[category:extensão]]<br />
<br />
{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=P%C3%A1gina_principal&diff=1640Página principal2016-04-26T17:52:40Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>Bem vindo à Wiki do Grupo de Pesquisa [[Indisciplinar]]. O conteúdo desta Wiki não se limita ao menu, então, você pode começar pesquisando por algum assunto. <br />
<!-- BUSCADOR --><br />
<inputbox><br />
type=search2<br />
labeltext=<big>'''Buscador:&nbsp;'''</big><br />
namespaces=Main<br />
</inputbox><br />
<!-- /BUSCADOR --><br />
<br />
Todas as páginas e artigos estão abertos à discussão, para isso, basta clicar na aba "discussão" para iniciar ou continuar uma conversa. A edição de artigos é restrita a usuários cadastrados. O cadastro não é restrito aos pesquisadores do Grupo de Pesquisa, qualquer um pode contribuir. Em caso de dúvidas ou qualquer outra questão relacionada a essa wiki, escreva para: indisciplinar@indisciplinar.com.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165]]<br />
<br />
O grupo INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença. A dimensão do Comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG); rede Universidade Nômade e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Favela é isso aí, Centro Moravia de Medellín, Oficina Informal de Bogotá, JA.CA, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa), ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1639Indisciplinar2016-04-26T17:52:13Z<p>Mariana Oliveira: /* Sobre o Indisciplinar */</p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
<br />
* Eventos<br />
** [[VAC 2015 | VAC 2015]]<br />
** [[Seminário | Seminário Tecnopolíticas, Democracia e Urbanismo Tático]]<br />
** [[Tecnopolíticas: Territórios Urbanos e Redes Digitais|tecnopolíticas.net]]<br />
** [[ENANPUR 2015 | Metrópole Biopolítica]]<br />
<br />
* [[Glossário | glossário indisciplinar]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1638Indisciplinar2016-04-26T17:48:06Z<p>Mariana Oliveira: /* Índices das Frentes da Copesquisa Cartográfica */</p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
O grupo INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença. A dimensão do Comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG); rede Universidade Nômade e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Favela é isso aí, Centro Moravia de Medellín, Oficina Informal de Bogotá, JA.CA, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa), ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
<br />
* Eventos<br />
** [[VAC 2015 | VAC 2015]]<br />
** [[Seminário | Seminário Tecnopolíticas, Democracia e Urbanismo Tático]]<br />
** [[Tecnopolíticas: Territórios Urbanos e Redes Digitais|tecnopolíticas.net]]<br />
** [[ENANPUR 2015 | Metrópole Biopolítica]]<br />
<br />
* [[Glossário | glossário indisciplinar]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1637Indisciplinar2016-04-26T01:42:18Z<p>Mariana Oliveira: /* Sobre o Indisciplinar */</p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
O grupo INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença. A dimensão do Comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana. O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG); rede Universidade Nômade e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Favela é isso aí, Centro Moravia de Medellín, Oficina Informal de Bogotá, JA.CA, dentre outros. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa), ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
=Índices das Frentes da Copesquisa Cartográfica=<br />
<br />
==DocPosDoc==<br />
<br />
==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
<br />
==Urbanismo Biopolítico==<br />
<br />
===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===<br />
<br />
<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
<br />
* Eventos<br />
** [[VAC 2015 | VAC 2015]]<br />
** [[Seminário | Seminário Tecnopolíticas, Democracia e Urbanismo Tático]]<br />
** [[Tecnopolíticas: Territórios Urbanos e Redes Digitais|tecnopolíticas.net]]<br />
** [[ENANPUR 2015 | Metrópole Biopolítica]]<br />
<br />
* [[Glossário | glossário indisciplinar]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1636Indisciplinar2016-04-26T01:42:03Z<p>Mariana Oliveira: /* Resistências Biopotentes */</p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
=Índices das Frentes da Copesquisa Cartográfica=<br />
<br />
==DocPosDoc==<br />
<br />
==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
<br />
==Urbanismo Biopolítico==<br />
<br />
===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===<br />
<br />
<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
<br />
* Eventos<br />
** [[VAC 2015 | VAC 2015]]<br />
** [[Seminário | Seminário Tecnopolíticas, Democracia e Urbanismo Tático]]<br />
** [[Tecnopolíticas: Territórios Urbanos e Redes Digitais|tecnopolíticas.net]]<br />
** [[ENANPUR 2015 | Metrópole Biopolítica]]<br />
<br />
* [[Glossário | glossário indisciplinar]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=P%C3%A1gina_principal&diff=1635Página principal2016-04-25T18:09:32Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>Bem vindo à Wiki do Grupo de Pesquisa [[Indisciplinar]]. O conteúdo desta Wiki não se limita ao menu, então, você pode começar pesquisando por algum assunto. <br />
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Todas as páginas e artigos estão abertos à discussão, para isso, basta clicar na aba "discussão" para iniciar ou continuar uma conversa. A edição de artigos é restrita a usuários cadastrados. O cadastro não é restrito aos pesquisadores do Grupo de Pesquisa, qualquer um pode contribuir. Em caso de dúvidas ou qualquer outra questão relacionada a essa wiki, escreva para: indisciplinar@indisciplinar.com.<br />
<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
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[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_atua%C3%A7%C3%A3o&diff=1634Frentes de atuação2016-04-25T17:51:15Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>=Artesanias do Comum=<br />
Segundo relatório das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a América Latina apresenta índices que apontam a diminuição da pobreza, mas o Brasil, contraditoriamente, se torna a sexta maior economia do mundo e o quarto país mais desigual do continente, atrás da Colômbia, que é o terceiro país mais desigual. Este mesmo relatório projeta que a taxa de população urbana chegará a 89% em 2050 e que o índice de urbanização brasileira, além de ser o maior em toda a América Latina entre 1970 e 2010, revela 86,53% da população vivendo nas cidades. Belo Horizonte está entre cinco outras cidades brasileiras que possuem a pior distribuição de renda em toda a América Latina. No país, 28% da população mora em comunidades com infraestrutura precária e a grande maioria em situação informal. O índice de moradores de favelas no Brasil é de 26%, ou seja, mais alto do que a média latino-americana. O relatório da ONU-Habitat ressalta também que apesar dos desafios para desenvolver as cidades, a América Latina está prestes a viver um novo ciclo de transformação urbana, com objetivo de garantir a melhoria da qualidade de vida nas cidades, mas o grande desafio é a criação de instrumentos para combater as desigualdades nas regiões metropolitanas, sobretudo instrumentos que sejam construídos de maneira colaborativa e diversificada.<br />
As ocupações urbanas surgiram num contexto de reivindicação de direitos fundamentais. Nesse sentido, umas das principais demandas da comunidade foi colocada como a questão da democratização da comunicação e da cultura. Percebeu-se que um dos principais problemas para a efetivação dos direitos diz respeito ao acesso e à difusão de informações e de conhecimentos qualificados pelos moradores, que apontaram como maiores obstáculos que enfrentam a violação de direitos humanos pela violência estatal e a polícia, e a questão da comunicação e da cultura. Por essa razão se faz tao importante o desenvolvimento de um meio de comunicação livre, auto gestionado e emancipador de mecanismos hegemônicos.<br />
A situação de deficit habitacional, precariedade de acesso à serviços públicos e alto índice de criminalidade na região metropolitana de Belo Horizonte, segunda pesquisas da Fundação João Pinheiro e IBGE estão entre as maiores do Brasil. Nesse diapasão, no decorrer do trabalho desenvolvido nas ocupações pelos movimentos sociais com os quais desenvolvemos o projeto em conjunto, (como é o caso do Resiste Isidoro https://www.facebook.com/profile.php?id=515450615267587&fref=ts) se percebeu um problema estrutural referente à cultura e comunicação que possui dupla dimensão: a primeira se refere ao precário acesso dos moradores a informação qualificada e a conhecimentos em diversas áreas (política, social, jurídica, educacional), considerando o cenário de marginalização que enfrentamos; a segunda diz respeito à difusão das iniciativas culturais e experiêncas das próprias comunidades e ocupações.<br />
Nesse sentido, o projeto é uma forma de empreender a Universidade em uma iniciativa única na qual vai-se de frente a uma demanda apresentada pelas comunidades em áreas com alto grau de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo em que A Universidade desenvolve um trabalho com tecnologia de ponta, portanto, além de capacitar o corpo discente para atuação em uma perspectiva inédita na Univeridade, empodera os moradores das ocupações visando a melhoria da vida comunitária e a construção do acesso e difusão a uma cultura comum. Reconhecendo a indissossiabilidade do sistema de ensino integral, valorizando a pesquisa, o ensino e a extensão, esse projeto se apresenta como oportunidade ímpar de valorar e aplicar esses pilares da Universidade transformando vidas e gerando mudanças tanto fora quanto dentro da Universidade abrindo suas portas para um novo criar cultural. A metodologia de trabalho tem como diretrizes a construção coletiva e colaborativa em todo o processo de desenvolvimento, execução e avaliação do projeto. Toda a produção deste programa deve ativar processos de empoderamento e autonomia de grupos sociais ao mesmo tempo em que encoraja uma postura de pesquisa-ação pelo corpo universitário. Destacam-se, ademais, os seguintes eixos: 1) Cartografia Cultural das Ocupações Urbanas - Metodologia de pesquisa-ação para elaboração sistematizada de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos e participativos, localizem, no território das ocupações, as atividades culturais existentes. https://culturabh.crowdmap.com/. Pretende-se gerar análises sócio-territoriais complexas, capazes de apontar possíveis caminhos para o desenvolvimento comunitário nos quais a dinâmica de produção de cultura seja inclusiva e descentralizada. 2) Laboratório Itinerante - utilização de um veículo como base móvel para produção e desenvolvimento comunitário dos mecanismos de Cultura Comum - em cada uma das Ocupações Urbanas - Este eixo compreende, desde o desenvolvimento de um laboratório cultural itinerante móvel que percorrerá as ocupações urbanas com a realização de oficinas e atividades para projetar e organizar a construção cultural comunitária, bem como capacitações técnicas e fornecimento dos equipamentos básicos para a realização das atividades do projeto. Compreende também a realização de eventos produzidos de maneira colaborativa em cada uma das ocupações, com o intuito de estimular, compartilhar e articular iniciativas artísticas e culturais genuínas, silenciadas pela marginalização de tais comunidades. 3) Autogestão - Desenvolvimento de uma metodologia de autogestão do laboratorio móvel entre moradores; Eaboração de plano de manutenção do programa; articulação com rede ampla da cultura da RMBH. Oficinas dinâmicas sobre autogestão do espaço, desenvolvimento de projetos socio-culturais, comunicação e inclusão digital e capacitação para utilização dos equipamentos 4) Interconexão e produção em rede: Fortalecer a potência produtiva das ocupações por meio do desenvolvimento dessa rede pautados nas diretrizes da economia popular solidária e estimulando os recursos e destaques já presentes nas comunidade, difundindo assim cultura e informação. 5) Publicação acadêmica; publicações online; cartilhas comunitárias de utilização do laboratório cultural móvel e dos equipamentos com intuito de replicar o conhecimento desenvolvido no projeto. Nesse sentido, é imprescindível destacar o caráter colaborativo da construção metodológica, uma vez que toda a construção do método de atuação junto às comunidades e movimentos sociais foi desenvolvida em consonância com eles, fruto da experiência e da valorização dos diferentes saberes, percebendo, nesse formato, uma potencialização do processo de desenvolvimento e aprendizado mútuo. Salienta-se, sobretudo, que a construção metodológica, apesar de sua significativa carga de experiência, não se encontra rígida ou estanque, adaptando-se sempre às diferentes realidades e demandas por nós enfrentadas, dessa forma a avaliação do processo é realizada de forma constante, desde o início por meio do alinhamento de expectativas e planejamento, durante o processo por meio de dinâmicas, discussões pessoais e em grupo e no momento da conclusão no qual as experiências são sintetizadas e compartilhadas, de forma a registrar os avanços e desafios encarando diferentes perspectivas numa postura de constante troca e desenvolvimento Portanto, a avaliação será realizada por meio de relatórios semestrais a partir de entrevistas orais e depoimentos audiovisuais (fontes: formulário de avaliação realizado pelos alunos bolsistas com os agentes envolvidos + vídeo coletando depoimentos dos beneficiários), a serem comparados com as metas descritas no Plano de Ação, e com a situação identificada no marco zero do programa.<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum<br />
<br />
==Cartografias Izidora==<br />
==Ocupações Barreiro==<br />
<br />
=Cartografias Emergentes=<br />
<br />
==Cultura e Território==<br />
===Cartografias da Cultura===<br />
<br />
A pesquisa Cartografias Emergentes da Cultura realizada pelo grupo de pesquisa Indisciplinar da UFMG tem como objeto o estudo sistematizado da distribuição territorial das iniciativas culturais. Produz-se uma série de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos participativos, localizem, no território da cidade, as atividades culturais existentes. Ao longo dos dois últimos anos gerou-se um panorama territorial complexo que nos auxilia na constituição de uma base de dados para análises sobre a relação entre a distribuição das iniciativas culturais no espaço urbano, os mecanismos utilizados para o seu fomento e as implicações deste quadro no cenário sócio-territorial da cidade. Buscou-se, para tanto, considerar os setores da cultura a partir de uma perspectiva ampla e assim, foram incluídas nas cartografias tanto atividades que ocorrem em equipamentos culturais, quanto atividades itinerantes e independentes, promovidas por micro produtores e grupos minoritários ligados aos movimentos sociais multitudinários na escala local. O mapeamento territorial destas ações culturais alternativas mostra-se fundamental para uma compreensão ampla da atividade cultural da cidade, que abarque a complexidade de suas dinâmicas e possibilite que estas ocorram de maneira sustentável, inclusiva e descentralizada, em toda a sua diversidade.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura<br />
<br />
===Mapeando o comum===<br />
No mundo atual, o conceito recorrente de commons discorre sobre a ideia de que a produção da riqueza e a vida social são fortemente dependentes de comunicação, de cooperação, de afeto e da criatividade coletiva. O “comum” seria, então, os meios de recursos compartilhados, gerados pela participação de muitos e múltiplos, que constituem o tecido produtivo essencial da metrópole do século 21. Ao fazer a conexão entre comum e produção, seria necessário pensar em economia política: poder, renda e conflitos.<br />
O comum pode ser definido por ser compartilhado por todos, sem tornar-se privado para qualquer ator individual ou instituição. Comum (ou bens comuns) inclui recursos naturais, espaços públicos urbanos, obras criativas e os conhecimentos que estão isentos de direitos autorais. Em Atenas, em Istambul ou no Rio de Janeiro, como em muitas cidades globais, as discussões em torno do bem comum têm sido relevantes, especialmente com a crescente pressão da privatização e do controle dos governos sobre os recursos compartilhados pela comunidade.<br />
As perguntas, então, seriam: pode o bem comum nos fornecer conceitos e táticas alternativas ao poder dominante, para uma sociedade mais democrática, tolerante e heterogênea, que permita maior participação e coletividade? É possível expandir as diferentes definições de comum (ou de bem comum)? Existem diferentes formas de compreender e de discutir o bem comum, através de várias práticas? Devido à tradição do privado e do público, da propriedade e do individualismo, os bens comuns ainda são difíceis de ver para os olhos de final do século 20.<br />
Propõe-se, portanto, uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entende-se mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década: como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social.<br />
Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil, nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e de rebeliões?<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum<br />
<br />
==Lutas Territoriais==<br />
Este projeto pretende cruzar informações de topologia de rede com topografia territorial das lutas territoriais utilizando como base os dados das redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) e cruzando estes com os territórios em disputa. Para isto temos duas plataformas digitais sendo construídas paralelamente. Além da fanpage https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, através da qual nós “curtimos” mais de 900 outas territoriais no Brasil para com isto gerarmos topologias (redes de contato) temos também um crowdmap identificando e caracterizando os seus território: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Constituição de um conjunto de dispositivos tecnopolíticos para as lutas locais também faz parte deste projeto. Em 2015 criou-se uma nova frente articulada de movimentos sociais e universidades envolvendo as ocupações urbanas, movimentos sociais e organizações de apoio às ocupações como as Brigadas Populares da RMBH para envolvimento tanto em debates jurídicos para mesa de negociação com o Estado, quanto na produção de plataformas de comunicação em rede. Neste sentido de organizar as lutas foi criada a <br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts,<br />
Mapa territorializado<br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais<br />
<br />
===Atlas das Insurgências Multitudinárias===<br />
<br />
Num painel de 9,00 metros de comprimento foi construída a base da linha do tempo através de colagens de papéis quadriculados de variadas tramas, cores e tamanhos sugerindo, assim, um skyline. A linha que segue os anos feitos por desenho à mão em papel kraft foi marcada por fitas métricas. E por fim, as intervenções foram feitas por colagens de fotos, post-its, panfletos, cartazes, adesivos, recortes de revista, xérox, e desenho a mão. O mapeamento das insurgências e suas respectivas datas foi feito de maneira coletiva em documento aberto e a base principal de dados utilizada foi o Facebook, além de termos incorporadas as intervenções deixadas por visitantes através de post-its. Dessa forma, a linha esteve em construção durante todo o processo, ganhando maior visibilidade na imensa concentração de interferências, cores e marcas em 2013, com as jornadas de junho.<br />
<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências<br />
Vídeo da montagem: https://www.youtube.com/watch?v=3NLsMsfhGdI<br />
<br />
==Operação Urbana==<br />
<br />
O oucbh.indisciplinar tem como objetivo reunir e publicar o que tem sido investigado e produzido sobre Operações Urbanas pelo grupo de Pesquisa Indisciplinar – EA/UFMG, parceiros e alunos. O grupo compreende que as Parcerias Público Privadas (PPPs) são dispositivos de expropriação do comum, característico do urbanismo neoliberal, e as Operações Urbanas sua face mais ativa nas atuais metrópoles biopolíticas. No Brasil, o instrumento das Operações Urbanas Consorciadas (OUC), viabilizadas através de PPPs, foi criado pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) em 2001. Esse instrumento permite flexibilizações pontuais na legislação urbanística municipal e possibilitam o financiamento de intervenções públicas com capital privado. Na prática, as OUC são reguladas por leis e conselhos municipais, que estão sujeitos ao jogo de forças sociais, políticas e econômicas locais. Observa-se que as Operações têm viabilizado a conquista elitista da cidade, por meio de empreendimentos particulares realizados à custa de investimentos públicos e processos de gentrificação. Frente a isso, faz-se necessária uma leitura crítica sobre as OUCs, que considere não somente aspectos técnicos, como também interesses políticos, econômicos, culturais e sociais envolvidos (e excluídos) do processo.<br />
<br />
Blog: <ext>http://oucbh.indisciplinar.com</ext><br />
Fanpage: <ext>https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts</ext><br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
<br />
===Capitão Eduardo===<br />
===Isidoro/Izidora===<br />
===Nova BH/ACLO===<br />
<br />
==PBH Ativos==<br />
==Novo Plano Diretor==<br />
==Zona Cultural==<br />
<br />
=Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
<br />
==Natureza Urbana==<br />
O Natureza Urbana é um projeto de pesquisa associado ao Programa Extensionista Ind.Lab - Laboratório Nômade do Comum que faz parte das ações do Grupo de Pesquisa Indisciplinar-UFMG.<br />
Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. Em 2014 o grupo decidiu desenvolver uma coleção de posters/cartilhas que resumissem suas ações e uma delas foi o Natureza Urbana que resumia todo o processo realizado junto ao Fica Ficus até aquele momento.<br />
Como parte do processo cartográfico, a produção do conhecimento de todas as pesquisas extensionistas do grupo Indisciplinar têm como objetivo principal gerar tecnologia social. Neste sentido, toda a metodologia e os processos de investigação partem do encontro cotidiano entre universidade, movimentos sociais, culturais e ambientais envolvidos nas lutas territoriais e desdobram-se em múltiplos campos de ação compartilhados em rede: participação em reuniões, representações em Ministério Público, qualificação do debate para audiências públicas, produção de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado, TCCs, projetos de pesquisa e extensão, disciplinas que participam do cruzamento destes projetos com os movimentos, produção de artigos científicos, eventos e ocupações culturais. O grupo vem atuando diretamente no design, desenvolvimento e manutenção de wikis, blogs, fanpages, mapas georreferenciados, projetos gráficos, infográficos, fanzines, cartilhas, dentre outros. Assim, nos instrumentalizamos do potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para discutir, numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento e autonomia de ações coletivas que enriquecem a vida urbana contrapondo processos de alienação cidadã. Deste modo, construímos tecnopolíticas por meio de processos de democratização que garantem a neutralidade das conexões dadas no sistema urbano. Percorrendo processos de politização das informações do urbano, que são de direito público, fomentamos questões e processos de agenciamento autônomos que emergem em práticas cotidianas, nos movimentos sociais e nas lutas pelo direito à cidade. Nossas ações buscam sempre criar, experimentar e aplicar processos que democratizem e sensibilizem a informação. Em processo constante de retroalimentação (feedback), a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna alimentando novos processos de idéias e ações coletivas. Esta metodologia sistêmica de trabalho sempre busca eleger práticas culturais de tecnopolíticas e urbanismo entre pares. A Rede Verde, uma teia de lutas pela preservação do ambiente natural em nossas cidades, é um movimento do qual fazemos parte num processo de copesquisa, ação de investigação engajada, ou seja, na qual não separamos teoria da prática. Este processo não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem.<br />
Site: http://naturezaurbana.indisciplinar.com<br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana<br />
Rede Verde <br />
https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195?ref=br_rs<br />
<br />
===Fica Ficus===<br />
===Parque Jardim América===<br />
===Parque das Ocupações===<br />
<br />
==Vazios Urbanos==<br />
<br />
Esse projeto de pesquisa tem como objetivo investigar – identificar, questionar e compreender – o conceito do Comum Urbano, tendo como objeto empírico os Vazios Urbanos na cidade de Belo Horizonte. Através de uma análise teórica crítica e também de um levantamento dos espaços e das experiências existentes, pretende-se reconhecer e compreender o potencial de Comunalidade desses vazios, ou seja, a potência que esses locais, em específico, possuem para transcender a oposição público – privado, escapar (ou resistir) ao controle e à mercantilização e se tornarem esferas do Comum, onde uma nova forma de produção e apropriação do espaço possa acontecer.<br />
<br />
==EmBreveAqui==<br />
O EmBreveAqui busca identificar vazios na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional se conecta com disciplinas de graduação para receber propostas e idéias que ocupem, não apenas com projetos arquitetônicos e paisagísticos, mas principalmente, com políticas públicas focadas em três áreas: agricultura urbana/natureza urbana; moradia/habitação de interesse social; lazer e cultura.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
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=DocPosDoc=<br />
<br />
=Cartografia das Lutas Territoriais=<br />
<br />
=Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
<br />
=rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais=<br />
Voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. A ideia tem sido produzir e sistematizar conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Compreende-se que estas tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes. No entanto, não se observa uma incorporação correspondente desses mesmos recursos nos instrumentos de planejamento das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público. Portanto, foram inauguradas uma série de atividades coletivas no sentido de investigar/produzir tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis: mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc. Propõe-se então que esta rede reforce o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (p2p, entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Acredita-se que a ampla disseminação da informação produzida pelo é premissa fundamental para sua contribuição efetiva às práticas de desenvolvimento urbano sustentável no país. Acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles.<br />
Relembrando que muitos movimentos insurgentes populares que ganharam visibilidade a partir de junho de 2013 no Brasil, atualmente articularam-se prioritariamente em torno de pautas urbanas sinalizando grande insatisfação com os mecanismos de participação e de representação disponíveis para abordar tais questões. A partir daí, começa a estruturação tanto do grupo de pesquisa Indisciplinar, quanto desta rede de tecnopolíticas apresentada anteriormente, reunindo pesquisadores e ativistas imbuídos de pensar propostas para uma sociedade mais plural e democrática, que associa núcleos de pesquisa e extensão das universidades a coletivos artísticos ou midialivristas e a movimentos sociais diversos. Este estágio pós-doutoral, participa deste processo de ampliação do debate tecnopolítico sobre as resistências urbanas aos processos neoliberalizantes e pretende amplia-la junto a diversos grupos de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e ativistas, envolvendo coletivos de arquitetura ibero-americanos dentre outros. Seria bom ressaltar que o grupo Redes, Movimentos e Tecnopolítica espanhol que faz parte do IN3, coordenado por Castells e que conta com a participação do parceiro de pesquisa Javier Toret (http://tecnopolitica.net) será um grande aliado nesta investigação aqui proposta. <br />
Observa-se também que, a partir dessa produção tecnopolítica, pretende-se auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. <br />
Iniciativas como o Marco Civil da internet demonstram que o Brasil está na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, revelando uma necessidade de se formar grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e de ampliar seu alcance para a esfera do planejamento urbano envolvendo universidades, Estado e sociedade. <br />
Nesse sentido, identifica-se grande potencial nas iniciativas identificadas como urbanismo entre pares, arquitetura open source, cidade copyleft, ou wikitetura, dentre outros muitos grupos e coletivos que atuam neste sentido na Espanha. Baseadas na cultura de software aberto e do conhecimento livre, essas propostas tomam emprestado o vocabulário próprio ao universo informacional para aplicá-lo à produção colaborativa do espaço urbano. Marta Battistella (2013) reflete sobre o contraste entre o potencial globalizante e aparentemente desterritorializante da revolução informacional, e o caráter predominantemente local dessas plataformas digitais sociais, que almejam incentivar encontros e intervenções urbanas. A autora argumenta que, apesar desse avanço tecnológico apontar uma aparente tendência ao distanciamento do universo físico e da convivência face a face, torna-se possível presenciar o surgimento de uma série de iniciativas conectadas em rede que propõem, justamente, o resgate da experiência local do espaço. Acredita-se que ampliando esta rede e aprofundando a colaboração entre grupos e pesquisadores num contexto de debate tecnopolítico, esta proposta de estágio doutoral oferece um trabalho tanto de fôlego acadêmico quanto de pesquisa aprofundada sobre estes processos que estão em fase de constituição avançada na Espanha.<br />
Mesmo compreendendo que as realidades dos dois países (Brasil, Espanha) são totalmente diferentes e que as condições históricas, econômicas e sociais sejam díspares e singulares, acredita-se que há um processo global de neoliberalização que atua em todos os territórios do planeta, em alguns mais do que em outros, mas de alguma maneira, procedimentos e lógicas se repetem. Assim como se repetem também os discursos e as narrativas em campos distintos, como é o caso da Arquitetura e do Urbanismo oficiais e atrelados ao estado-mercado que vem ampliando o marketing sobre a importância de se pensar as cidades como empresas e as políticas urbanas a partir de modelos de negócios via Parcerias Público-Privadas. Neste sentido, temos a Espanha contendo um leque enorme de referências negativas e nocivas ao bem-estar-social, já que o país entrou em crise exatamente por seu alto nível de endividamento. Compreender o que se passa na Europa e dar visibilidade a estes processos neoliberais e às suas consequências em toda a sociedade faz parte dos objetivos e da justificativa desta proposta. Assim como, dar visibilidade a processos de resistência positiva que acontecem na Espanha por toda parte, também faz parte da estratégia deste investigação.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal<br />
<br />
=Urbanismo Biopolítico=<br />
A arquitetura e o urbanismo foram dispositivos importantes para o avanço do neoliberalismo na Espanha através da construção de grandes obras de infraestrutura, de projetos de parcerias público-privadas que trouxeram equipamentos culturais como a ponta da gentrificação de áreas estratégicas para o avanço do mercado imobiliário e, também, através do incentivo radical à aquisição da casa própria, causando um grande e profundo cenário de endividamento tanto do Estado quanto dos cidadãos. Para isso, utilizaremos uma vasta coleta de dados que serão sintetizados em diagramas, tabelas e infográficos. As informações coletadas também através de entrevistas e textos científicos (baseados em dados econômicos e sociais de institutos oficiais espanhóis) auxiliarão na demonstração de que esse percurso de avanço do Estado-capital sobre o território teve início nos anos 1980, com seu auge nos anos 1990, adotando uma lógica de expansão da urbanização na qual construir grandes obras de infraestrutura e ampliar as regiões metropolitanas, via projetos de parceria público-privada, eram fundamentais para o capitalismo rentista envolvendo bancos e empreiteiras. Para o Brasil, é importante demonstrar, tendo a Espanha como exemplo, como a conexão de grandes projetos urbanísticos e arquitetônicos se relacionam diretamente com o endividamento de um país, tanto do Estado quanto dos cidadãos, que são levados biopoliticamente a participar desse sistema neoliberal de produção do espaço.<br />
Esse eixo de investigação incluirá uma revisão bibliográfica englobando o surgimento do neoliberalismo (de maneira geral) ao final dos anos 1970 e início dos 1980, assim como sua expansão para o território metropolitano. Autores como David Harvey, Neil Smith, Michael Hardt, Antonio Negri e Maurizio Lazzarato serão de extrema importância na constituição de um arcabouço teórico que denominamos urbanismo neoliberal e sua consequente produção social e ontológica de espaço em tempos de capitalismo imaterial (ou pós-fordista). Acredita-se que esse processo de neoliberalização do urbanismo faz parte de uma lógica global de expansão capitalista que nos últimos anos chegou ao Brasil e ainda está em seu estágio inicial. O que justifica fortemente este trabalho é a importância de se realizar uma pesquisa que demonstre como esses processos de urbanização foram destrutivos para a economia da Espanha, assim como para o bem-estar social do cidadão, e não deve se repetir no Brasil, apesar de já iniciado.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com <br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico<br />
<br />
==Urbanismo neo-liberal==<br />
==Resistências Biopotentes==</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_copesquisa_cartogr%C3%A1fica_indisciplinares&diff=1633Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares2016-04-25T17:46:51Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>=Artesanias do Comum=<br />
Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços e pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena e Co-coordenação da Professora Dra. Marcela Silviano Brandão.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum]]<br />
<br />
==Cartografias Izidora==<br />
==Ocupações Barreiro==<br />
<br />
=Cartografias Emergentes=<br />
O projeto procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena. <br />
<br />
==Cultura e Território==<br />
===Cartografias da Cultura===<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://culturabh.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=]]<br />
<br />
===Mapeando o comum===<br />
<br />
Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum, realizando workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR.<br />
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena – Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi – Integrante.<br />
<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum]]<br />
<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapping The Commons.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/ Mapeando o Comum em SP.]<br />
<br />
==Lutas Territoriais==<br />
<br />
Projeto do Indisciplinar em parceria com o Labic Ufes da UFES coordenado pelos professores Fábio Malini e Fábio Gouveia e também em parceria com o Medialab Ufrj coordenado pela Professora Fernanda Bruno e com participação de Pablo De Soto. Vamos mapear as lutas territoriais no Brasil e em toda América Latina para criarmos as topologias de rede ao mesmo tempo que georreferenciamos num crowdmap a sua localização. Então, vamos ter uma ideia de como as lutas se comunicam, curtem umas às outras, para, em processo de cartografia copesquisante, podermos agir auxiliando na criação de redes de lutas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais]]<br />
<br />
===Atlas das Insurgências Multitudinárias===<br />
<br />
O Atlas das Insurgências Multitudinárias foi parte do evento Cartografias do Comum, em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. No atlas, cartografou-se as insurgências multitudinárias em BH no tempo que vai de 2007 a 2014: a resistência da multidão ao Estado-capital com surgimento de movimentos socioculturais, ocupações, marchas, carnavais, assembléias populares.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências]]<br />
<br />
==Operação Urbana==<br />
<br />
O Indisciplinar vem desenvolvendo uma ampla investigação sobre o tema e monitorando diversos processos de OUCs, principalmente a que pretende ser realizada em 7% do território municipal e que já teve o nome de Operação Urbana Consorciada Nova BH e agora tem o nome Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos Leste Oeste. Os modos de copesquisar esta operação incluem além do acompanhamento sistemático das ações da Prefeitura, também artigos científicos, encontros periódicos com o Ministério Público, chamadas para Audiências Públicas e representações (denúncias) de improbidade administrativa e afins, assim como alimenta também um blog de observação de todo o processo numa ação tecnopolítica disponibilizando informações importantes para toda a sociedade, incluindo atuação forte nas redes sociais.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=ttps://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC]]<br />
<br />
===Capitão Eduardo===<br />
===Isidoro/Izidora===<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=834]]<br />
===Nova BH/ACLO===<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=998]]<br />
<br />
==PBH Ativos==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=1214]]<br />
==Novo Plano Diretor==<br />
==Zona Cultural==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/zona-cultural]]<br />
<br />
=Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
Coordenação: Professor Dr. Marcelo Maia.<br />
<br />
==Natureza Urbana==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://naturezaurbana.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=http://naturezaurbana.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
<br />
[[Arquivo:Jornal_natureza_urbana.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] [[Arquivo:redeverdelogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195]] <br />
<br />
===Fica Ficus===<br />
[[Arquivo:ficaficuslogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/ficaficus]]<br />
<br />
===Parque Jardim América===<br />
[[Arquivo:Jardim america.png | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Parque-Jardim-America/1530980260499044?fref=nf]] <br />
===Parque das Ocupações===<br />
<br />
==Vazios Urbanos==<br />
[[Arquivo:Blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/vazios-urbanos-espacos-comuns/]]<br />
<br />
==EmBreveAqui==<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://embreveaqui.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://embreveaqui.indisciplinar.com]]<br />
<br />
=DocPosDoc=<br />
<br />
=Cartografia das Lutas Territoriais=<br />
<br />
=Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
<br />
=rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais=<br />
O INCT-TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais – pretende constituir uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende- se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e re- aplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Pretende- se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Acredita-se que a fundação do INCT TECNOPOLÍTICAS, que reúne os principais grupos de pesquisa da área no cenário nacional, venha resultar em um avanço sem precedentes na produção de conhecimento – tanto de natureza acadêmica, quanto de tecnologia social – e na formação de pesquisadores que atuam de maneira transdisciplinar, constituindo um centro de excelência na investigação das conexões entre as redes digitais e urbanas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal]]<br />
<br />
=Urbanismo Biopolítico=<br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com ]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico]]<br />
<br />
==Urbanismo neo-liberal==<br />
==Resistências Biopotentes==</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_copesquisa_cartogr%C3%A1fica_indisciplinares&diff=1632Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares2016-04-25T17:45:43Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>=Artesanias do Comum=<br />
Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços e pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena e Co-coordenação da Professora Dra. Marcela Silviano Brandão.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum]]<br />
<br />
==Cartografias Izidora==<br />
==Ocupações Barreiro==<br />
<br />
=Cartografias Emergentes=<br />
O projeto procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena. <br />
<br />
==Cultura e Território==<br />
===Cartografias da Cultura===<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://culturabh.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=]]<br />
<br />
===Mapeando o comum===<br />
<br />
Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum, realizando workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR.<br />
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena – Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi – Integrante.<br />
<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum]]<br />
<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapping The Commons.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/ Mapeando o Comum em SP.]<br />
<br />
==Lutas Territoriais==<br />
<br />
Projeto do Indisciplinar em parceria com o Labic Ufes da UFES coordenado pelos professores Fábio Malini e Fábio Gouveia e também em parceria com o Medialab Ufrj coordenado pela Professora Fernanda Bruno e com participação de Pablo De Soto. Vamos mapear as lutas territoriais no Brasil e em toda América Latina para criarmos as topologias de rede ao mesmo tempo que georreferenciamos num crowdmap a sua localização. Então, vamos ter uma ideia de como as lutas se comunicam, curtem umas às outras, para, em processo de cartografia copesquisante, podermos agir auxiliando na criação de redes de lutas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais]]<br />
<br />
===Atlas das Insurgências Multitudinárias===<br />
<br />
O Atlas das Insurgências Multitudinárias foi parte do evento Cartografias do Comum, em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. No atlas, cartografou-se as insurgências multitudinárias em BH no tempo que vai de 2007 a 2014: a resistência da multidão ao Estado-capital com surgimento de movimentos socioculturais, ocupações, marchas, carnavais, assembléias populares.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências]]<br />
<br />
==Operação Urbana==<br />
<br />
O Indisciplinar vem desenvolvendo uma ampla investigação sobre o tema e monitorando diversos processos de OUCs, principalmente a que pretende ser realizada em 7% do território municipal e que já teve o nome de Operação Urbana Consorciada Nova BH e agora tem o nome Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos Leste Oeste. Os modos de copesquisar esta operação incluem além do acompanhamento sistemático das ações da Prefeitura, também artigos científicos, encontros periódicos com o Ministério Público, chamadas para Audiências Públicas e representações (denúncias) de improbidade administrativa e afins, assim como alimenta também um blog de observação de todo o processo numa ação tecnopolítica disponibilizando informações importantes para toda a sociedade, incluindo atuação forte nas redes sociais.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=ttps://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC]]<br />
<br />
===Capitão Eduardo===<br />
===Isidoro/Izidora===<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=834]]<br />
=====Nova BH/ACLO=====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=998]]<br />
<br />
==PBH Ativos==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=1214]]<br />
==Novo Plano Diretor==<br />
==Zona Cultural==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/zona-cultural]]<br />
<br />
=Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
Coordenação: Professor Dr. Marcelo Maia.<br />
<br />
==Natureza Urbana==<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://naturezaurbana.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=http://naturezaurbana.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
<br />
[[Arquivo:Jornal_natureza_urbana.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] [[Arquivo:redeverdelogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195]] <br />
<br />
===Fica Ficus===<br />
[[Arquivo:ficaficuslogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/ficaficus]]<br />
<br />
===Parque Jardim América===<br />
[[Arquivo:Jardim america.png | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Parque-Jardim-America/1530980260499044?fref=nf]] <br />
===Parque das Ocupações===<br />
<br />
==Vazios Urbanos==<br />
[[Arquivo:Blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/vazios-urbanos-espacos-comuns/]]<br />
<br />
==EmBreveAqui==<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://embreveaqui.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://embreveaqui.indisciplinar.com]]<br />
<br />
=DocPosDoc=<br />
<br />
=Cartografia das Lutas Territoriais=<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum=<br />
<br />
=rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais=<br />
O INCT-TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais – pretende constituir uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende- se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e re- aplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Pretende- se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Acredita-se que a fundação do INCT TECNOPOLÍTICAS, que reúne os principais grupos de pesquisa da área no cenário nacional, venha resultar em um avanço sem precedentes na produção de conhecimento – tanto de natureza acadêmica, quanto de tecnologia social – e na formação de pesquisadores que atuam de maneira transdisciplinar, constituindo um centro de excelência na investigação das conexões entre as redes digitais e urbanas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal]]<br />
<br />
=Urbanismo Biopolítico=<br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com ]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico]]<br />
<br />
==Urbanismo neo-liberal==<br />
==Resistências Biopotentes==</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=P%C3%A1gina_principal&diff=1631Página principal2016-04-25T17:40:56Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>Bem vindo à Wiki do Grupo de Pesquisa [[Indisciplinar]]. O conteúdo desta Wiki não se limita ao menu, então, você pode começar pesquisando por algum assunto. <br />
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<br />
Todas as páginas e artigos estão abertos à discussão, para isso, basta clicar na aba "discussão" para iniciar ou continuar uma conversa. A edição de artigos é restrita a usuários cadastrados. O cadastro não é restrito aos pesquisadores do Grupo de Pesquisa, qualquer um pode contribuir. Em caso de dúvidas ou qualquer outra questão relacionada a essa wiki, escreva para: indisciplinar@indisciplinar.com.<br />
<br />
=sobre o INDISCIPLINAR=<br />
[[Arquivo:indisciplinar.png | top | center | 250px | link=]]<br />
<br />
Este grupo de pesquisa tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano. Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença, e sendo assim, a dimensão do comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas. As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão, ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.<br />
<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=https://sistemas.ufmg.br/siex/AuditarPrograma.do?id=32165]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Pesquisadores&diff=1630Pesquisadores2016-04-25T17:21:03Z<p>Mariana Oliveira: Criou página com '*Alemar Rena | http://lattes.cnpq.br/3705080727508842 | Doutorando *Ana Isabel de Sa | http://lattes.cnpq.br/8980353765450232 | Mestranda *André Victor Alves | http://lattes....'</p>
<hr />
<div>*Alemar Rena | http://lattes.cnpq.br/3705080727508842 | Doutorando<br />
*Ana Isabel de Sa | http://lattes.cnpq.br/8980353765450232 | Mestranda<br />
*André Victor Alves | http://lattes.cnpq.br/1399685950628276 | Graduando<br />
*Anne Fonseca | http://lattes.cnpq.br/2760405968701478 | Graduanda<br />
*Arthur Nasciutti | http://lattes.cnpq.br/2279884670999947 | Mestrando<br />
*Brenda Gonçalves | http://lattes.cnpq.br/0168700916680855 | Graduanda<br />
*Bruno Oliveira | http://lattes.cnpq.br/0129790765240851 | Graduado<br />
*Caio Nepomuceno | http://lattes.cnpq.br/2414727927031032 | Graduando<br />
*Clara Luiza Miranda | http://lattes.cnpq.br/5140581692765412 | Doutora<br />
*Cristiano Araújo Coelho | http://lattes.cnpq.br/3547288595248664 | Graduando<br />
*Daniela Faria | http://lattes.cnpq.br/0546161382554387 | Graduanda<br />
*Danilo Caporalli Barbosa | http://lattes.cnpq.br/0546161382554387 | Graduando<br />
*David Júnio Narvaez Meireles | http://lattes.cnpq.br/0266054656375580 | Graduando<br />
*Fernanda de Souza Quintão | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrada<br />
*Frederico Garcia Guimarães | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrado<br />
*Gabriela Rezende | Graduanda<br />
*Gabriela Tavares de Lanna Lage | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Graduanda<br />
*Hernán Roberto Espinoza Riera | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrado<br />
*Igor Bernardes | http://lattes.cnpq.br/6865638183168661 | Graduado<br />
*Janaína Marx | http://lattes.cnpq.br/1172385681142885 | Mestranda<br />
*João Tonucci | http://lattes.cnpq.br/1814079278350942 | Doutorando<br />
*Joviano Mayer | Mestrando<br />
*Júlia Ávila Franzoni | http://lattes.cnpq.br/7008252821832396 | Doutoranda<br />
*Karine Carneiro | http://lattes.cnpq.br/0958780188678946 | Doutoranda<br />
*Larissa Scarpelli Viana | http://lattes.cnpq.br/0097107483318847 | MBA<br />
*Lucca Gonzales Mezzacappa | http://lattes.cnpq.br/6531558913122427 | Graduando<br />
*Luciana Souza Bragança | http://lattes.cnpq.br/6531558913122427 | Mestrado<br />
*Luiza Fonseca de Almeida Magalhães | http://lattes.cnpq.br/3860395581850324 | Graduação<br />
*Marcela Silviano Brandão | http://lattes.cnpq.br/7044369167732210 | Doutoranda<br />
*Marcelo Reis Maia | http://lattes.cnpq.br/2122259751390693 | Doutor<br />
*Mariana de Moura Cruz | http://lattes.cnpq.br/1771383921100249 | Mestrado<br />
*Marília Pimenta Chaves | http://lattes.cnpq.br/0853745350898115 | Graduanda<br />
*Natacha Silva Araújo Rena | http://lattes.cnpq.br/5202973767095132 | Doutora<br />
*Nuno Neves | http://lattes.cnpq.br/2323336193698772 | Graduando<br />
*Octávio Mendes | http://lattes.cnpq.br/0806606374951328 | Graduando<br />
*Pablo de Soto Suárez | http://lattes.cnpq.br/3024437484993374 | Mestrado<br />
*Paula Bruzzi | http://lattes.cnpq.br/5517910301039589 | Mestranda<br />
*Rodrigo Ribeiro Bastos | http://lattes.cnpq.br/3504994053069249 | Graduação<br />
*Samy Lansky | http://lattes.cnpq.br/3356428674058689 | Doutorado<br />
*Sarah de Matos Pereira | http://lattes.cnpq.br/7579462947902306 | Graduanda<br />
*Simone Parrela Tostes | http://lattes.cnpq.br/6854913356080310 | Doutoranda<br />
*Talita Lessa Melo | http://lattes.cnpq.br/6726234306406126 | Graduada<br />
*Thiago Canettieri de Mello e Sá | http://lattes.cnpq.br/3665851659436861 | Doutorando</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1629Indisciplinar2016-04-25T17:20:35Z<p>Mariana Oliveira: /* Lista Geral de Pesquisadores */</p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
=Índices das Frentes da Copesquisa Cartográfica=<br />
<br />
==DocPosDoc==<br />
<br />
==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
<br />
==Urbanismo Biopolítico==<br />
<br />
===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===<br />
<br />
<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
Grupo de Pesquisa Indisciplinar UFMG 2014. Consigo editar esta página ainda. O grupo INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano.<br />
Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
A dimensão do Comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas.<br />
O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana.<br />
O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG); rede Universidade Nômade e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Favela é isso aí, Centro Moravia de Medellín, Oficina Informal de Bogotá, JA.CA, dentre outros.<br />
As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa), ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.<br />
Edição Teste<br />
<br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
<br />
* Eventos<br />
** [[VAC 2015 | VAC 2015]]<br />
** [[Seminário | Seminário Tecnopolíticas, Democracia e Urbanismo Tático]]<br />
** [[Tecnopolíticas: Territórios Urbanos e Redes Digitais|tecnopolíticas.net]]<br />
** [[ENANPUR 2015 | Metrópole Biopolítica]]<br />
<br />
* [[Glossário | glossário indisciplinar]]</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Indisciplinar&diff=1628Indisciplinar2016-04-25T17:18:04Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div>[[Arquivo:indisciplinar.png | top | 250px | link=]]<br />
<br />
=Sobre o Indisciplinar=<br />
O Indisciplinar é um grupo de pesquisa vinculado ao CNPQ, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, que tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço. Considerada a importância da produção biopolítica nas metrópoles e os processos de globalização, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
Tendo a dimensão do comum como ideia norteadora das ações do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações múltiplas, as atividades do Indisciplinar compreende, imbricando-as indissociadamente teoria e prática, processos de articulação cotidiana com diversos atores que constituem a produção do espaço nas metrópoles como: Movimentos Sociais, Ambientais e Culturais; Grupos de Pesquisa e Extensão; Ministério Público; Defensoria Pública; Poderes Legislativo e Executivo, Grupos de Pesquisa, dentre outros. As frentes de ação do grupo se envolvem tanto em processos destituintes contra o urbanismo neoliberal em suas muitas dimensões expropriadoras do comum, quanto em processos constituintes de novos espaços engendrados pela coletividade, autonomia cidadã e defesa do comum urbano (material e imaterial), em uma abordagem transversal e indisciplinar. Diversas pesquisas estão associadas ao grupo, sejam elas de monografia, mestrado e doutorado, sejam elas aprovadas pelo PRPq - UFMG ou pelas Agências de fomento à pesquisa (Capes e CNPq) e Ministérios (Minc).<br />
O grupo é formado por mais de 40 professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, ativistas de movimentos sociais, culturais e ambientais, oriundos de diversos campos do conhecimento. O Indisciplinar também faz parte da rede internacional “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais” junto a diversos atores, coletivos e grupos de investigação nacionais e internacionais e da “Rede Cidades” da UFMG.<br />
Associado ao Grupo de Pesquisa Indisciplinar há também um Programa de Extensão denominado IndLab _ Laboratório Nômade do Comum que possui atualmente 3 projetos: Artesanias do Comum, Cartografias Emergentes e Compartilhamento e Distribuição do Comum.<br />
Os modos de fazer envolvendo tecnopolíticas e tecnologia social são fundamentais para legitimar as ações que fazem fronteira com o ativismo urbano em defesa dos bens comuns, são eles: desenvolvimento de pesquisas teóricas e conceituais; participação em reuniões e atos junto aos movimentos sociais, culturais e ambientais; participação em atividades políticas como audiências públicas e reuniões de conselhos municipais e estaduais; organização tecnopolítica dos movimentos parceiros realizando colaborativamente e em rede fanpages, blogs, cartilhas, memes, flyers, documentários, infográficos, revistas, livros jornais; produção e participação em eventos artísticos, políticos e culturais como o VAC, Cidade Eletronika, dentre outros; representações em Ministério Público; representação em Conselho Municipal; produção de cartografias e mapas colaborativos; formação de rede entre grupos de pesquisa e também entre movimentos sociais; aulões públicos; seminários, workshops e outros eventos acadêmicos abertos; pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado); artigos científicos em revistas indexadas e também edita uma revista Indexada denominada Indisciplinar. Atualmente o grupo desenvolve parcerias com diversos grupos e instituições de pesquisa, dentre eles: o LabCidade da USP - SP, o Ettern – UFRJ - RJ, o Labic – UFES - Vitória, o MediaLab UFRJ - RJ, o CSIC _ Consejo Superior de Investigación Cientifica de Madrid e o FabLab Sevila - Universidad de Sevilla.<br />
<br />
<br />
*Blog: http://blog.indisciplinar.com/;<br />
*Fanpage:https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts<br />
*Vídeos: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Streamings: http://bambuser.com/channel/INDLAB<br />
*Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ<br />
*Wiki: http://blog.indisciplinar.com/ogrupo/wiki.indisciplinar.com<br />
<br />
=Lista Geral de Pesquisadores=<br />
*Alemar Rena | http://lattes.cnpq.br/3705080727508842 | Doutorando<br />
*Ana Isabel de Sa | http://lattes.cnpq.br/8980353765450232 | Mestranda<br />
*André Victor Alves | http://lattes.cnpq.br/1399685950628276 | Graduando<br />
*Anne Fonseca | http://lattes.cnpq.br/2760405968701478 | Graduanda<br />
*Arthur Nasciutti | http://lattes.cnpq.br/2279884670999947 | Mestrando<br />
*Brenda Gonçalves | http://lattes.cnpq.br/0168700916680855 | Graduanda<br />
*Bruno Oliveira | http://lattes.cnpq.br/0129790765240851 | Graduado<br />
*Caio Nepomuceno | http://lattes.cnpq.br/2414727927031032 | Graduando<br />
*Clara Luiza Miranda | http://lattes.cnpq.br/5140581692765412 | Doutora<br />
*Cristiano Araújo Coelho | http://lattes.cnpq.br/3547288595248664 | Graduando<br />
*Daniela Faria | http://lattes.cnpq.br/0546161382554387 | Graduanda<br />
*Danilo Caporalli Barbosa | http://lattes.cnpq.br/0546161382554387 | Graduando<br />
*David Júnio Narvaez Meireles | http://lattes.cnpq.br/0266054656375580 | Graduando<br />
*Fernanda de Souza Quintão | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrada<br />
*Frederico Garcia Guimarães | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrado<br />
*Gabriela Rezende | Graduanda<br />
*Gabriela Tavares de Lanna Lage | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Graduanda<br />
*Hernán Roberto Espinoza Riera | http://lattes.cnpq.br/1905229949815589 | Mestrado<br />
*Igor Bernardes | http://lattes.cnpq.br/6865638183168661 | Graduado<br />
*Janaína Marx | http://lattes.cnpq.br/1172385681142885 | Mestranda<br />
*João Tonucci | http://lattes.cnpq.br/1814079278350942 | Doutorando<br />
*Joviano Mayer | Mestrando<br />
*Júlia Ávila Franzoni | http://lattes.cnpq.br/7008252821832396 | Doutoranda<br />
*Karine Carneiro | http://lattes.cnpq.br/0958780188678946 | Doutoranda<br />
*Larissa Scarpelli Viana | http://lattes.cnpq.br/0097107483318847 | MBA<br />
*Lucca Gonzales Mezzacappa | http://lattes.cnpq.br/6531558913122427 | Graduando<br />
*Luciana Souza Bragança | http://lattes.cnpq.br/6531558913122427 | Mestrado<br />
*Luiza Fonseca de Almeida Magalhães | http://lattes.cnpq.br/3860395581850324 | Graduação<br />
*Marcela Silviano Brandão | http://lattes.cnpq.br/7044369167732210 | Doutoranda<br />
*Marcelo Reis Maia | http://lattes.cnpq.br/2122259751390693 | Doutor<br />
*Mariana de Moura Cruz | http://lattes.cnpq.br/1771383921100249 | Mestrado<br />
*Marília Pimenta Chaves | http://lattes.cnpq.br/0853745350898115 | Graduanda<br />
*Natacha Silva Araújo Rena | http://lattes.cnpq.br/5202973767095132 | Doutora<br />
*Nuno Neves | http://lattes.cnpq.br/2323336193698772 | Graduando<br />
*Octávio Mendes | http://lattes.cnpq.br/0806606374951328 | Graduando<br />
*Pablo de Soto Suárez | http://lattes.cnpq.br/3024437484993374 | Mestrado<br />
*Paula Bruzzi | http://lattes.cnpq.br/5517910301039589 | Mestranda<br />
*Rodrigo Ribeiro Bastos | http://lattes.cnpq.br/3504994053069249 | Graduação<br />
*Samy Lansky | http://lattes.cnpq.br/3356428674058689 | Doutorado<br />
*Sarah de Matos Pereira | http://lattes.cnpq.br/7579462947902306 | Graduanda<br />
*Simone Parrela Tostes | http://lattes.cnpq.br/6854913356080310 | Doutoranda<br />
*Talita Lessa Melo | http://lattes.cnpq.br/6726234306406126 | Graduada<br />
*Thiago Canettieri de Mello e Sá | http://lattes.cnpq.br/3665851659436861 | Doutorando<br />
<br />
<br />
=Cartografias Indisciplinares=<br />
Diferente do método - Meta-Hódos - que é um caminho para se alcançar metas, a cartografia é um Hódos-meta, possui o próprio caminho como meta;<br />
Diferente do método científico qualitativo, quantitativo e observante, este é um processo de investigação que se constrói imbricando sujeito e objeto em processos experimentais;<br />
Envolve o fazer-conhecer-transformar, mapeando a realidade e construindo novos mundos enquanto se faz o mapa;<br />
É uma micropolítica que atua em diferentes escalas e que não separa sujeito do objeto;<br />
É um processo de pesquisa militante (não partidário) e engajado (não ideológico) que não separa a teoria da prática;<br />
É um modo de atuar em rede com outros atores, produzindo conhecimento na controvérsia das lutas;<br />
Utiliza processos e dispositivos tecnopolíticos destituintes e constituintes.<br />
<br />
=Dispositivos Tecnopolíticos e Conjunto de Ações Cotidianas do Grupo=<br />
*artigos/monografias/dissertações/teses/declarações;<br />
*revista indexada/livros;<br />
*disciplinas graduação e pós/TCCs/ pesquisa e extensão;<br />
*palestras/aulões/entrevistas;<br />
*diagramas/infográficos/ilustrações/cartazes/posters;<br />
*vídeos/fotos/streamings;<br />
*fanpages/blogs/memes/flyers/notas;<br />
*seminários/workshops/eventos culturais;<br />
*festas/atos/picnics/ocupações culturais;<br />
*audiências públicas/ representações Ministério Público;<br />
*participação em Conselhos Municipais/ reuniões de neogicação com o Estado;<br />
*formação de redes (locais/nacionais/internacionais).<br />
<br />
=Índices das Frentes da Copesquisa Cartográfica=<br />
<br />
==DocPosDoc==<br />
<br />
==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
<br />
==Urbanismo Biopolítico==<br />
<br />
===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===<br />
<br />
<br />
<br />
ÍNDICES DAS FRENTES DA COPESQUISA CARTOGRÁFICA:<br />
*Cartografias da Cultura:<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Natureza Urbana: <br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Blog: http://naturezaurbana.indisciplinar.com/<br />
OUCs e PPPs:<br />
Blog: http://oucbh.indisciplinar.com/<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
*VAZIOS _ EBA _ Em Breve Aqui:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com/<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
*Urbanismo Biopolítico:<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com/ <br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/Urbanismo-Biopol%C3%ADtico-68557…/…<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Artesanias do Comum:<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Lutas Territoriais:<br />
Mapa territorializado: <br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
*Atlas das Insurgências Multitudinárias:<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurg%C3%AA<br />
*Mapeando o comum:<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php…<br />
10. rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php…<br />
<br />
*Eventos<br />
http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/<br />
<br />
*Publicações:<br />
Livro Design e Política<br />
https://www.facebook.com/designepolitica/<br />
Revista Indisciplinar<br />
https://www.facebook.com/revistaindisciplinar/<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebookicon.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Indisciplinar/425668724191296?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:youtubeicon.png | 50px | link=https://www.youtube.com/channel/UC9amRlylRYfPccrvY5nPWHQ]]<br />
[[Arquivo:bambusericon.png | 50px | link=http://bambuser.com/channel/INDLAB]]<br />
<br />
Saiba mais sobre o [[Indisciplinar:Sobre | Indisciplinar]]<br />
<br />
<br />
<div style="width: 640px; height: 480px; margin: 10px; position: relative;"><iframe allowfullscreen frameborder="0" style="width:640px; height:480px" src="https://www.lucidchart.com/documents/embeddedchart/96db5598-2274-4bce-b249-2429c6675622" id="y6c.DjtTz7U1"></iframe></div><br />
<br />
Grupo de Pesquisa Indisciplinar UFMG 2014. Consigo editar esta página ainda. O grupo INDISCIPLINAR, sediado na Escola de Arquitetura da UFMG, tem suas ações focadas na produção contemporânea do espaço urbano.<br />
Considerada a centralidade do espaço nos processos de globalização – os impasses, questões e potencialidades dela decorrentes –, e os processos constitutivos do espaço social, toma-se o urbano em sua capacidade de engendrar singularidades e diferença.<br />
A dimensão do Comum é a idéia norteadora das práticas do grupo, bem como elemento articulador de sua composição e atuações diversificadas.<br />
O grupo é formado por professores, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação oriundos de diversos campos do conhecimento (Arquitetura, Economia, Geografia, Letras, Direito, Filosofia, Engenharia, Design, Biologia, Sociologia, Antropologia, dentre outros) e de várias instituições acadêmicas (Universidad Javeriana de Bogotá, UFMG, Universidade de Itaúna, Puc Minas, Centros Universitários UNA e UNIbh), profissionais e cidadãos interessados na temática urbana.<br />
O grupo articula-se em rede com outras instituições e grupos de pesquisa tais como Práxis (EAUFMG), Pólos da Cidadania (Direito UFMG), Cidade e Alteridade (Direito UFMG); rede Universidade Nômade e coletivos diversos como a ONG Real da Rua, Brigadas Populares, Favela é isso aí, Centro Moravia de Medellín, Oficina Informal de Bogotá, JA.CA, dentre outros.<br />
As atividades do grupo compreendem, imbricando-as indissociadamente, teoria e prática, atividades de ensino, pesquisa e extensão (disciplinas, grupos de estudos, publicações, eventos, assessoria técnica, projetos extensionistas e de pesquisa), ativismo urbano e experiências diversas em uma abordagem transversal e indisciplinar na construção de uma experiência criativa e desierarquizada do espaço urbano.<br />
Edição Teste<br />
<br />
<br />
==Sidebar==<br />
<br />
* Natureza Urbana<br />
** [[Mapeamento Natureza Urbana | Mapeamento Natureza Urbana]]<br />
** [[Vídeos Natureza Urbana | Vídeos]]<br />
** [[Rede Verde | Rede Verde]]<br />
** [[Parque Jardim América | Parque Jardim América]]<br />
<br />
* Lutas Territoriais<br />
** [[Lutas territoriais | Lutas Territoriais]]<br />
** [[Izidora | Izidora]]<br />
** [[Ocupações | Ocupações]]<br />
** [[OUCACLO | OUCACLO]]<br />
<br />
* Cultura e Território<br />
** [[Mapeando o Comum | Mapeando o Comum]]<br />
** [[Cartografias da Cultura | Cartografias da Cultura]]<br />
<br />
* Vazios<br />
** [[EmBreveAqui | EmBreveAqui]]<br />
<br />
* Urbanismo Biopolítico<br />
<br />
* Artesanias do Comum<br />
<br />
* Atlas das Insurgências<br />
<br />
* Rede Tecnopolítica<br />
<br />
* disciplinas<br />
** [[Uni009 | Uni009]]<br />
** [[Urb048 | Urb048]]<br />
** [[Urb053 | Ubr053]]<br />
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==Artesanias do Comum==<br />
Segundo relatório das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a América Latina apresenta índices que apontam a diminuição da pobreza, mas o Brasil, contraditoriamente, se torna a sexta maior economia do mundo e o quarto país mais desigual do continente, atrás da Colômbia, que é o terceiro país mais desigual. Este mesmo relatório projeta que a taxa de população urbana chegará a 89% em 2050 e que o índice de urbanização brasileira, além de ser o maior em toda a América Latina entre 1970 e 2010, revela 86,53% da população vivendo nas cidades. Belo Horizonte está entre cinco outras cidades brasileiras que possuem a pior distribuição de renda em toda a América Latina. No país, 28% da população mora em comunidades com infraestrutura precária e a grande maioria em situação informal. O índice de moradores de favelas no Brasil é de 26%, ou seja, mais alto do que a média latino-americana. O relatório da ONU-Habitat ressalta também que apesar dos desafios para desenvolver as cidades, a América Latina está prestes a viver um novo ciclo de transformação urbana, com objetivo de garantir a melhoria da qualidade de vida nas cidades, mas o grande desafio é a criação de instrumentos para combater as desigualdades nas regiões metropolitanas, sobretudo instrumentos que sejam construídos de maneira colaborativa e diversificada.<br />
As ocupações urbanas surgiram num contexto de reivindicação de direitos fundamentais. Nesse sentido, umas das principais demandas da comunidade foi colocada como a questão da democratização da comunicação e da cultura. Percebeu-se que um dos principais problemas para a efetivação dos direitos diz respeito ao acesso e à difusão de informações e de conhecimentos qualificados pelos moradores, que apontaram como maiores obstáculos que enfrentam a violação de direitos humanos pela violência estatal e a polícia, e a questão da comunicação e da cultura. Por essa razão se faz tao importante o desenvolvimento de um meio de comunicação livre, auto gestionado e emancipador de mecanismos hegemônicos.<br />
A situação de deficit habitacional, precariedade de acesso à serviços públicos e alto índice de criminalidade na região metropolitana de Belo Horizonte, segunda pesquisas da Fundação João Pinheiro e IBGE estão entre as maiores do Brasil. Nesse diapasão, no decorrer do trabalho desenvolvido nas ocupações pelos movimentos sociais com os quais desenvolvemos o projeto em conjunto, (como é o caso do Resiste Isidoro https://www.facebook.com/profile.php?id=515450615267587&fref=ts) se percebeu um problema estrutural referente à cultura e comunicação que possui dupla dimensão: a primeira se refere ao precário acesso dos moradores a informação qualificada e a conhecimentos em diversas áreas (política, social, jurídica, educacional), considerando o cenário de marginalização que enfrentamos; a segunda diz respeito à difusão das iniciativas culturais e experiêncas das próprias comunidades e ocupações.<br />
Nesse sentido, o projeto é uma forma de empreender a Universidade em uma iniciativa única na qual vai-se de frente a uma demanda apresentada pelas comunidades em áreas com alto grau de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo em que A Universidade desenvolve um trabalho com tecnologia de ponta, portanto, além de capacitar o corpo discente para atuação em uma perspectiva inédita na Univeridade, empodera os moradores das ocupações visando a melhoria da vida comunitária e a construção do acesso e difusão a uma cultura comum. Reconhecendo a indissossiabilidade do sistema de ensino integral, valorizando a pesquisa, o ensino e a extensão, esse projeto se apresenta como oportunidade ímpar de valorar e aplicar esses pilares da Universidade transformando vidas e gerando mudanças tanto fora quanto dentro da Universidade abrindo suas portas para um novo criar cultural. A metodologia de trabalho tem como diretrizes a construção coletiva e colaborativa em todo o processo de desenvolvimento, execução e avaliação do projeto. Toda a produção deste programa deve ativar processos de empoderamento e autonomia de grupos sociais ao mesmo tempo em que encoraja uma postura de pesquisa-ação pelo corpo universitário. Destacam-se, ademais, os seguintes eixos: 1) Cartografia Cultural das Ocupações Urbanas - Metodologia de pesquisa-ação para elaboração sistematizada de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos e participativos, localizem, no território das ocupações, as atividades culturais existentes. https://culturabh.crowdmap.com/. Pretende-se gerar análises sócio-territoriais complexas, capazes de apontar possíveis caminhos para o desenvolvimento comunitário nos quais a dinâmica de produção de cultura seja inclusiva e descentralizada. 2) Laboratório Itinerante - utilização de um veículo como base móvel para produção e desenvolvimento comunitário dos mecanismos de Cultura Comum - em cada uma das Ocupações Urbanas - Este eixo compreende, desde o desenvolvimento de um laboratório cultural itinerante móvel que percorrerá as ocupações urbanas com a realização de oficinas e atividades para projetar e organizar a construção cultural comunitária, bem como capacitações técnicas e fornecimento dos equipamentos básicos para a realização das atividades do projeto. Compreende também a realização de eventos produzidos de maneira colaborativa em cada uma das ocupações, com o intuito de estimular, compartilhar e articular iniciativas artísticas e culturais genuínas, silenciadas pela marginalização de tais comunidades. 3) Autogestão - Desenvolvimento de uma metodologia de autogestão do laboratorio móvel entre moradores; Eaboração de plano de manutenção do programa; articulação com rede ampla da cultura da RMBH. Oficinas dinâmicas sobre autogestão do espaço, desenvolvimento de projetos socio-culturais, comunicação e inclusão digital e capacitação para utilização dos equipamentos 4) Interconexão e produção em rede: Fortalecer a potência produtiva das ocupações por meio do desenvolvimento dessa rede pautados nas diretrizes da economia popular solidária e estimulando os recursos e destaques já presentes nas comunidade, difundindo assim cultura e informação. 5) Publicação acadêmica; publicações online; cartilhas comunitárias de utilização do laboratório cultural móvel e dos equipamentos com intuito de replicar o conhecimento desenvolvido no projeto. Nesse sentido, é imprescindível destacar o caráter colaborativo da construção metodológica, uma vez que toda a construção do método de atuação junto às comunidades e movimentos sociais foi desenvolvida em consonância com eles, fruto da experiência e da valorização dos diferentes saberes, percebendo, nesse formato, uma potencialização do processo de desenvolvimento e aprendizado mútuo. Salienta-se, sobretudo, que a construção metodológica, apesar de sua significativa carga de experiência, não se encontra rígida ou estanque, adaptando-se sempre às diferentes realidades e demandas por nós enfrentadas, dessa forma a avaliação do processo é realizada de forma constante, desde o início por meio do alinhamento de expectativas e planejamento, durante o processo por meio de dinâmicas, discussões pessoais e em grupo e no momento da conclusão no qual as experiências são sintetizadas e compartilhadas, de forma a registrar os avanços e desafios encarando diferentes perspectivas numa postura de constante troca e desenvolvimento Portanto, a avaliação será realizada por meio de relatórios semestrais a partir de entrevistas orais e depoimentos audiovisuais (fontes: formulário de avaliação realizado pelos alunos bolsistas com os agentes envolvidos + vídeo coletando depoimentos dos beneficiários), a serem comparados com as metas descritas no Plano de Ação, e com a situação identificada no marco zero do programa.<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum<br />
<br />
====Cartografias Izidora====<br />
====Ocupações Barreiro====<br />
<br />
==Cartografias Emergentes==<br />
<br />
====Cultura e Território====<br />
=====Cartografias da Cultura=====<br />
<br />
A pesquisa Cartografias Emergentes da Cultura realizada pelo grupo de pesquisa Indisciplinar da UFMG tem como objeto o estudo sistematizado da distribuição territorial das iniciativas culturais. Produz-se uma série de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos participativos, localizem, no território da cidade, as atividades culturais existentes. Ao longo dos dois últimos anos gerou-se um panorama territorial complexo que nos auxilia na constituição de uma base de dados para análises sobre a relação entre a distribuição das iniciativas culturais no espaço urbano, os mecanismos utilizados para o seu fomento e as implicações deste quadro no cenário sócio-territorial da cidade. Buscou-se, para tanto, considerar os setores da cultura a partir de uma perspectiva ampla e assim, foram incluídas nas cartografias tanto atividades que ocorrem em equipamentos culturais, quanto atividades itinerantes e independentes, promovidas por micro produtores e grupos minoritários ligados aos movimentos sociais multitudinários na escala local. O mapeamento territorial destas ações culturais alternativas mostra-se fundamental para uma compreensão ampla da atividade cultural da cidade, que abarque a complexidade de suas dinâmicas e possibilite que estas ocorram de maneira sustentável, inclusiva e descentralizada, em toda a sua diversidade.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura<br />
<br />
=====Mapeando o comum=====<br />
No mundo atual, o conceito recorrente de commons discorre sobre a ideia de que a produção da riqueza e a vida social são fortemente dependentes de comunicação, de cooperação, de afeto e da criatividade coletiva. O “comum” seria, então, os meios de recursos compartilhados, gerados pela participação de muitos e múltiplos, que constituem o tecido produtivo essencial da metrópole do século 21. Ao fazer a conexão entre comum e produção, seria necessário pensar em economia política: poder, renda e conflitos.<br />
O comum pode ser definido por ser compartilhado por todos, sem tornar-se privado para qualquer ator individual ou instituição. Comum (ou bens comuns) inclui recursos naturais, espaços públicos urbanos, obras criativas e os conhecimentos que estão isentos de direitos autorais. Em Atenas, em Istambul ou no Rio de Janeiro, como em muitas cidades globais, as discussões em torno do bem comum têm sido relevantes, especialmente com a crescente pressão da privatização e do controle dos governos sobre os recursos compartilhados pela comunidade.<br />
As perguntas, então, seriam: pode o bem comum nos fornecer conceitos e táticas alternativas ao poder dominante, para uma sociedade mais democrática, tolerante e heterogênea, que permita maior participação e coletividade? É possível expandir as diferentes definições de comum (ou de bem comum)? Existem diferentes formas de compreender e de discutir o bem comum, através de várias práticas? Devido à tradição do privado e do público, da propriedade e do individualismo, os bens comuns ainda são difíceis de ver para os olhos de final do século 20.<br />
Propõe-se, portanto, uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entende-se mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década: como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social.<br />
Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil, nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e de rebeliões?<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum<br />
<br />
====Lutas Territoriais====<br />
Este projeto pretende cruzar informações de topologia de rede com topografia territorial das lutas territoriais utilizando como base os dados das redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) e cruzando estes com os territórios em disputa. Para isto temos duas plataformas digitais sendo construídas paralelamente. Além da fanpage https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, através da qual nós “curtimos” mais de 900 outas territoriais no Brasil para com isto gerarmos topologias (redes de contato) temos também um crowdmap identificando e caracterizando os seus território: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Constituição de um conjunto de dispositivos tecnopolíticos para as lutas locais também faz parte deste projeto. Em 2015 criou-se uma nova frente articulada de movimentos sociais e universidades envolvendo as ocupações urbanas, movimentos sociais e organizações de apoio às ocupações como as Brigadas Populares da RMBH para envolvimento tanto em debates jurídicos para mesa de negociação com o Estado, quanto na produção de plataformas de comunicação em rede. Neste sentido de organizar as lutas foi criada a <br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts,<br />
Mapa territorializado<br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais<br />
<br />
=====Atlas das Insurgências Multitudinárias=====<br />
<br />
Num painel de 9,00 metros de comprimento foi construída a base da linha do tempo através de colagens de papéis quadriculados de variadas tramas, cores e tamanhos sugerindo, assim, um skyline. A linha que segue os anos feitos por desenho à mão em papel kraft foi marcada por fitas métricas. E por fim, as intervenções foram feitas por colagens de fotos, post-its, panfletos, cartazes, adesivos, recortes de revista, xérox, e desenho a mão. O mapeamento das insurgências e suas respectivas datas foi feito de maneira coletiva em documento aberto e a base principal de dados utilizada foi o Facebook, além de termos incorporadas as intervenções deixadas por visitantes através de post-its. Dessa forma, a linha esteve em construção durante todo o processo, ganhando maior visibilidade na imensa concentração de interferências, cores e marcas em 2013, com as jornadas de junho.<br />
<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências<br />
Vídeo da montagem: https://www.youtube.com/watch?v=3NLsMsfhGdI<br />
<br />
====Operação Urbana====<br />
<br />
O oucbh.indisciplinar tem como objetivo reunir e publicar o que tem sido investigado e produzido sobre Operações Urbanas pelo grupo de Pesquisa Indisciplinar – EA/UFMG, parceiros e alunos. O grupo compreende que as Parcerias Público Privadas (PPPs) são dispositivos de expropriação do comum, característico do urbanismo neoliberal, e as Operações Urbanas sua face mais ativa nas atuais metrópoles biopolíticas. No Brasil, o instrumento das Operações Urbanas Consorciadas (OUC), viabilizadas através de PPPs, foi criado pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) em 2001. Esse instrumento permite flexibilizações pontuais na legislação urbanística municipal e possibilitam o financiamento de intervenções públicas com capital privado. Na prática, as OUC são reguladas por leis e conselhos municipais, que estão sujeitos ao jogo de forças sociais, políticas e econômicas locais. Observa-se que as Operações têm viabilizado a conquista elitista da cidade, por meio de empreendimentos particulares realizados à custa de investimentos públicos e processos de gentrificação. Frente a isso, faz-se necessária uma leitura crítica sobre as OUCs, que considere não somente aspectos técnicos, como também interesses políticos, econômicos, culturais e sociais envolvidos (e excluídos) do processo.<br />
<br />
Blog: <ext>http://oucbh.indisciplinar.com</ext><br />
Fanpage: <ext>https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts</ext><br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
<br />
=====Capitão Eduardo=====<br />
=====Isidoro/Izidora=====<br />
=====Nova BH/ACLO=====<br />
<br />
====PBH Ativos====<br />
====Novo Plano Diretor====<br />
====Zona Cultural====<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
====Natureza Urbana====<br />
O Natureza Urbana é um projeto de pesquisa associado ao Programa Extensionista Ind.Lab - Laboratório Nômade do Comum que faz parte das ações do Grupo de Pesquisa Indisciplinar-UFMG.<br />
Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. Em 2014 o grupo decidiu desenvolver uma coleção de posters/cartilhas que resumissem suas ações e uma delas foi o Natureza Urbana que resumia todo o processo realizado junto ao Fica Ficus até aquele momento.<br />
Como parte do processo cartográfico, a produção do conhecimento de todas as pesquisas extensionistas do grupo Indisciplinar têm como objetivo principal gerar tecnologia social. Neste sentido, toda a metodologia e os processos de investigação partem do encontro cotidiano entre universidade, movimentos sociais, culturais e ambientais envolvidos nas lutas territoriais e desdobram-se em múltiplos campos de ação compartilhados em rede: participação em reuniões, representações em Ministério Público, qualificação do debate para audiências públicas, produção de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado, TCCs, projetos de pesquisa e extensão, disciplinas que participam do cruzamento destes projetos com os movimentos, produção de artigos científicos, eventos e ocupações culturais. O grupo vem atuando diretamente no design, desenvolvimento e manutenção de wikis, blogs, fanpages, mapas georreferenciados, projetos gráficos, infográficos, fanzines, cartilhas, dentre outros. Assim, nos instrumentalizamos do potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para discutir, numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento e autonomia de ações coletivas que enriquecem a vida urbana contrapondo processos de alienação cidadã. Deste modo, construímos tecnopolíticas por meio de processos de democratização que garantem a neutralidade das conexões dadas no sistema urbano. Percorrendo processos de politização das informações do urbano, que são de direito público, fomentamos questões e processos de agenciamento autônomos que emergem em práticas cotidianas, nos movimentos sociais e nas lutas pelo direito à cidade. Nossas ações buscam sempre criar, experimentar e aplicar processos que democratizem e sensibilizem a informação. Em processo constante de retroalimentação (feedback), a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna alimentando novos processos de idéias e ações coletivas. Esta metodologia sistêmica de trabalho sempre busca eleger práticas culturais de tecnopolíticas e urbanismo entre pares. A Rede Verde, uma teia de lutas pela preservação do ambiente natural em nossas cidades, é um movimento do qual fazemos parte num processo de copesquisa, ação de investigação engajada, ou seja, na qual não separamos teoria da prática. Este processo não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem.<br />
Site: http://naturezaurbana.indisciplinar.com<br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana<br />
Rede Verde <br />
https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195?ref=br_rs<br />
<br />
=====Fica Ficus=====<br />
=====Parque Jardim América=====<br />
=====Parque das Ocupações=====<br />
<br />
====Vazios Urbanos====<br />
<br />
Esse projeto de pesquisa tem como objetivo investigar – identificar, questionar e compreender – o conceito do Comum Urbano, tendo como objeto empírico os Vazios Urbanos na cidade de Belo Horizonte. Através de uma análise teórica crítica e também de um levantamento dos espaços e das experiências existentes, pretende-se reconhecer e compreender o potencial de Comunalidade desses vazios, ou seja, a potência que esses locais, em específico, possuem para transcender a oposição público – privado, escapar (ou resistir) ao controle e à mercantilização e se tornarem esferas do Comum, onde uma nova forma de produção e apropriação do espaço possa acontecer.<br />
<br />
====EmBreveAqui====<br />
O EmBreveAqui busca identificar vazios na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional se conecta com disciplinas de graduação para receber propostas e idéias que ocupem, não apenas com projetos arquitetônicos e paisagísticos, mas principalmente, com políticas públicas focadas em três áreas: agricultura urbana/natureza urbana; moradia/habitação de interesse social; lazer e cultura.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
<br />
==DocPosDoc==<br />
<br />
==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
Voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. A ideia tem sido produzir e sistematizar conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Compreende-se que estas tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes. No entanto, não se observa uma incorporação correspondente desses mesmos recursos nos instrumentos de planejamento das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público. Portanto, foram inauguradas uma série de atividades coletivas no sentido de investigar/produzir tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis: mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc. Propõe-se então que esta rede reforce o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (p2p, entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Acredita-se que a ampla disseminação da informação produzida pelo é premissa fundamental para sua contribuição efetiva às práticas de desenvolvimento urbano sustentável no país. Acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles.<br />
Relembrando que muitos movimentos insurgentes populares que ganharam visibilidade a partir de junho de 2013 no Brasil, atualmente articularam-se prioritariamente em torno de pautas urbanas sinalizando grande insatisfação com os mecanismos de participação e de representação disponíveis para abordar tais questões. A partir daí, começa a estruturação tanto do grupo de pesquisa Indisciplinar, quanto desta rede de tecnopolíticas apresentada anteriormente, reunindo pesquisadores e ativistas imbuídos de pensar propostas para uma sociedade mais plural e democrática, que associa núcleos de pesquisa e extensão das universidades a coletivos artísticos ou midialivristas e a movimentos sociais diversos. Este estágio pós-doutoral, participa deste processo de ampliação do debate tecnopolítico sobre as resistências urbanas aos processos neoliberalizantes e pretende amplia-la junto a diversos grupos de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e ativistas, envolvendo coletivos de arquitetura ibero-americanos dentre outros. Seria bom ressaltar que o grupo Redes, Movimentos e Tecnopolítica espanhol que faz parte do IN3, coordenado por Castells e que conta com a participação do parceiro de pesquisa Javier Toret (http://tecnopolitica.net) será um grande aliado nesta investigação aqui proposta. <br />
Observa-se também que, a partir dessa produção tecnopolítica, pretende-se auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. <br />
Iniciativas como o Marco Civil da internet demonstram que o Brasil está na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, revelando uma necessidade de se formar grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e de ampliar seu alcance para a esfera do planejamento urbano envolvendo universidades, Estado e sociedade. <br />
Nesse sentido, identifica-se grande potencial nas iniciativas identificadas como urbanismo entre pares, arquitetura open source, cidade copyleft, ou wikitetura, dentre outros muitos grupos e coletivos que atuam neste sentido na Espanha. Baseadas na cultura de software aberto e do conhecimento livre, essas propostas tomam emprestado o vocabulário próprio ao universo informacional para aplicá-lo à produção colaborativa do espaço urbano. Marta Battistella (2013) reflete sobre o contraste entre o potencial globalizante e aparentemente desterritorializante da revolução informacional, e o caráter predominantemente local dessas plataformas digitais sociais, que almejam incentivar encontros e intervenções urbanas. A autora argumenta que, apesar desse avanço tecnológico apontar uma aparente tendência ao distanciamento do universo físico e da convivência face a face, torna-se possível presenciar o surgimento de uma série de iniciativas conectadas em rede que propõem, justamente, o resgate da experiência local do espaço. Acredita-se que ampliando esta rede e aprofundando a colaboração entre grupos e pesquisadores num contexto de debate tecnopolítico, esta proposta de estágio doutoral oferece um trabalho tanto de fôlego acadêmico quanto de pesquisa aprofundada sobre estes processos que estão em fase de constituição avançada na Espanha.<br />
Mesmo compreendendo que as realidades dos dois países (Brasil, Espanha) são totalmente diferentes e que as condições históricas, econômicas e sociais sejam díspares e singulares, acredita-se que há um processo global de neoliberalização que atua em todos os territórios do planeta, em alguns mais do que em outros, mas de alguma maneira, procedimentos e lógicas se repetem. Assim como se repetem também os discursos e as narrativas em campos distintos, como é o caso da Arquitetura e do Urbanismo oficiais e atrelados ao estado-mercado que vem ampliando o marketing sobre a importância de se pensar as cidades como empresas e as políticas urbanas a partir de modelos de negócios via Parcerias Público-Privadas. Neste sentido, temos a Espanha contendo um leque enorme de referências negativas e nocivas ao bem-estar-social, já que o país entrou em crise exatamente por seu alto nível de endividamento. Compreender o que se passa na Europa e dar visibilidade a estes processos neoliberais e às suas consequências em toda a sociedade faz parte dos objetivos e da justificativa desta proposta. Assim como, dar visibilidade a processos de resistência positiva que acontecem na Espanha por toda parte, também faz parte da estratégia deste investigação.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal<br />
<br />
==Urbanismo Biopolítico==<br />
A arquitetura e o urbanismo foram dispositivos importantes para o avanço do neoliberalismo na Espanha através da construção de grandes obras de infraestrutura, de projetos de parcerias público-privadas que trouxeram equipamentos culturais como a ponta da gentrificação de áreas estratégicas para o avanço do mercado imobiliário e, também, através do incentivo radical à aquisição da casa própria, causando um grande e profundo cenário de endividamento tanto do Estado quanto dos cidadãos. Para isso, utilizaremos uma vasta coleta de dados que serão sintetizados em diagramas, tabelas e infográficos. As informações coletadas também através de entrevistas e textos científicos (baseados em dados econômicos e sociais de institutos oficiais espanhóis) auxiliarão na demonstração de que esse percurso de avanço do Estado-capital sobre o território teve início nos anos 1980, com seu auge nos anos 1990, adotando uma lógica de expansão da urbanização na qual construir grandes obras de infraestrutura e ampliar as regiões metropolitanas, via projetos de parceria público-privada, eram fundamentais para o capitalismo rentista envolvendo bancos e empreiteiras. Para o Brasil, é importante demonstrar, tendo a Espanha como exemplo, como a conexão de grandes projetos urbanísticos e arquitetônicos se relacionam diretamente com o endividamento de um país, tanto do Estado quanto dos cidadãos, que são levados biopoliticamente a participar desse sistema neoliberal de produção do espaço.<br />
Esse eixo de investigação incluirá uma revisão bibliográfica englobando o surgimento do neoliberalismo (de maneira geral) ao final dos anos 1970 e início dos 1980, assim como sua expansão para o território metropolitano. Autores como David Harvey, Neil Smith, Michael Hardt, Antonio Negri e Maurizio Lazzarato serão de extrema importância na constituição de um arcabouço teórico que denominamos urbanismo neoliberal e sua consequente produção social e ontológica de espaço em tempos de capitalismo imaterial (ou pós-fordista). Acredita-se que esse processo de neoliberalização do urbanismo faz parte de uma lógica global de expansão capitalista que nos últimos anos chegou ao Brasil e ainda está em seu estágio inicial. O que justifica fortemente este trabalho é a importância de se realizar uma pesquisa que demonstre como esses processos de urbanização foram destrutivos para a economia da Espanha, assim como para o bem-estar social do cidadão, e não deve se repetir no Brasil, apesar de já iniciado.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com <br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico<br />
<br />
===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_copesquisa_cartogr%C3%A1fica_indisciplinares&diff=1623Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares2016-04-25T17:09:43Z<p>Mariana Oliveira: </p>
<hr />
<div><br />
===Artesanias do Comum===<br />
Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços e pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena e Co-coordenação da Professora Dra. Marcela Silviano Brandão.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum]]<br />
<br />
====Cartografias Izidora====<br />
====Ocupações Barreiro====<br />
<br />
===Cartografias Emergentes===<br />
O projeto procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena. <br />
<br />
====Cultura e Território====<br />
=====Cartografias da Cultura=====<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://culturabh.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=]]<br />
<br />
=====Mapeando o comum=====<br />
<br />
Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum, realizando workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR.<br />
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena – Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi – Integrante.<br />
<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum]]<br />
<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapping The Commons.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/ Mapeando o Comum em SP.]<br />
<br />
====Lutas Territoriais====<br />
<br />
Projeto do Indisciplinar em parceria com o Labic Ufes da UFES coordenado pelos professores Fábio Malini e Fábio Gouveia e também em parceria com o Medialab Ufrj coordenado pela Professora Fernanda Bruno e com participação de Pablo De Soto. Vamos mapear as lutas territoriais no Brasil e em toda América Latina para criarmos as topologias de rede ao mesmo tempo que georreferenciamos num crowdmap a sua localização. Então, vamos ter uma ideia de como as lutas se comunicam, curtem umas às outras, para, em processo de cartografia copesquisante, podermos agir auxiliando na criação de redes de lutas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais]]<br />
<br />
=====Atlas das Insurgências Multitudinárias=====<br />
<br />
O Atlas das Insurgências Multitudinárias foi parte do evento Cartografias do Comum, em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. No atlas, cartografou-se as insurgências multitudinárias em BH no tempo que vai de 2007 a 2014: a resistência da multidão ao Estado-capital com surgimento de movimentos socioculturais, ocupações, marchas, carnavais, assembléias populares.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências]]<br />
<br />
====Operação Urbana====<br />
<br />
O Indisciplinar vem desenvolvendo uma ampla investigação sobre o tema e monitorando diversos processos de OUCs, principalmente a que pretende ser realizada em 7% do território municipal e que já teve o nome de Operação Urbana Consorciada Nova BH e agora tem o nome Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos Leste Oeste. Os modos de copesquisar esta operação incluem além do acompanhamento sistemático das ações da Prefeitura, também artigos científicos, encontros periódicos com o Ministério Público, chamadas para Audiências Públicas e representações (denúncias) de improbidade administrativa e afins, assim como alimenta também um blog de observação de todo o processo numa ação tecnopolítica disponibilizando informações importantes para toda a sociedade, incluindo atuação forte nas redes sociais.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=ttps://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC]]<br />
<br />
=====Capitão Eduardo=====<br />
=====Isidoro/Izidora=====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=834]]<br />
=====Nova BH/ACLO=====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=998]]<br />
<br />
====PBH Ativos====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=1214]]<br />
====Novo Plano Diretor====<br />
====Zona Cultural====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/zona-cultural]]<br />
<br />
===Compartilhamento e Distribuição do Comum===<br />
O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
Coordenação: Professor Dr. Marcelo Maia.<br />
<br />
====Natureza Urbana====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://naturezaurbana.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=http://naturezaurbana.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
<br />
[[Arquivo:Jornal_natureza_urbana.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] [[Arquivo:redeverdelogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195]] <br />
<br />
=====Fica Ficus=====<br />
[[Arquivo:ficaficuslogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/ficaficus]]<br />
<br />
=====Parque Jardim América=====<br />
[[Arquivo:Jardim america.png | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Parque-Jardim-America/1530980260499044?fref=nf]] <br />
=====Parque das Ocupações=====<br />
<br />
====Vazios Urbanos====<br />
[[Arquivo:Blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/vazios-urbanos-espacos-comuns/]]<br />
<br />
====EmBreveAqui====<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://embreveaqui.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://embreveaqui.indisciplinar.com]]<br />
<br />
===DocPosDoc===<br />
<br />
===Cartografia das Lutas Territoriais===<br />
<br />
===Compartilhamento e Distribuição do Comum===<br />
<br />
===rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais===<br />
O INCT-TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais – pretende constituir uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende- se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e re- aplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Pretende- se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Acredita-se que a fundação do INCT TECNOPOLÍTICAS, que reúne os principais grupos de pesquisa da área no cenário nacional, venha resultar em um avanço sem precedentes na produção de conhecimento – tanto de natureza acadêmica, quanto de tecnologia social – e na formação de pesquisadores que atuam de maneira transdisciplinar, constituindo um centro de excelência na investigação das conexões entre as redes digitais e urbanas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal]]<br />
<br />
===Urbanismo Biopolítico===<br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com ]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico]]<br />
<br />
====Urbanismo neo-liberal====<br />
====Resistências Biopotentes====</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=MediaWiki:Sidebar&diff=1622MediaWiki:Sidebar2016-04-25T17:08:36Z<p>Mariana Oliveira: </p>
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<div>** o indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
**INDlab | INDlab<br />
**Gestão INDlab 2015 | Gestão INDlab 2015<br />
**Produção INDlab 2015 | Produção INDlab 2015<br />
** Ensino | Ensino<br />
** Eventos | Eventos<br />
**Pesquisadores | Pesquisadores<br />
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* TOOLBOX<br />
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* navegação<br />
** mainpage|mainpage-description<br />
** recentchanges-url|recentchanges<br />
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** helppage|help<br />
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* SEARCH<br />
* LANGUAGES</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=MediaWiki:Sidebar&diff=1621MediaWiki:Sidebar2016-04-25T17:07:57Z<p>Mariana Oliveira: </p>
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<div>** o indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
**INDlab | INDlab<br />
**Gestão INDlab 2015 | Gestão INDlab 2015<br />
**Produção INDlab 2015 | Produção INDlab 2015<br />
** Ensino | Ensino<br />
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**Pesquisadores<br />
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* TOOLBOX<br />
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* LANGUAGES</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Ensino&diff=1620Ensino2016-04-25T17:07:14Z<p>Mariana Oliveira: Criou página com '=UNI 009 - Oficina Multidisciplinar - Cartografias Emergentes= =URB 026 - Oficina Temática de Análise Urbana= =PRJ 081S4 - Parque das Ocupações Urbanas do Barreiro= =URB 0...'</p>
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<div>=UNI 009 - Oficina Multidisciplinar - Cartografias Emergentes=<br />
=URB 026 - Oficina Temática de Análise Urbana=<br />
=PRJ 081S4 - Parque das Ocupações Urbanas do Barreiro=<br />
=URB 048 - Urbanismo I=<br />
=URB 053 - Projeto Paisagístico=</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=MediaWiki:Sidebar&diff=1619MediaWiki:Sidebar2016-04-25T17:06:34Z<p>Mariana Oliveira: </p>
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<div>** o indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
**INDlab | INDlab<br />
**Gestão INDlab 2015 | Gestão INDlab 2015<br />
**Produção INDlab 2015 | Produção INDlab 2015<br />
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**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
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<div>** o indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
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* Pesquisadores<br />
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* SEARCH<br />
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<div>* o indisciplinar | O Indisciplinar<br />
**produtos do INDlab | produtos do INDlab<br />
**Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares | Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares<br />
**Frentes de atuação | Frentes de atuação<br />
**Método da Copesquisa Cartográfica | Método da Copesquisa Cartográfica<br />
**INDlab | INDlab<br />
**Gestão INDlab 2015 | Gestão INDlab 2015<br />
**Produção INDlab 2015 | Produção INDlab 2015<br />
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** Eventos | Eventos<br />
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* Ensino<br />
**UNI 009 - Oficina Multidisciplinar - Cartografias Emergentes<br />
**URB 026 - Oficina Temática de Análise Urbana<br />
**PRJ 081S4 - Parque das Ocupações Urbanas do Barreiro<br />
**URB 048 - Urbanismo I<br />
**URB 053 - Projeto Paisagístico<br />
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* Pesquisadores<br />
** Natacha Rena | Natacha Rena<br />
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* navegação<br />
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<hr />
<div>[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/eventos-2/]]<br />
<br />
Além das copesquisas cartográficas que realizamos em nosso cotidiano em Belo Horizonte (junto a diversos grupos e movimentos sociais), nos últimos anos também temos realizado ou participado de vários eventos abertos junto a grupos e coletivos de toda ibero-américa, o que tem nos auxiliado na constituição de diretrizes de constituição do comum envolvendo novos modos de se fazer cidade. Alguns destes eventos são: <br />
<br />
===Design e Política (maio de 2011)===<br />
Foi um evento envolvendo seminário e workshop, do qual fui curadora, que reuniu pensadores, artistas e ativistas de diversos países e áreas como: Saskia Sassen (EUA), Christian Ullmann (Brasil), Peter Pàl Pelbart (Brasil), Ana Paolo Araújo (Brasil- Inglaterra), Eduardo de Jesus (Brasil), Nelson Brissac (Brasil), Javier Barilaro (Argentina), Alejandro Araque (Colômbia), Lucas Bambozzi (Brasil), Giselle Beiguelman (Brasil), Antonio Yemail (Brasil), Camillo Martinez e Gabriel Zea (Colômbia) , dentre outros grupos de arte e de pesquisa como Jaca e ASAS. (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2011/seminario-internacional-design-e-politica-2011/) Este evento gerou um livro publicado posteriormente (http://blog.indisciplinar.com/pre-lancamento-design-e-politica/).<br />
===Ativismo Urbano (agosto de 2012)=== <br />
Foi um evento dentro do Cidade Eletronika, do qual fui curadora juntamente com Lucas Bambozzi, que reuniu pesquisadores, arquitetos, ativistas e pensadores também ibero-americanos como Giuseppe Cocco (Brasil), Alejandro Haiek (Venezuela), Antonio Yemail (Colômbia), Todo por la Praxis (Espanha), Arquitectura Expandida (Colômbia), assim como brasileiros Simone Tostes, Samy Lansky, Eduardo Moreira, Simone Cortezão, Juliana Torres, Marcela Brandão, Adriano Mattos, Marcelo Maia, Lucas Bambozzi, para debatermos o tema da política como mote pra pensar/construir a cidade avançando em direção do ativismo e portanto, realizou uma série de workshops de ocupação do centro da cidade junto a grupos e ongs locais (http://blog.indisciplinar.com/eventos-2012/cidade-eletronika-2012/);<br />
===O direito à cidade, o que temos em comum (janeiro de 2013)=== <br />
Foi um seminário (da qual fui curadora) que discutiu com pensadores e ativistas novas formas de resistir e ocupar a cidade durante 3 dias em Belo Horizonte (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.513556928735808.1073741838.425668724191296&type=3).<br />
===Cartografias Biopotentes (fevereiro 2014)=== <br />
Consistiu em um conjunto de eventos (seminário + 4 workshops + palestra + lançamento de livro), do qual fui curadora, que pretendeu aglutinar formas de cartografar criticamente a cidade e suas dinâmicas biopolíticas territoriais. Dentro deste evento realizamos o primeiro workshop junto com Pablo de Soto, Mapeando o Comum em BH, que abriu um espaço para a realização de diversas parcerias com os pesquisadores envolvidos neste projeto (incluindo José Perez de Lama, que pretende ser supervisor deste estágio pós-doutoral). Muitos mapeamentos foram realizados coletivamente e neste caso em Belo Horizonte, atuamos especificamente nas áreas atingidas pela Operação Urbana Consorciada Nova BH naquele momento em curso, que propunha modificar radicalmente a estrutura urbana de 7% do território da cidade via PPP. Também realizamos outros workshops como o “Entre Muros” ou o “Cartografia Afetiva _ Vila Dias” (com Ana Ortega do Arquitectura Expandida + Desejaca) e o workshop “Fazer – Trabalhar” (com o pesquisador colombiano Gabriel Zea).<br />
(https://www.facebook.com/media/set/?set=a.589684464456387.1073741841.425668724191296&type=3) <br />
===Marco Civil e Tecnopolíticas (junho de 2014)=== <br />
Seminário realizado com a presença do pesquisador, ativista e parceiro da nossa rede Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais, Javier Toret, pesquisador do 15M, do Instituto IN3 coordenado por Castells e atual articulador político do Guanemos Barcelona. Este evento contou também com a participação de um dos principais atores da construção do Marco Civil da Internet no Brasil, o pesquisador Sérgio Amadeu. (http://blog.indisciplinar.com/776/)<br />
===Flock Society (dezembro de 2014 )=== <br />
Participação na Cumbre Internacional do Flok Society com mais de 200 pesquisadores e ativistas de todo o mundo na área de tecnopolítica que aconteceu com intuito de criar uma rodada de trabalhos colaborativos para estabelecer diretrizes para políticas públicas envolvendo o conhecimento livre em todas as áreas produtivas dos ministérios do Equador; Posteriormente houve nossa participação em um seminário organizado pela Casa Civil do governo brasileiro que ocorreu em São Paulo (http://floksociety.org/2014/06/18/2601/) com a expectativa de gerar um grupo de trabalho que pudesse criar um Flok Brasil (ainda em processo);<br />
===Multitude (junho, julho, agosto de 2014)=== <br />
Evento realizado pelo Sesc Pompéia do qual fiz parte junto da equipe curatorial: Lucas Bambozzi, Andrea Saturnino, Peter Pàl Pelbart, Lúcio Agra, dentre outros. Este evento envolveu exposição e uma série de debates, incluindo a presença de pensadores importantes como Lazzarato e Antônio Negri, importante referência para nossas copesquisas. Neste evento realizei a mediação da mesa na qual Antonio Negri discute o conceito de Multidão (http://www.sescsp.org.br/multitude/);<br />
===Cartografias do Comum (julho-agosto 2014)===<br />
Evento resultado da articulação entre o Espaço do Conhecimento UFMG e o grupo de pesquisa Indisciplinar que articulou uma mostra agregando uma série de atividades como debates, oficinas, filmes, seminários e a exposição. Este evento foi totalmente realizado com a participação horizontal de grupos, coletivos e movimentos sociais de Belo Horizonte que pesquisam e atuam na construção do comum. (http://www.espacodoconhecimento.org.br/?p=8813) (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.684955338262632.1073741847.425668724191296&type=3) <br />
===Multiplicidades (agosto de 2014)=== <br />
Seminário que inaugurou o debate sobre a construção de uma rede entre universidades e movimentos sociais e coletivos culturais já citada anteriormente “Tecnopolíticas: territórios urbanos e redes digitais”. (https://www.facebook.com/media/set/?set=a.684955938262572.1073741848.425668724191296&type=3) e contou com a presença de diversos pesquisadores do Indisciplinar (Natacha Rena, Marcelo Maia, Alemar Rena, Joviano Mayer, Ana Isabel de Sá, Paula Bruzzi, Simone Tostes, Marcela Silviano, Priscila Musa, João Tonucci, Luciana Bizzoto, Janaína Marx) e com pesquisadores de diversas universidades e coletivos brasileiros e internacionais como Fábio Gouveia (Labic_UFES), Fernanda Bruno, Pablo de Soto, Tatiana Roque (Media Lab _ UFRJ), Clara Luiza Miranda (UFES) e Basurama (Brasil-Espanha). <br />
(http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Tecnopol%C3%ADticas:Territórios_Urbanos_e_Redes_Digitais)<br />
===Escuela de Garaje (Común) (setembro de 2014)=== <br />
Coordenação de um curso de duas semanas em Bogotá, organizado pelo coletivo Laagencia e pelo Idartes/ Ministério da Cultura da Colômbia, para produtores culturais, arquitetos, urbanistas, artistas e ativistas envolvendo leitura de textos, escrita coletiva de artigos (que acabam de ser publicados em um livro) (http://escueladegaraje.com/v_comun/);<br />
===Noites Brancas (novembro de 2014)=== <br />
Participação em um workshop ofertado pelos Iconoclasistas dentro do evento Noites Brancas. Investigamos a Operação Urbana Consorciada trabalhando territorialmente um mapeamento vasto que resultou também em algumas ações ativistas para dar visibilidade a este processo de urbanização neoliberal no centro da cidade. Todo o processo descrito aqui no blog da dupla Iconoclasistas, http://www.iconoclasistas.net/post/taller-de-mapeo-colectivo-en-la-noite-branca-belo-horizonte-brasil/ , ou no blog do Indisciplinar http://blog.indisciplinar.com/iconoclasistas-em-novabh/ .<br />
===Tecnopolíticas, democracia e urbanismo tático (fevereiro 2015)=== <br />
Evento envolvendo seminário e workshop que reuniu um grupo de profissionais e pesquisadores interessados na investigação e na a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Contou com a participação de diversos atores e grupos da rede “Tecnopolíticas: território urbano e redes digitais” como: Natacha Rena (NPGAU/ EA UFMG), Marcelo Maia (EA UFMG), Paula Bruzzi (NPGAU/ EA UFMG), Fernanda Bruno e Pablo de Soto (MediaLab_Comunicação/UFRJ), Fábio Malini (Comunicação_LABIC_UFES), Coletivo Micrópolis (Arquitetura/UFMG), Ana Isabel de Sá, Paula Bruzzi e Fernanda Mourão (Indisciplinar_Arquitetura/UFMG), Ricardo Fabrino (Democracia Digital_Ciências Políticas/UFMG), Domenico di Siena (Urbano Humano_Itália), Giselle Beiguelman (Design/USP), Tatiana Roque (Matemática/UFRJ), Alemar Rena (Indisciplinar_Letras/UFMG), Monique Sanchez + Maurício Leonard (Arquitetura/UFOP), Ana Clara Mourão (LabGeo_Arquitetura /UFMG), Denise Morado (Praxis_Arquitetura/UFMG).<br />
(https://www.facebook.com/media/set/?set=a.782621678495997.1073741853.425668724191296&type=3)<br />
===VAC 2016===</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=MediaWiki:Sidebar&diff=1609MediaWiki:Sidebar2016-04-25T16:56:44Z<p>Mariana Oliveira: </p>
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<hr />
<div><br />
Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante. Segundo Bruno Cava (2012), copesquisa não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens. Não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Pretende-se, com este método (ou anti-método), investigar a composição política dos sujeitos e seus modos de auto-organização, analisando, assim, tanto a produção do espaço quanto a libertação do tempo, incorporando o que se movimenta e o que se expande pelas novas formas de vida.<br />
É interessante observar que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. O rizoma é o processo de conhecimento da realidade sob forma não arborescente ⎯ busca das raízes profundas que fundamentam os fatos. O rizoma, ao contrário da árvore, dá-se desordenadamente, faz-se num crescimento horizontal e na superfície, proporcionando uma entrada na realidade sem portas preestabelecidas. O rizoma não admite normas regulares e desenvolve-se de nó a nó, de tema a tema, de conceito a conceito, aleatoriamente. Traçar um percurso rizomático seria estar sempre entre e, assim, destituir o fundamento, a ontologia, anular o começo e o fim, desenvolver pensamentos como ervas na superfície, livres, adquirindo velocidade, conformando espaços lisos, não arborescentes. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico, no sentido deleuzeano do termo, possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. <br />
Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. <br />
É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica, entre sujeito pesquisador e objeto pesquisado, e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Dessa maneira, poderíamos compreender que os dispositivos de ativismo cartográfico fazem parte do leque de possibilidades de pesquisa multitudinária já que a multidão, enquanto organização biopotente, é o que pode construir uma resistência positiva, criativa e inovadora, produzindo e sendo produzida pelo desejo do comum.<br />
Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias irão surgir ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da pesquisa. Também iremos utilizar os dispositivos que envolvem a produção de mapas territorializados que se desdobram em mobilização de atores envolvidos nas lutas e disputas territoriais, já que parte deles farão parte de workshops com atores envolvidos ao longo do processo. Acredita-se que elaborar um mapa territorializado coletivamente implica sintetizar e confinar situações complexas, em constante movimento, em uma espécie de diagrama.<br />
<br />
==Processo da copesquisa cartográfica==<br />
Base do método (ou anti-método) da copesquisa cartográfica com relação ao processo específico de preparação para o mapeamento territorial georreferenciado que é apenas um dos modos (dispositivos, conjunto de atividades tecnopolíticas) de realização da cartografia tomando como exemplo uma etapa da disciplina Cartografias Emergentes que realiza uma cartografia em Izidora (ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão): <br />
1. Leitura de textos e debates sobre o tema a ser tratado, nesta caso, a cultura e suas especificidades no sentido político do ativismo (o que queremos ressaltar deste território, tendências da narrativa) + características singulares de modos de vida nas ocupações (sincretismo religioso, culturas híbridas, inteligências coletivas, gambiarras como táticas e inventos, brincadeiras, outras espacialidades do comum + <br />
2. Preparação de informação com mapas e dados + discussão com alunos, bolsistas, pesquisadores, parceiros + redefinição de algumas categorias iniciais (porque ao longo do processo outras categorias surgirão e serão incorporadas no mapa base do trabalho); divisão da turma em 3 grupos heterogêneos;<br />
3. Mobilização nas comunidades e contato de agendamento com grupos envolvidos; <br />
4. Visita ao território, conversas com atores da comunidade, derivas conduzidas por mapas impressos (canetinhas com legenda para o que vai ser mapeado); registros diversos com câmeras de vídeo e de fotografia; desenhos; etc. Preparar para todo tipo de imprevisto, imaginar que o processo é tão importante quanto alguns objetivos iniciais;<br />
5. Transferência dos dados coletados no mapeamento físico e coletivo, realizado nos territórios das comunidades e dos grupos envolvidos no programa para o crowdmapa (mapa territorial georreferenciado) criando um mapa em plataforma digital. OBS: também pode ser agendado com a comunidade do território mapeado um workshop para que todos possam aprender a utilizar os dispositivos e apps de georreferenciamento através de workshops no laboratórios da própria escola de Arquitetura (neste caso funciona como transferência de conhecimento técnico - tecnologia social - para que os parceiros possam aprender a desenvolver mapas dentro de seus outros interesses, compreendendo que ensinar a ocupar os mapas é também empoderar as comunidades e grupos parceiros; <br />
6. Produção de peças gráficas que contenham infográficos e diagramas (conjuntos de mapas, desenhos, textos, fotos, etc) que sintetizem todo o processo e produzam um material como resultado que possa ser distribuído tanto na comunidade acadêmica quanto nas comunidades e nos grupos parceiros, assim como possam ser utilizados em peças de representação jurídica.</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=M%C3%A9todo_da_Copesquisa_Cartogr%C3%A1fica&diff=1603Método da Copesquisa Cartográfica2016-04-25T16:49:47Z<p>Mariana Oliveira: Criou página com ' Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto cop...'</p>
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Acredita-se ser possível utilizar o método cartográfico através da produção de cartografias emergentes enquanto ação de investigação engajada, ou seja, enquanto copesquisa militante. Segundo Bruno Cava (2012), copesquisa não separa teoria da prática e agencia atravessamentos de múltiplas ordens. Não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem. Pretende-se, com este método (ou anti-método), investigar a composição política dos sujeitos e seus modos de auto-organização, analisando, assim, tanto a produção do espaço quanto a libertação do tempo, incorporando o que se movimenta e o que se expande pelas novas formas de vida.<br />
É interessante observar que a origem da proposta de utilização da cartografia enquanto método de copesquisa, passa pelo conceito de cartografia em Deleuze e Guattari (1995) que é um dos princípios do conceito de rizoma, em oposição à decalcomania. Nos processos cartográficos predominam insurgências em planos de imanência, potências em fluxo que se encontram, conectando mundos e modos de vida. Entende-se aqui a cartografia não somente como método da geografia clássica territorial, mas como tática micropolítica cotidiana composta pela ação política; um fazer insurgente, dinâmico, sempre processual e criativo. O rizoma é o processo de conhecimento da realidade sob forma não arborescente ⎯ busca das raízes profundas que fundamentam os fatos. O rizoma, ao contrário da árvore, dá-se desordenadamente, faz-se num crescimento horizontal e na superfície, proporcionando uma entrada na realidade sem portas preestabelecidas. O rizoma não admite normas regulares e desenvolve-se de nó a nó, de tema a tema, de conceito a conceito, aleatoriamente. Traçar um percurso rizomático seria estar sempre entre e, assim, destituir o fundamento, a ontologia, anular o começo e o fim, desenvolver pensamentos como ervas na superfície, livres, adquirindo velocidade, conformando espaços lisos, não arborescentes. Acredita-se, portanto, que o método cartográfico, no sentido deleuzeano do termo, possa contribuir para a configuração de processos constituintes, nos quais possamos vislumbrar maneiras de mapear, de registrar e de criar novas realidades, de forma colaborativa. <br />
Unindo o método da copesquisa com o método cartográfico, acredita-se na realização de uma copesquisa cartográfica fazendo aflorar as diferenças, os antagonismos, as singularidades, os híbridos, as complexidades e o que escapa ao modo capitalista de subjetivação e de produção espacial. <br />
É possível imaginar também a cartografia para além de ser um método de investigação que envolve uma experiência cotidiana, dissolvendo as relações entre micro e macropolítica, entre sujeito pesquisador e objeto pesquisado, e existindo como um dispositivo que compõe as metodologias e as estratégias como maquinação e agenciamento de ações de copesquisa cartográfica. Dessa maneira, poderíamos compreender que os dispositivos de ativismo cartográfico fazem parte do leque de possibilidades de pesquisa multitudinária já que a multidão, enquanto organização biopotente, é o que pode construir uma resistência positiva, criativa e inovadora, produzindo e sendo produzida pelo desejo do comum.<br />
Artigos, textos, manifestos e declarações, conceitos e teorias irão surgir ao longo do trabalho e não possuem um tempo exato dentro da pesquisa. Também iremos utilizar os dispositivos que envolvem a produção de mapas territorializados que se desdobram em mobilização de atores envolvidos nas lutas e disputas territoriais, já que parte deles farão parte de workshops com atores envolvidos ao longo do processo. Acredita-se que elaborar um mapa territorializado coletivamente implica sintetizar e confinar situações complexas, em constante movimento, em uma espécie de diagrama.<br />
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==Processo da copesquisa cartográfica==<br />
Base do método (ou anti-método) da copesquisa cartográfica com relação ao processo específico de preparação para o mapeamento territorial georreferenciado que é apenas um dos modos (dispositivos, conjunto de atividades tecnopolíticas) de realização da cartografia tomando como exemplo uma etapa da disciplina Cartografias Emergentes que realiza uma cartografia em Izidora (ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão): <br />
1. Leitura de textos e debates sobre o tema a ser tratado, nesta caso, a cultura e suas especificidades no sentido político do ativismo (o que queremos ressaltar deste território, tendências da narrativa) + características singulares de modos de vida nas ocupações (sincretismo religioso, culturas híbridas, inteligências coletivas, gambiarras como táticas e inventos, brincadeiras, outras espacialidades do comum + <br />
2. Preparação de informação com mapas e dados + discussão com alunos, bolsistas, pesquisadores, parceiros + redefinição de algumas categorias iniciais (porque ao longo do processo outras categorias surgirão e serão incorporadas no mapa base do trabalho); divisão da turma em 3 grupos heterogêneos;<br />
3. Mobilização nas comunidades e contato de agendamento com grupos envolvidos; <br />
4. Visita ao território, conversas com atores da comunidade, derivas conduzidas por mapas impressos (canetinhas com legenda para o que vai ser mapeado); registros diversos com câmeras de vídeo e de fotografia; desenhos; etc. Preparar para todo tipo de imprevisto, imaginar que o processo é tão importante quanto alguns objetivos iniciais;<br />
5. Transferência dos dados coletados no mapeamento físico e coletivo, realizado nos territórios das comunidades e dos grupos envolvidos no programa para o crowdmapa (mapa territorial georreferenciado) criando um mapa em plataforma digital. OBS: também pode ser agendado com a comunidade do território mapeado um workshop para que todos possam aprender a utilizar os dispositivos e apps de georreferenciamento através de workshops no laboratórios da própria escola de Arquitetura (neste caso funciona como transferência de conhecimento técnico - tecnologia social - para que os parceiros possam aprender a desenvolver mapas dentro de seus outros interesses, compreendendo que ensinar a ocupar os mapas é também empoderar as comunidades e grupos parceiros; <br />
6. Produção de peças gráficas que contenham infográficos e diagramas (conjuntos de mapas, desenhos, textos, fotos, etc) que sintetizem todo o processo e produzam um material como resultado que possa ser distribuído tanto na comunidade acadêmica quanto nas comunidades e nos grupos parceiros, assim como possam ser utilizados em peças de representação jurídica.<br />
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{{DISPLAYTITLE:<span style="display: none">{{FULLPAGENAME}}</span>}}</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_atua%C3%A7%C3%A3o&diff=1602Frentes de atuação2016-04-25T16:46:44Z<p>Mariana Oliveira: Criou página com ' ==Artesanias do Comum== Segundo relatório das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a América Latina apresenta índices que apontam a diminuição da...'</p>
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==Artesanias do Comum==<br />
Segundo relatório das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), a América Latina apresenta índices que apontam a diminuição da pobreza, mas o Brasil, contraditoriamente, se torna a sexta maior economia do mundo e o quarto país mais desigual do continente, atrás da Colômbia, que é o terceiro país mais desigual. Este mesmo relatório projeta que a taxa de população urbana chegará a 89% em 2050 e que o índice de urbanização brasileira, além de ser o maior em toda a América Latina entre 1970 e 2010, revela 86,53% da população vivendo nas cidades. Belo Horizonte está entre cinco outras cidades brasileiras que possuem a pior distribuição de renda em toda a América Latina. No país, 28% da população mora em comunidades com infraestrutura precária e a grande maioria em situação informal. O índice de moradores de favelas no Brasil é de 26%, ou seja, mais alto do que a média latino-americana. O relatório da ONU-Habitat ressalta também que apesar dos desafios para desenvolver as cidades, a América Latina está prestes a viver um novo ciclo de transformação urbana, com objetivo de garantir a melhoria da qualidade de vida nas cidades, mas o grande desafio é a criação de instrumentos para combater as desigualdades nas regiões metropolitanas, sobretudo instrumentos que sejam construídos de maneira colaborativa e diversificada.<br />
As ocupações urbanas surgiram num contexto de reivindicação de direitos fundamentais. Nesse sentido, umas das principais demandas da comunidade foi colocada como a questão da democratização da comunicação e da cultura. Percebeu-se que um dos principais problemas para a efetivação dos direitos diz respeito ao acesso e à difusão de informações e de conhecimentos qualificados pelos moradores, que apontaram como maiores obstáculos que enfrentam a violação de direitos humanos pela violência estatal e a polícia, e a questão da comunicação e da cultura. Por essa razão se faz tao importante o desenvolvimento de um meio de comunicação livre, auto gestionado e emancipador de mecanismos hegemônicos.<br />
A situação de deficit habitacional, precariedade de acesso à serviços públicos e alto índice de criminalidade na região metropolitana de Belo Horizonte, segunda pesquisas da Fundação João Pinheiro e IBGE estão entre as maiores do Brasil. Nesse diapasão, no decorrer do trabalho desenvolvido nas ocupações pelos movimentos sociais com os quais desenvolvemos o projeto em conjunto, (como é o caso do Resiste Isidoro https://www.facebook.com/profile.php?id=515450615267587&fref=ts) se percebeu um problema estrutural referente à cultura e comunicação que possui dupla dimensão: a primeira se refere ao precário acesso dos moradores a informação qualificada e a conhecimentos em diversas áreas (política, social, jurídica, educacional), considerando o cenário de marginalização que enfrentamos; a segunda diz respeito à difusão das iniciativas culturais e experiêncas das próprias comunidades e ocupações.<br />
Nesse sentido, o projeto é uma forma de empreender a Universidade em uma iniciativa única na qual vai-se de frente a uma demanda apresentada pelas comunidades em áreas com alto grau de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo em que A Universidade desenvolve um trabalho com tecnologia de ponta, portanto, além de capacitar o corpo discente para atuação em uma perspectiva inédita na Univeridade, empodera os moradores das ocupações visando a melhoria da vida comunitária e a construção do acesso e difusão a uma cultura comum. Reconhecendo a indissossiabilidade do sistema de ensino integral, valorizando a pesquisa, o ensino e a extensão, esse projeto se apresenta como oportunidade ímpar de valorar e aplicar esses pilares da Universidade transformando vidas e gerando mudanças tanto fora quanto dentro da Universidade abrindo suas portas para um novo criar cultural. A metodologia de trabalho tem como diretrizes a construção coletiva e colaborativa em todo o processo de desenvolvimento, execução e avaliação do projeto. Toda a produção deste programa deve ativar processos de empoderamento e autonomia de grupos sociais ao mesmo tempo em que encoraja uma postura de pesquisa-ação pelo corpo universitário. Destacam-se, ademais, os seguintes eixos: 1) Cartografia Cultural das Ocupações Urbanas - Metodologia de pesquisa-ação para elaboração sistematizada de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos e participativos, localizem, no território das ocupações, as atividades culturais existentes. https://culturabh.crowdmap.com/. Pretende-se gerar análises sócio-territoriais complexas, capazes de apontar possíveis caminhos para o desenvolvimento comunitário nos quais a dinâmica de produção de cultura seja inclusiva e descentralizada. 2) Laboratório Itinerante - utilização de um veículo como base móvel para produção e desenvolvimento comunitário dos mecanismos de Cultura Comum - em cada uma das Ocupações Urbanas - Este eixo compreende, desde o desenvolvimento de um laboratório cultural itinerante móvel que percorrerá as ocupações urbanas com a realização de oficinas e atividades para projetar e organizar a construção cultural comunitária, bem como capacitações técnicas e fornecimento dos equipamentos básicos para a realização das atividades do projeto. Compreende também a realização de eventos produzidos de maneira colaborativa em cada uma das ocupações, com o intuito de estimular, compartilhar e articular iniciativas artísticas e culturais genuínas, silenciadas pela marginalização de tais comunidades. 3) Autogestão - Desenvolvimento de uma metodologia de autogestão do laboratorio móvel entre moradores; Eaboração de plano de manutenção do programa; articulação com rede ampla da cultura da RMBH. Oficinas dinâmicas sobre autogestão do espaço, desenvolvimento de projetos socio-culturais, comunicação e inclusão digital e capacitação para utilização dos equipamentos 4) Interconexão e produção em rede: Fortalecer a potência produtiva das ocupações por meio do desenvolvimento dessa rede pautados nas diretrizes da economia popular solidária e estimulando os recursos e destaques já presentes nas comunidade, difundindo assim cultura e informação. 5) Publicação acadêmica; publicações online; cartilhas comunitárias de utilização do laboratório cultural móvel e dos equipamentos com intuito de replicar o conhecimento desenvolvido no projeto. Nesse sentido, é imprescindível destacar o caráter colaborativo da construção metodológica, uma vez que toda a construção do método de atuação junto às comunidades e movimentos sociais foi desenvolvida em consonância com eles, fruto da experiência e da valorização dos diferentes saberes, percebendo, nesse formato, uma potencialização do processo de desenvolvimento e aprendizado mútuo. Salienta-se, sobretudo, que a construção metodológica, apesar de sua significativa carga de experiência, não se encontra rígida ou estanque, adaptando-se sempre às diferentes realidades e demandas por nós enfrentadas, dessa forma a avaliação do processo é realizada de forma constante, desde o início por meio do alinhamento de expectativas e planejamento, durante o processo por meio de dinâmicas, discussões pessoais e em grupo e no momento da conclusão no qual as experiências são sintetizadas e compartilhadas, de forma a registrar os avanços e desafios encarando diferentes perspectivas numa postura de constante troca e desenvolvimento Portanto, a avaliação será realizada por meio de relatórios semestrais a partir de entrevistas orais e depoimentos audiovisuais (fontes: formulário de avaliação realizado pelos alunos bolsistas com os agentes envolvidos + vídeo coletando depoimentos dos beneficiários), a serem comparados com as metas descritas no Plano de Ação, e com a situação identificada no marco zero do programa.<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum<br />
<br />
====Cartografias Izidora====<br />
====Ocupações Barreiro====<br />
<br />
==Cartografias Emergentes==<br />
<br />
====Cultura e Território====<br />
=====Cartografias da Cultura=====<br />
<br />
A pesquisa Cartografias Emergentes da Cultura realizada pelo grupo de pesquisa Indisciplinar da UFMG tem como objeto o estudo sistematizado da distribuição territorial das iniciativas culturais. Produz-se uma série de cartografias críticas, georreferenciadas e colaborativas que, por meio de processos acadêmicos participativos, localizem, no território da cidade, as atividades culturais existentes. Ao longo dos dois últimos anos gerou-se um panorama territorial complexo que nos auxilia na constituição de uma base de dados para análises sobre a relação entre a distribuição das iniciativas culturais no espaço urbano, os mecanismos utilizados para o seu fomento e as implicações deste quadro no cenário sócio-territorial da cidade. Buscou-se, para tanto, considerar os setores da cultura a partir de uma perspectiva ampla e assim, foram incluídas nas cartografias tanto atividades que ocorrem em equipamentos culturais, quanto atividades itinerantes e independentes, promovidas por micro produtores e grupos minoritários ligados aos movimentos sociais multitudinários na escala local. O mapeamento territorial destas ações culturais alternativas mostra-se fundamental para uma compreensão ampla da atividade cultural da cidade, que abarque a complexidade de suas dinâmicas e possibilite que estas ocorram de maneira sustentável, inclusiva e descentralizada, em toda a sua diversidade.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts<br />
Mapa territorializado Cultura BH: https://culturabh.crowdmap.com<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura<br />
<br />
=====Mapeando o comum=====<br />
No mundo atual, o conceito recorrente de commons discorre sobre a ideia de que a produção da riqueza e a vida social são fortemente dependentes de comunicação, de cooperação, de afeto e da criatividade coletiva. O “comum” seria, então, os meios de recursos compartilhados, gerados pela participação de muitos e múltiplos, que constituem o tecido produtivo essencial da metrópole do século 21. Ao fazer a conexão entre comum e produção, seria necessário pensar em economia política: poder, renda e conflitos.<br />
O comum pode ser definido por ser compartilhado por todos, sem tornar-se privado para qualquer ator individual ou instituição. Comum (ou bens comuns) inclui recursos naturais, espaços públicos urbanos, obras criativas e os conhecimentos que estão isentos de direitos autorais. Em Atenas, em Istambul ou no Rio de Janeiro, como em muitas cidades globais, as discussões em torno do bem comum têm sido relevantes, especialmente com a crescente pressão da privatização e do controle dos governos sobre os recursos compartilhados pela comunidade.<br />
As perguntas, então, seriam: pode o bem comum nos fornecer conceitos e táticas alternativas ao poder dominante, para uma sociedade mais democrática, tolerante e heterogênea, que permita maior participação e coletividade? É possível expandir as diferentes definições de comum (ou de bem comum)? Existem diferentes formas de compreender e de discutir o bem comum, através de várias práticas? Devido à tradição do privado e do público, da propriedade e do individualismo, os bens comuns ainda são difíceis de ver para os olhos de final do século 20.<br />
Propõe-se, portanto, uma busca pelo bem comum, uma pesquisa que toma a forma de um processo de mapeamento. Entende-se mapeamento, como proposto por Deleuze e Guattari, e como artistas e ativistas sociais têm vindo a utilizar durante a última década: como uma performance que pode tornar-se uma reflexão, uma obra de arte, uma ação social.<br />
Pode o comum ser mapeado? Qual é a riqueza comum da metrópole contemporânea e como ela pode ser localizada? Como o comum está sendo protegido das privatizações e das parcerias público-privadas do neoliberalismo? Que novas práticas de “fazer comum” surgiram no ciclo de lutas que começou em junho no Brasil, nas revoltas pelo passe livre? Quais são as vantagens e os riscos da produção desta cartografia em tempos de crise e de rebeliões?<br />
http://mappingthecommons.net/pt/mondo/<br />
Mapeando o Comum em Belo Horizonte<br />
http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/<br />
Mapeando o Comum em SP<br />
http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum<br />
<br />
====Lutas Territoriais====<br />
Este projeto pretende cruzar informações de topologia de rede com topografia territorial das lutas territoriais utilizando como base os dados das redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) e cruzando estes com os territórios em disputa. Para isto temos duas plataformas digitais sendo construídas paralelamente. Além da fanpage https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts, através da qual nós “curtimos” mais de 900 outas territoriais no Brasil para com isto gerarmos topologias (redes de contato) temos também um crowdmap identificando e caracterizando os seus território: https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Constituição de um conjunto de dispositivos tecnopolíticos para as lutas locais também faz parte deste projeto. Em 2015 criou-se uma nova frente articulada de movimentos sociais e universidades envolvendo as ocupações urbanas, movimentos sociais e organizações de apoio às ocupações como as Brigadas Populares da RMBH para envolvimento tanto em debates jurídicos para mesa de negociação com o Estado, quanto na produção de plataformas de comunicação em rede. Neste sentido de organizar as lutas foi criada a <br />
Fanpage: <br />
https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts,<br />
Mapa territorializado<br />
https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais<br />
<br />
=====Atlas das Insurgências Multitudinárias=====<br />
<br />
Num painel de 9,00 metros de comprimento foi construída a base da linha do tempo através de colagens de papéis quadriculados de variadas tramas, cores e tamanhos sugerindo, assim, um skyline. A linha que segue os anos feitos por desenho à mão em papel kraft foi marcada por fitas métricas. E por fim, as intervenções foram feitas por colagens de fotos, post-its, panfletos, cartazes, adesivos, recortes de revista, xérox, e desenho a mão. O mapeamento das insurgências e suas respectivas datas foi feito de maneira coletiva em documento aberto e a base principal de dados utilizada foi o Facebook, além de termos incorporadas as intervenções deixadas por visitantes através de post-its. Dessa forma, a linha esteve em construção durante todo o processo, ganhando maior visibilidade na imensa concentração de interferências, cores e marcas em 2013, com as jornadas de junho.<br />
<br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências<br />
Notícias: http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências<br />
Vídeo da montagem: https://www.youtube.com/watch?v=3NLsMsfhGdI<br />
<br />
====Operação Urbana====<br />
<br />
O oucbh.indisciplinar tem como objetivo reunir e publicar o que tem sido investigado e produzido sobre Operações Urbanas pelo grupo de Pesquisa Indisciplinar – EA/UFMG, parceiros e alunos. O grupo compreende que as Parcerias Público Privadas (PPPs) são dispositivos de expropriação do comum, característico do urbanismo neoliberal, e as Operações Urbanas sua face mais ativa nas atuais metrópoles biopolíticas. No Brasil, o instrumento das Operações Urbanas Consorciadas (OUC), viabilizadas através de PPPs, foi criado pelo Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/01) em 2001. Esse instrumento permite flexibilizações pontuais na legislação urbanística municipal e possibilitam o financiamento de intervenções públicas com capital privado. Na prática, as OUC são reguladas por leis e conselhos municipais, que estão sujeitos ao jogo de forças sociais, políticas e econômicas locais. Observa-se que as Operações têm viabilizado a conquista elitista da cidade, por meio de empreendimentos particulares realizados à custa de investimentos públicos e processos de gentrificação. Frente a isso, faz-se necessária uma leitura crítica sobre as OUCs, que considere não somente aspectos técnicos, como também interesses políticos, econômicos, culturais e sociais envolvidos (e excluídos) do processo.<br />
<br />
Blog: <ext>http://oucbh.indisciplinar.com</ext><br />
Fanpage: <ext>https://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts</ext><br />
Wiki: http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC<br />
<br />
=====Capitão Eduardo=====<br />
=====Isidoro/Izidora=====<br />
=====Nova BH/ACLO=====<br />
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====PBH Ativos====<br />
====Novo Plano Diretor====<br />
====Zona Cultural====<br />
<br />
==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
<br />
====Natureza Urbana====<br />
O Natureza Urbana é um projeto de pesquisa associado ao Programa Extensionista Ind.Lab - Laboratório Nômade do Comum que faz parte das ações do Grupo de Pesquisa Indisciplinar-UFMG.<br />
Em fevereiro de 2013, o grupo de Pesquisa Indisciplinar inicia sua participação efetiva na teia formada ao redor do movimento Fica Ficus. Desde então, muitas conexões com outros grupos e movimentos em defesa da qualidade de vida urbana aconteceram. Entre 2013 e 2015, com a intensificação dos movimentos multitudinários contra os processos de urbanização neoliberal no Brasil, constituiu-se uma rede de apoio mútuo compartilhando experiências ativistas e aos poucos, agregando movimentos sociais, culturais e ambientais, tanto da Região Metropolitana de Belo Horizonte quanto de outras regiões do país como o Parque Augusta de São Paulo ou o Ocupe Estelita de Recife. Em 2014 o grupo decidiu desenvolver uma coleção de posters/cartilhas que resumissem suas ações e uma delas foi o Natureza Urbana que resumia todo o processo realizado junto ao Fica Ficus até aquele momento.<br />
Como parte do processo cartográfico, a produção do conhecimento de todas as pesquisas extensionistas do grupo Indisciplinar têm como objetivo principal gerar tecnologia social. Neste sentido, toda a metodologia e os processos de investigação partem do encontro cotidiano entre universidade, movimentos sociais, culturais e ambientais envolvidos nas lutas territoriais e desdobram-se em múltiplos campos de ação compartilhados em rede: participação em reuniões, representações em Ministério Público, qualificação do debate para audiências públicas, produção de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado, TCCs, projetos de pesquisa e extensão, disciplinas que participam do cruzamento destes projetos com os movimentos, produção de artigos científicos, eventos e ocupações culturais. O grupo vem atuando diretamente no design, desenvolvimento e manutenção de wikis, blogs, fanpages, mapas georreferenciados, projetos gráficos, infográficos, fanzines, cartilhas, dentre outros. Assim, nos instrumentalizamos do potencial das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para discutir, numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento e autonomia de ações coletivas que enriquecem a vida urbana contrapondo processos de alienação cidadã. Deste modo, construímos tecnopolíticas por meio de processos de democratização que garantem a neutralidade das conexões dadas no sistema urbano. Percorrendo processos de politização das informações do urbano, que são de direito público, fomentamos questões e processos de agenciamento autônomos que emergem em práticas cotidianas, nos movimentos sociais e nas lutas pelo direito à cidade. Nossas ações buscam sempre criar, experimentar e aplicar processos que democratizem e sensibilizem a informação. Em processo constante de retroalimentação (feedback), a informação é coletada, distribuída e após um processo de politização coletiva retorna alimentando novos processos de idéias e ações coletivas. Esta metodologia sistêmica de trabalho sempre busca eleger práticas culturais de tecnopolíticas e urbanismo entre pares. A Rede Verde, uma teia de lutas pela preservação do ambiente natural em nossas cidades, é um movimento do qual fazemos parte num processo de copesquisa, ação de investigação engajada, ou seja, na qual não separamos teoria da prática. Este processo não dissocia sujeito de objeto e se faz de maneira aberta a mudanças de perspectiva, possuindo uma tendência política na qual a produção de conhecimento e o ativismo se sobrepõem.<br />
Site: http://naturezaurbana.indisciplinar.com<br />
Fanpage do projeto:<br />
https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts<br />
Mapa territorial georreferenciado Natureza Urbana:<br />
https://naturezaurbana.crowdmap.com/?hc_location=ufi<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana<br />
Rede Verde <br />
https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195?ref=br_rs<br />
<br />
=====Fica Ficus=====<br />
=====Parque Jardim América=====<br />
=====Parque das Ocupações=====<br />
<br />
====Vazios Urbanos====<br />
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=====EmBreveAqui=====<br />
O EmBreveAqui busca identificar vazios na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (lotes, terrenos, áreas residuais de infraestrutura urbana, imóveis desocupados, etc.) e ocupá-los com idéias. Esta base operacional se conecta com disciplinas de graduação para receber propostas e idéias que ocupem, não apenas com projetos arquitetônicos e paisagísticos, mas principalmente, com políticas públicas focadas em três áreas: agricultura urbana/natureza urbana; moradia/habitação de interesse social; lazer e cultura.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://embreveaqui.crowdmap.com<br />
Fanpage:<br />
https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts<br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Em_Breve_Aqui<br />
=====Vazios Urbanos=====<br />
<br />
Esse projeto de pesquisa tem como objetivo investigar – identificar, questionar e compreender – o conceito do Comum Urbano, tendo como objeto empírico os Vazios Urbanos na cidade de Belo Horizonte. Através de uma análise teórica crítica e também de um levantamento dos espaços e das experiências existentes, pretende-se reconhecer e compreender o potencial de Comunalidade desses vazios, ou seja, a potência que esses locais, em específico, possuem para transcender a oposição público – privado, escapar (ou resistir) ao controle e à mercantilização e se tornarem esferas do Comum, onde uma nova forma de produção e apropriação do espaço possa acontecer.<br />
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==DocPosDoc==<br />
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==Cartografia das Lutas Territoriais==<br />
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==Compartilhamento e Distribuição do Comum==<br />
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==rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais==<br />
Voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. A ideia tem sido produzir e sistematizar conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. Compreende-se que estas tecnologias conformam, atualmente, parte indissociável da experiência e da organização das metrópoles contemporâneas, promovendo a fusão da sua dimensão físico-territorial com a das redes digitais. Partindo de um contexto de urbanização crescente, que alcança até mesmo os recônditos rurais e selvagens, a expansão da tecnologia informacional e das condições de conectividade vem transformando a vivência destes territórios e se integrando às suas infraestruturas com intensidade sem precedentes. No entanto, não se observa uma incorporação correspondente desses mesmos recursos nos instrumentos de planejamento das cidades, sobretudo no que concerne ao fortalecimento do diálogo entre os seus habitantes e o poder público. Portanto, foram inauguradas uma série de atividades coletivas no sentido de investigar/produzir tecnologia social aplicada a políticas públicas urbanas nos mais diversos níveis: mobilidade, moradia, lazer, cultura, economia, agroecologia, etc. Propõe-se então que esta rede reforce o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e reaplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (p2p, entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Acredita-se que a ampla disseminação da informação produzida pelo é premissa fundamental para sua contribuição efetiva às práticas de desenvolvimento urbano sustentável no país. Acredita-se que é urgente aliar o que há de mais avançado na investigação em tecnologia da informação à pesquisa urbana em sua dimensão multidisciplinar – reunindo arquitetos, urbanistas, geógrafos, economistas, sociólogos, designers, biólogos etc. – em busca da criação de dispositivos tecnopolíticos para a atuação nas metrópoles.<br />
Relembrando que muitos movimentos insurgentes populares que ganharam visibilidade a partir de junho de 2013 no Brasil, atualmente articularam-se prioritariamente em torno de pautas urbanas sinalizando grande insatisfação com os mecanismos de participação e de representação disponíveis para abordar tais questões. A partir daí, começa a estruturação tanto do grupo de pesquisa Indisciplinar, quanto desta rede de tecnopolíticas apresentada anteriormente, reunindo pesquisadores e ativistas imbuídos de pensar propostas para uma sociedade mais plural e democrática, que associa núcleos de pesquisa e extensão das universidades a coletivos artísticos ou midialivristas e a movimentos sociais diversos. Este estágio pós-doutoral, participa deste processo de ampliação do debate tecnopolítico sobre as resistências urbanas aos processos neoliberalizantes e pretende amplia-la junto a diversos grupos de arquitetos, urbanistas, pesquisadores e ativistas, envolvendo coletivos de arquitetura ibero-americanos dentre outros. Seria bom ressaltar que o grupo Redes, Movimentos e Tecnopolítica espanhol que faz parte do IN3, coordenado por Castells e que conta com a participação do parceiro de pesquisa Javier Toret (http://tecnopolitica.net) será um grande aliado nesta investigação aqui proposta. <br />
Observa-se também que, a partir dessa produção tecnopolítica, pretende-se auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. <br />
Iniciativas como o Marco Civil da internet demonstram que o Brasil está na vanguarda das políticas públicas para as redes digitais, revelando uma necessidade de se formar grupos de investigação de excelência na área das tecnopolíticas e de ampliar seu alcance para a esfera do planejamento urbano envolvendo universidades, Estado e sociedade. <br />
Nesse sentido, identifica-se grande potencial nas iniciativas identificadas como urbanismo entre pares, arquitetura open source, cidade copyleft, ou wikitetura, dentre outros muitos grupos e coletivos que atuam neste sentido na Espanha. Baseadas na cultura de software aberto e do conhecimento livre, essas propostas tomam emprestado o vocabulário próprio ao universo informacional para aplicá-lo à produção colaborativa do espaço urbano. Marta Battistella (2013) reflete sobre o contraste entre o potencial globalizante e aparentemente desterritorializante da revolução informacional, e o caráter predominantemente local dessas plataformas digitais sociais, que almejam incentivar encontros e intervenções urbanas. A autora argumenta que, apesar desse avanço tecnológico apontar uma aparente tendência ao distanciamento do universo físico e da convivência face a face, torna-se possível presenciar o surgimento de uma série de iniciativas conectadas em rede que propõem, justamente, o resgate da experiência local do espaço. Acredita-se que ampliando esta rede e aprofundando a colaboração entre grupos e pesquisadores num contexto de debate tecnopolítico, esta proposta de estágio doutoral oferece um trabalho tanto de fôlego acadêmico quanto de pesquisa aprofundada sobre estes processos que estão em fase de constituição avançada na Espanha.<br />
Mesmo compreendendo que as realidades dos dois países (Brasil, Espanha) são totalmente diferentes e que as condições históricas, econômicas e sociais sejam díspares e singulares, acredita-se que há um processo global de neoliberalização que atua em todos os territórios do planeta, em alguns mais do que em outros, mas de alguma maneira, procedimentos e lógicas se repetem. Assim como se repetem também os discursos e as narrativas em campos distintos, como é o caso da Arquitetura e do Urbanismo oficiais e atrelados ao estado-mercado que vem ampliando o marketing sobre a importância de se pensar as cidades como empresas e as políticas urbanas a partir de modelos de negócios via Parcerias Público-Privadas. Neste sentido, temos a Espanha contendo um leque enorme de referências negativas e nocivas ao bem-estar-social, já que o país entrou em crise exatamente por seu alto nível de endividamento. Compreender o que se passa na Europa e dar visibilidade a estes processos neoliberais e às suas consequências em toda a sociedade faz parte dos objetivos e da justificativa desta proposta. Assim como, dar visibilidade a processos de resistência positiva que acontecem na Espanha por toda parte, também faz parte da estratégia deste investigação.<br />
Fanpage: https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts<br />
Wiki: http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal<br />
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==Urbanismo Biopolítico==<br />
A arquitetura e o urbanismo foram dispositivos importantes para o avanço do neoliberalismo na Espanha através da construção de grandes obras de infraestrutura, de projetos de parcerias público-privadas que trouxeram equipamentos culturais como a ponta da gentrificação de áreas estratégicas para o avanço do mercado imobiliário e, também, através do incentivo radical à aquisição da casa própria, causando um grande e profundo cenário de endividamento tanto do Estado quanto dos cidadãos. Para isso, utilizaremos uma vasta coleta de dados que serão sintetizados em diagramas, tabelas e infográficos. As informações coletadas também através de entrevistas e textos científicos (baseados em dados econômicos e sociais de institutos oficiais espanhóis) auxiliarão na demonstração de que esse percurso de avanço do Estado-capital sobre o território teve início nos anos 1980, com seu auge nos anos 1990, adotando uma lógica de expansão da urbanização na qual construir grandes obras de infraestrutura e ampliar as regiões metropolitanas, via projetos de parceria público-privada, eram fundamentais para o capitalismo rentista envolvendo bancos e empreiteiras. Para o Brasil, é importante demonstrar, tendo a Espanha como exemplo, como a conexão de grandes projetos urbanísticos e arquitetônicos se relacionam diretamente com o endividamento de um país, tanto do Estado quanto dos cidadãos, que são levados biopoliticamente a participar desse sistema neoliberal de produção do espaço.<br />
Esse eixo de investigação incluirá uma revisão bibliográfica englobando o surgimento do neoliberalismo (de maneira geral) ao final dos anos 1970 e início dos 1980, assim como sua expansão para o território metropolitano. Autores como David Harvey, Neil Smith, Michael Hardt, Antonio Negri e Maurizio Lazzarato serão de extrema importância na constituição de um arcabouço teórico que denominamos urbanismo neoliberal e sua consequente produção social e ontológica de espaço em tempos de capitalismo imaterial (ou pós-fordista). Acredita-se que esse processo de neoliberalização do urbanismo faz parte de uma lógica global de expansão capitalista que nos últimos anos chegou ao Brasil e ainda está em seu estágio inicial. O que justifica fortemente este trabalho é a importância de se realizar uma pesquisa que demonstre como esses processos de urbanização foram destrutivos para a economia da Espanha, assim como para o bem-estar social do cidadão, e não deve se repetir no Brasil, apesar de já iniciado.<br />
Mapa territorializado:<br />
https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com <br />
Wiki:<br />
http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico<br />
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===Urbanismo neo-liberal===<br />
===Resistências Biopotentes===</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Frentes_de_copesquisa_cartogr%C3%A1fica_indisciplinares&diff=1601Frentes de copesquisa cartográfica indisciplinares2016-04-25T16:45:55Z<p>Mariana Oliveira: Criou página com ' ===Artesanias do Comum=== Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativa...'</p>
<hr />
<div><br />
===Artesanias do Comum===<br />
Artesanias do Comum possui ações que trabalham processos artesanais, acreditando que a autogestão dos espaços e de diversas ações colaborativas podem ser desenvolvidas dentro de uma lógica tática de confecção dos próprios utilitários, mobiliário, e arquitetura. A ênfase nas artesanias também pressupões o uso de materiais recicláveis e reutilizados e a produção coletiva dos espaços e pretende-se construir mobiliário e coleções de produtos artesanais para serem comercializados dentro dos preceitos da economia solidária.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena e Co-coordenação da Professora Dra. Marcela Silviano Brandão.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/artesaniasdocomum?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Artesanias_do_comum]]<br />
<br />
====Cartografias Izidora====<br />
====Ocupações Barreiro====<br />
<br />
===Cartografias Emergentes===<br />
O projeto procura investigar a neoliberalização da política urbana em curso em Belo Horizonte através da produção de cartografias colaborativas por meio da construção de uma rede de protagonismo comunitário e cidadão utilizando processos participativos de construção de mapas e cartografias através de oficinas e workshops. Estes pretendem revelar espacialmente fenômenos urbanos socialmente segregadores, característica esta muito forte nas cidades contemporâneas e, neste caso, RMBH está totalmente inserido neste processo excludente. As ações são registradas on-line, através de plataformas de mapeamento georreferenciado e blog. Toda a atividade tem como produto peças gráficas, como diagramas e cartografias desenvolvidas a partir de dados coletados e em colaboração com as comunidades locais envolvidas. Este projeto procura, portanto, além de construir conhecimento coletivamente através do método da copesquisa cartográfica, investigar as políticas urbanas neoliberais em processo na cidade a partir de uma avaliação crítica das experiências de aplicação.<br />
Coordenação: Professora Dra. Natacha Rena. <br />
<br />
====Cultura e Território====<br />
=====Cartografias da Cultura=====<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/mapaculturabh?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://culturabh.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Cartografias_da_cultura]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=]]<br />
<br />
=====Mapeando o comum=====<br />
<br />
Este projeto visa promover encontros, debates, reflexão, exposição e produção de obras artísticas, tendo como ponto de confluência o embate com o termo Multidão. Teve início no projeto Multitude que foi um acontecimento de arte contemporânea formado por encontros, debates, exposição, performances, apresentações cênicas e produção crítica, tendo como ponto de confluência o embate com o termo multidão. Partimos da observação de que nos últimos anos vêm surgindo uma série de obras e projetos que se relacionam com a ideia de multidão em vários aspectos, de forma mais conceitual ou como reflexo de um contexto específico. O projeto reuniu algumas dessas obras artísticas em torno de um recorte temático, pautado pela discussão do termo nos campos filosóficos, sociológicos e políticos, propondo incorporar práticas multitudinárias para a condução dos eventos, em uma abordagem tanto de forma quanto de conteúdo. Dentro deste projeto, iniciamos um trabalho com outro projeto internacional denominado Mapping the commons ou Mapeando o comum, realizando workshops mapeando o comum nas cidades de Belo Horizonte e São Paulo. Ele faz parte de uma série de projetos que compõem as ações do Grupo de Pesquisa INDISCIPLINAR.<br />
Integrantes: Natacha Silva Araújo Rena – Coordenador / BERQUÓ, Paula Bruzzi – Integrante.<br />
<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Mapeando_o_comum]]<br />
<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/mondo/ Mapping The Commons.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/belo-horizonte/ Mapeando o Comum em Belo Horizonte.]<br />
*[http://mappingthecommons.net/pt/sao-paulo/ Mapeando o Comum em SP.]<br />
<br />
====Lutas Territoriais====<br />
<br />
Projeto do Indisciplinar em parceria com o Labic Ufes da UFES coordenado pelos professores Fábio Malini e Fábio Gouveia e também em parceria com o Medialab Ufrj coordenado pela Professora Fernanda Bruno e com participação de Pablo De Soto. Vamos mapear as lutas territoriais no Brasil e em toda América Latina para criarmos as topologias de rede ao mesmo tempo que georreferenciamos num crowdmap a sua localização. Então, vamos ter uma ideia de como as lutas se comunicam, curtem umas às outras, para, em processo de cartografia copesquisante, podermos agir auxiliando na criação de redes de lutas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Lutas-Territoriais/1565948407010284?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://cartografiadaslutasterritoriais.crowdmap.com/]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Lutas_territoriais]]<br />
<br />
=====Atlas das Insurgências Multitudinárias=====<br />
<br />
O Atlas das Insurgências Multitudinárias foi parte do evento Cartografias do Comum, em parceria com o Espaço do Conhecimento da UFMG. No atlas, cartografou-se as insurgências multitudinárias em BH no tempo que vai de 2007 a 2014: a resistência da multidão ao Estado-capital com surgimento de movimentos socioculturais, ocupações, marchas, carnavais, assembléias populares.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/?s=atlas+das+insurgências]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Atlas_das_insurgências]]<br />
<br />
====Operação Urbana====<br />
<br />
O Indisciplinar vem desenvolvendo uma ampla investigação sobre o tema e monitorando diversos processos de OUCs, principalmente a que pretende ser realizada em 7% do território municipal e que já teve o nome de Operação Urbana Consorciada Nova BH e agora tem o nome Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos Leste Oeste. Os modos de copesquisar esta operação incluem além do acompanhamento sistemático das ações da Prefeitura, também artigos científicos, encontros periódicos com o Ministério Público, chamadas para Audiências Públicas e representações (denúncias) de improbidade administrativa e afins, assim como alimenta também um blog de observação de todo o processo numa ação tecnopolítica disponibilizando informações importantes para toda a sociedade, incluindo atuação forte nas redes sociais.<br />
<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=ttps://www.facebook.com/pages/OUC-ACLO-_-Nova-Bh/1587393064840548?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=OUC]]<br />
<br />
=====Capitão Eduardo=====<br />
=====Isidoro/Izidora=====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=834]]<br />
=====Nova BH/ACLO=====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=998]]<br />
<br />
====PBH Ativos====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://oucbh.indisciplinar.com/?page_id=1214]]<br />
====Novo Plano Diretor====<br />
====Zona Cultural====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/zona-cultural]]<br />
<br />
===Compartilhamento e Distribuição do Comum===<br />
O compartilhamento de espaços urbanos (praças, ruas, parques, rios, nascentes, etc.), objetos (coisas, ferramentas e infraestrutura) e práticas cotidianas, entendido aqui como recursos urbanos, tem se mostrado uma alternativa necessária para instrumentalizar o planejamento urbano contemporâneo. Como consequência, imaginamos que o compartilhamento destes recursos poderia indiretamente promover uma redução do consumo, trazendo resultados positivos num equilíbrio entre demanda e consumo, conquistando sistematicamente um equilíbrio social e econômico. Grandes empresas de tecnologias de conexão como a CISCO, Siemens, IBM, etc. juntamente com a governança pública tem desenvolvido e implementado soluções eficientes e notáveis aplicadas à arquitetura e ao urbanismo. Já podemos enumerar uma série de experiências práticas e soluções já implementadas e em funcionamento em algumas cidades que tem sugerido uma nova prática de planejamento e gestão urbanos. Esta nova prática sugere uma tendência a se pensar a cidade como uma espécie de arquitetura da arquitetura, uma solução a nível de metadesign que agencia indivíduos e coisas: edifícios, infraestrutura pública, sistemas de transporte, informação, conhecimento, cultura, saberes populares, consumo, etc. conectando-os aos indivíduos numa relação sistêmica e dinâmica própria do ambiente urbano vivo. Este agenciamento é a base de uma infraestrutura leve que faz a distribuição dos recursos. Sem infraestrutura e política de distribuição de recursos, não há otimização ou até mesmo uso do que é ou pode ser compartilhado. Ao identificar esta tendência de atuação prática de grandes empresas que convergem seu conhecimento e se dispõe à apresentar “soluções para as cidades” , pretendemos nesta pesquisa nos inserir criticamente e ativamente nesta prática. Do ponto de vista polítco, percebe-se que as iniciativas empresariais, indentificadas, mesmo quando vinculadas ao poder público, visam à reprodução de bens privados e a otimização de recursos em prol do aumento de lucros. Ainda que com motivações ecosustentáveis em pano de fundo, a privatização de bens comuns tal como apontado por Hardt & Negri (2009) é intensificada pelas tecnologias de conexão e revestidas de euforia tecnológica apresentadas como única saída sustentável para o futuro do planeta. Percebe-se claramente que a privatização de bens comuns é potencializada neste processo francamente reconhecido como inovador pela sociedade e assimilado sem uma postura crítica e política cidadã. Portanto, esta pesquisa assume, entende criticamente e se instrumentaliza ativamente do potencial das tecnologias de conexão para discutir numa abordagem prática e cotidiana, técnicas, metodologias e políticas de empoderamento de práticas comunitárias, coletivas e cidadãs que livremente criam o bem comum contrapondo os recorrentes processos de privatização do comum.<br />
Coordenação: Professor Dr. Marcelo Maia.<br />
<br />
====Natureza Urbana====<br />
[[Arquivo:blogindisciplinar.png | 50px | link=http://naturezaurbana.indisciplinar.com]]<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=http://naturezaurbana.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
[[Arquivo:Jornal.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Natureza_Urbana]]<br />
<br />
[[Arquivo:Jornal_natureza_urbana.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Natureza-Urbana/1499953156920901?fref=ts]] [[Arquivo:redeverdelogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/RedeVerde/1536646969929195]] <br />
<br />
=====Fica Ficus=====<br />
[[Arquivo:ficaficuslogo.jpg | 120px | link=https://www.facebook.com/ficaficus]]<br />
<br />
=====Parque Jardim América=====<br />
[[Arquivo:Jardim america.png | 120px | link=https://www.facebook.com/pages/Parque-Jardim-America/1530980260499044?fref=nf]] <br />
=====Parque das Ocupações=====<br />
<br />
====Vazios Urbanos====<br />
<br />
=====EmBreveAqui=====<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/embreveaqui?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://embreveaqui.crowdmap.com]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://embreveaqui.indisciplinar.com]]<br />
=====Vazios Urbanos=====<br />
[[Arquivo:Blogindisciplinar.png | 50px | link=http://blog.indisciplinar.com/vazios-urbanos-espacos-comuns/]]<br />
<br />
===DocPosDoc===<br />
<br />
===Cartografia das Lutas Territoriais===<br />
<br />
===Compartilhamento e Distribuição do Comum===<br />
<br />
===rede TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais===<br />
O INCT-TECNOPOLÍTICAS: Territórios Urbanos e Redes Digitais – pretende constituir uma rede de pesquisa de alto impacto científico e social voltada a investigar a aplicação das tecnologias digitais de comunicação aos processos de produção do espaço urbano. Pretende- se produzir conhecimento e explorar tecnologias que promovam a interseção entre as redes digitais e as dinâmicas espaciais urbanas. O TECNOPOLÍTICAS propõe o desenvolvimento colaborativo de tecnologia social aberta e re- aplicável, baseando-se em iniciativas como o movimento open source (software livre) ou peer to peer (entre pares) que promovem o livre compartilhamento de conhecimento a partir de novos modelos de licenciamento de conteúdo. Pretende- se, a partir dessa produção, auxiliar não somente as comunidades e os grupos organizados da sociedade civil, mas também o Estado, na constituição de plataformas colaborativas que dêem suporte a processos de participação mais eficazes. Acredita-se que a fundação do INCT TECNOPOLÍTICAS, que reúne os principais grupos de pesquisa da área no cenário nacional, venha resultar em um avanço sem precedentes na produção de conhecimento – tanto de natureza acadêmica, quanto de tecnologia social – e na formação de pesquisadores que atuam de maneira transdisciplinar, constituindo um centro de excelência na investigação das conexões entre as redes digitais e urbanas.<br />
<br />
[[Arquivo:facebook.png | 50px | link=https://www.facebook.com/tecnopoliticasVAC2015?fref=ts]] <br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.tecnopoliticas.com/index.php?title=Página_principal]]<br />
<br />
===Urbanismo Biopolítico===<br />
[[Arquivo:crowdmapicon.png | 50px | link=https://urbanismobiopolitico.crowdmap.com ]]<br />
[[Arquivo:logowikipedia.png | 50px | link=http://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Urbanismo_Biopol%C3%ADtico]]<br />
<br />
====Urbanismo neo-liberal====<br />
====Resistências Biopotentes====</div>Mariana Oliveirahttp://wiki.indisciplinar.com/index.php?title=Produtos_do_INDlab&diff=1600Produtos do INDlab2016-04-25T16:44:55Z<p>Mariana Oliveira: /* Legenda de produtos do IND.lab */</p>
<hr />
<div><gallery widths=90px heights=90px mode="nolines"><br />
File:blogindisciplinar.png | Blog. Geralmente cada projeto possui um Blog específico onde são publicados relatos, notícias e pequenos artigos. <br />
File:facebook.png | Cada projeto ou ação possui uma Fanpage que compartilha textos, idéias e notícias fresquinhas.<br />
File:crowdmapicon.png | O mapeamento é uma das principais metodologias de ensino, extensão e pesquisa do Grupo. Cada projeto ou ação possui uma plataforma de mapeamento.<br />
File:logowikipedia.png | A Wiki é uma ferramenta democrática e livre para gerar e distribuir o conhecimento.<br />
File:Jornal.png | Os projetos ou ações podem resultar em publicações de jornais, livros e revistas. <br />
File:Bambusericon.png | Aqui sempre disponibilizamos o streaming de algum evento, ação ou insurgência. Todos os pesquisadores e colaboradores do Indisciplinar num ato tecnopolítico compartilham e distribuem suas experiências nas ruas, nos eventos, na universidade, etc. no exato momento em que ela ocorre. <br />
File:youtubeicon.png| Aqui publicamos alguns vídeos. <br />
</gallery></div>Mariana Oliveira